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Perguntas que devemos nos fazer, com humildade em nosso coração

Atualizado dia 07/05/2011 12:53:14 em Espiritualidade
por Teresa Cristina Pascotto


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As perguntas contêm a resposta, portanto, devemos apenas fazê-las, "sem a intenção" de obtermos as respostas imediatamente e da forma como nosso Ego deseja. Com isto, naturalmente, as respostas virão a nós quando menos esperarmos e da forma menos provável possível, pois virão de nosso coração. Perguntas nestas condições e deste gênero abrem um canal interno,  fazendo com que nossa consciência possa ser deslocada do Ego ao centro de nosso coração,  levando-nos a acessar nossa sabedoria e discernimento internos.

Temos grandes conflitos entre nossos sentimentos de inferioridade x sentimentos de superioridade, o que faz com que criemos condições externas, interagindo de forma destrutiva com o mundo, ora nos fazendo de vitimas ora de algozes cruéis. Por conta disto, é preciso que deixemos de lado o medo de nos confrontarmos com nossa realidade interna, destrutiva e negativa, e partamos para uma busca humilde e corajosa para que possamos encontrar todas as nossas verdades, independentemente do que isto possa significar. Vamos às perguntas.

Por que, por mais que eu tenha conhecimento da realidade acerca da minha dinâmica com o mundo, a qual foi determinada pelas imposições que recebi desde meu nascimento e pelas minhas crenças limitantes, que já trouxe comigo para esta encarnação, ainda assim, não consigo me libertar dessas amarras e vínculos? Que vantagens meu ego acredita ter com isso?

Por que, mesmo sabendo que fui aprisionado e me deixei aprisionar aos paradigmas que me foram impostos, e mesmo hoje, com a consciência que tenho e com o resgate que já fiz de meus próprios princípios, valores e sabedoria interna, que diferem de muito do que me foi dito, ensinado ou imposto como verdade absoluta, ainda assim não consigo me desvencilhar desses paradigmas e crenças? Por que me deixo confundir ou limitar por convicções e idéias alheias?

Por que me deixo envolver e influenciar por energias externas, de mentes persuasivas que querem me fazer acreditar em conceitos estreitos que são adequados a elas, na tentativa de me manterem no estado de limitações que é adequado a elas, porque não conseguem suportar o desconforto que lhes traz a percepção de que sou diferente, que tenho valores diferentes e de que tenho coragem de me expandir e ir além de minhas próprias limitações e do que me foi imposto, e de que tenho coragem de viver experiências que me levam a promover mudanças internas e externas, que elas ainda não conseguem fazer? O que ganho com isso? O que acho que vou perder ou o que poderá acontecer de tão ruim, se eu me desvencilhar totalmente dos vínculos e dos velhos paradigmas que me foram oferecidos/impostos desde a infância e aos quais ainda me mantenho aprisionada?

Por que me deixo intimidar por pessoas que "ameaçam me rejeitar" caso que eu não faça ou não seja da forma que é bom para elas? Por que entro em seus jogos, dentro de suas necessidades de superioridade a todos ou de fazerem valer suas "verdades", e me inferiorizo e me limito, na tentativa de "apagar ou diminuir minha luz interna", com todo o meu discernimento e sabedoria, só para que elas não se sintam inferiores, para que me aceitem e gostem de mim?

Por que tenho que ser ou fazer aquilo que os outros esperam de mim, me deixando envolver por energias aparentemente amistosas e dóceis, quando, na verdade, se enxergando a dinâmica energética oculta entre nós, a realidade é que estão manifestando energias agressivas e autoritárias, para fazerem valer suas condições e necessidades? O que meu ego ganha me fazendo abrir mão de meu poder pessoal, se me sinto tão incomodado e tão atormentado ou entorpecido diante de pessoas com esse perfil?

Por que me deixo iludir e apequenar por pessoas que mostram ter grande conhecimento das "verdades superiores", que possuem grande sabedoria e conhecimento adquiridos em processos de expansão de consciência e estudos conscienciais e espirituais, que são despertas em sua consciência, quando, na verdade, são pessoas limitadas e embotadas, justamente porque se encerram em suas "verdades", tendo-as como únicas e não estão abertas às novas verdades?

Por que me deixo atormentar e confundir por pessoas que tem fortes convicções (contrárias ou não às minhas) e necessidades de me imporem suas idéias, mas que não mostram essa necessidade de domínio claramente e me seduzem fazendo com que eu acredite que estão apenas expondo suas idéias de forma aparentemente despretensiosa, quando na verdade, em sua energia, estão fazendo com que eu saia de meu poder pessoal e aceite e aprecie tudo o que ela disser ou fizer? Ou, ao contrário, por que luto contra esse tipo de pessoa, na intenção de me defender e me proteger de seus intentos em me persuadir, mas não mostro nem percebo essa luta, agindo como se eu fosse um ser cordato? Ou, ainda, por que luto ferozmente contra esse tipo de pessoa, na intenção de me proteger, mas interagindo com ela como seu eu fosse dócil e cordato, quando na verdade, estou adorando reverter o jogo, fazendo com que a pessoa se sinta perdida e confusa enquanto conversa comigo, fazendo com que ela desmorone em suas convicções, diante de meus olhos, enquanto continuo com a aparência suave, de quem está apenas interagindo em uma "agradável conversa"? Por que, neste último caso, preciso destruir a pessoa, para me sentir menos diminuído ou até mesmo superior?

Por que não sou capaz apenas de ouvir o que o outro tem a dizer, sem me deixar persuadir e destruir por suas autoritárias imposições de suas "verdades"; ou sem lutar contra ele para me defender; ou, ainda, sem lutar para "matar"? Por que tenho essas necessidades, que variam de acordo com o meu momento interno e com a pessoa com a qual interajo?

Por que atraio pessoas, que tentam se sobrepor a mim, que a princípio mostram que me apreciam e aceitam e se mostram atenciosas e despretensiosas, mas que em sua real intenção estão tentando me levar a uma condição de inferioridade a elas, para resgatarem um pouco de sua pseudo superioridade, por medo de meu poder e presença?

Como devo fazer para mudar essa interação com o mundo, onde oscilo entre um ser que se acha superior e que destrói de forma dissimulada e um ser que se acha inferior e que se deixa destruir? Como devo fazer para descobrir as verdadeiras necessidades de meu Ego, para que eu consiga mudar minha realidade interna, passando a agir a partir de meu coração? O que devo fazer para ter a humildade e coragem necessárias, para receber e aceitar as respostas a estas perguntas e passar a viver a partir da realidade de meu coração? O que devo fazer para aceitar todas as verdades e encontrar o equilíbrio dentro de tudo o que eu vier a descobrir?

Este é apenas um modelo, dentro de um determinado contexto,  espero que criem suas próprias perguntas dentro de cada contexto de suas vidas e que estejam atentos para reconhecerem as respostas quando elas chegarem e abertos para recebê-las e utilizá-las adequadamente, pois com certeza as respostas virão. Mas a grande sabedoria está em saber o que fazer com elas...

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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