PERDA DE PESSOAS AMADAS
Atualizado dia 7/22/2010 9:27:37 PM em Espiritualidadepor Sandra Cecília F.de Oliveira
Meses depois, perdi a minha mãe repentinamente por conta de um derrame cerebral. Não houve tempo para despedidas. Estava indo para um baile quando passou mal dentro do carro. Era uma mulher muito bonita e alegre.
Algum tempo depois, perdi o pai dos meus filhos. Morreu repentinamente de broncopneumonia. Quando cheguei no velório, vi meu filho mais velho. Fazia algum tempo que a gente não se falava. Ele chorava demais e, foi naquele momento, que nos reconciliamos.
Fiquei algum tempo rezando pelo espírito do meu ex-marido. Cumprimentei algumas pessoas da família e fomos embora. Antes de sair assinei o livro de presença. Nesse momento, senti um forte arrepio e uma sensação de dejavú. Como se já tivesse vivido aquela cena antes. E me lembrei do sonho premonitório que me impressionou demais. E me lembrei da frase que afirmei durante o sonho:
- “Perdi as duas pessoas que mais amei nesse mundo!”.
Quando dormimos nosso espírito se liberta da matéria e pode volitar para outra dimensão. A noção de tempo, de espaço é totalmente diferente da vida na Terra. E, por esse motivo, nosso espírito pode ter acesso a acontecimentos futuros.
Sempre tive receio de perder minha mãe e o pai dos meus filhos. Mas a tragédia imaginada é bem mais leve do que a vida real. Os mentores siderais nos ajudam a amenizar o sofrimento. Eu sei que não perdi minha mãe e tive provas disso. Meu ex-marido, pai dos meus três rapazes, prossegue em sua jornada evolutiva em outro plano.
A saudade permanece mas é amenizada pela aceitação do desencarne. A aceitação promove o equilíbrio emocional e espiritual. Facilita a adaptação das pessoas queridas em outra dimensão. No entanto, reprimir o sofrimento é diferente da resignação. Admitir a dor é um processo natural de quem sofreu a perda de um ente querido. Não perdemos ninguém. Eles apenas viajaram para outra dimensão. Continuam entre nós e sentem nosso carinho e nossas preces. Alguns demoram um pouco para aceitar o desencarne. Outros ainda acham que estão na carne e voltam para suas casas. Tentam falar com os parentes e não são ouvidos.
Vivemos no mundo como se o corpo fosse eterno. Negamos a derradeira viagem. Achamos que viver a espiritualidade é apenas frequentar o templo, o culto, à missa ou uma sessão espírita. Viver a espiritualidade é aprimorar as qualidades no dia-a-dia. Viver no mundo mas sem se envolver tanto nele. Admitir que, mais cedo ou mais tarde todos retornaremos à pátria espiritual. O amor une as pessoas para sempre. Deus tem o consolo adequado para cada pessoa. Seja através de uma mensagem psicografada, um sonho que pode ser desdobramento espiritual ou uma intuição. Cada um está na religião mais adequada ao seu processo evolutivo. Difícil é passar por esse transe achando que "morreu acabou". Deve ser uma dor difícil de descrever.
Estamos aqui para cumprirmos uma missão. Tarefa cumprida; momento de retorno ao mundo espiritual. Seja pobre, rico, famoso, anônimo, jovem, velho ou um bebê. Não há como escapar dessa realidade.
Se você perdeu alguém da família recentemente e está lendo esse texto confie! O plano espiritual é a verdadeiro lar e ele ficará muito bem!
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Texto revisado
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