Qual é minha crença sobre prosperidade?
Atualizado dia 04/04/2010 13:51:39 em Espiritualidadepor Ingrid Monica Friedrich
Porém, se tentarmos plasmá-los a partir da memória, não conseguiremos ir além da imagem, odor, sabor e tato que temos arquivado das mesmas, mas nunca conseguiremos fazer um chá com elas.
Como vivemos em um mundo caótico, de emoções oscilando entre aquisição e perdas, entre coragem e medos, numa constante ansiedade do que virá ocorrer em nossa vida, de culpa pelo que fizemos ou deixamos de realizar.
Temos a dádiva de que os dramas criados pela nossa imaginação sem freios, das estórias baseadas em frases que tem como essência - E se (der errado), eu deveria (ter agido assim ou assado), também não darem origem a um chá amargo e indigesto agindo sobre nossa vida.
Este é nosso aprendizado neste planeta, iniciarmos a organizar nossos pensamentos, transformando emoções oscilantes em sentimentos calmos, olhar os fatos de nossa vida, assim como são, sem preenchê-los de explicações que no fundo perderam o senso de realidade e se tornam dramalhões emocionais.
Aprenderemos a olhar apenas aos fatos sem desviar o olhar ao que os outros vivem em sua própria história, usando nosso julgamento para lhes criar dramas, como uma forma de fuga de nosso próprio caos interno.
Se considerarmos que possuímos em nossa composição, planos energéticos mais sutis, plano energético chamado de astral, mental, onde cada pensamento imediatamente gera um fato real, e percebermos que a repetição dos mesmos vai criando uma energia mais densa, assumindo uma forma, e que a cada reforço vai se materializando, gerando uma estrutura auto-organizadora, que, então, adquire um tipo de vida, inicialmente comparável a uma ameba, lavras astrais até evoluir a uma consciência pseudo-autônoma.
Imaginemos se as crenças limitantes e negativas que nos foram ensinadas em crianças, e que validamos, fossem transformadas em realidade. Frases do tipo:
- Não tenho mérito para ser feliz, prospero pleno. (Princípio da causa-efeito);
- Prosperidade é fruto de muita luta. (Sem sofrimento não pode haver prosperidade);
- Só o trabalho árduo pode gerar prosperidade. (Criatividade e outras atividades que geram prazer não podem ser consideradas trabalho que gere frutos?).
Não desejamos que estas crenças se realizem quando usamos o raciocínio lógico, mas elas foram e ainda são inconscientemente alimentadas, de tal forma que elas criaram vida própria, com um instinto de sobrevivência. Tornaram-se leis que nosso instinto de defesa e de sobrevivência tem como verdades absolutas, enquanto não lhe informarmos que elas perderam validade.
Para sabermos se temos destas crenças bloqueando nossa vida basta observar como esta nossa vida, o quanto ela é abundante de tudo que é bom, nós da o melhor, é geradora de prazeres, felicidade, plenitude e realizações?
Temos a dádiva que aquilo que plasmamos no mundo mental não se torne em realidade imediata, mas nos permite perceber ao longo do tempo, de reforços, o quanto pensamentos moldam nossa realidade.
Cabe a nós mudarmos nossa forma de encarar a vida, com persistência mudar nosso modo de pensar, evitando "criar" futuros negativos e dissonantes com o que realmente desejamos.
Se eu desejo for prospero tenho que ressignificar as crenças de que não tenho méritos para ser feliz, pois sou imperfeito, erro muito, e o pior, que se for prospero não saberei como me comportar e acabarei errando e sofrendo por ter abundancia.
Preciso aprender a confiar em mim mesmo, que como um Ser em evolução constante, posso sim falhar, desde que esteja aprendendo o como não é funcional, para na próxima vez estar mais próximo do modo correto de agir, abolindo de nós o sentimento de culpa.
Que se estou evoluindo, não sou ainda um Ser pronto, e perfeito, e, portanto não posso exigir de mim a perfeição e devo sim me amar pelo que sou repleto de virtudes (e não defeitos) que ainda não encontrei o modo de expressa-los da forma mais adequada. Assim como ter medo ou coragem, pode ser saudável, na medida em que nós garante a sobrevivência, em excesso pode ser limitador e prejudicial.
Que sou capaz de usar bem toda a prosperidade que o mundo me enviar.
E vou começar a fazer isto hoje mesmo, pois se observar que a Grande Mãe Gaia e o Grande Espírito me cederam por empréstimo, um corpo físico e funcional em sua forma, perante o objetivo do meu aprendizado evolutivo, plasmou todo um conjunto de almas, consciências e para compartilhar e me auxiliar neste caminho, a bela Natureza, emoldurando minha existência, e então sou prospero, feliz, pleno pela própria criação.
Basta apenas mudar o foco de meu olhar de um mudo pequeno, caótico, limitante de meus dramas pessoais e passageiros, e me reconectar com a plenitude do Todo que é Tudo, e me perceber não mais como vitima da criação alheia, mas como co-criador da minha realidade.
Que eu aprenda a gerar, na realidade terrena, pensamentos libertadores, positivos, que eu aprenda a penetrar no fluxo evolutivo do Universo, aqui e agora, para que quando liberto da materialidade, nos mundos sutis, possa plasmar para mim a beleza, a suavidade de um ambiente em paz, e harmonia. Pois se no mundo mental plasmarmos e reforçarmos isto, ele vira a se concretrizar na matéria, e vice-versa.
Que possamos hoje começar a transformar nossa realidade do aspecto umbralino e cinzento formado pelas nossas emoções densas, em uma bela natureza, colorida e vivaz, reflexo no espelho, de nossa essência, plena de Luz, vida motivadora, sonhos realizadores com atitudes positivas para executá-los.
Texto revisado
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Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |