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Quem o casal ama?

Atualizado dia 6/10/2010 2:31:57 PM em Espiritualidade
por Nathalie Favaron


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Em sintonia com a energia de amor destes últimos dias, resolvi trazer ao conhecimento de todos uma parte de um texto escrito por um renomado terapeuta alemão, Jacob Shneider, que em conjunto com sua esposa Siegliende Schneider trabalham com Constelações Familiares.

Tive a honra de aprender pessoalmente com eles parte de meu conhecimento sobre o trabalho sistêmico e em conjunto com minha experiência no atendimento diário de homens e mulheres, compartilho das idéias abaixo apresentadas.

A procura sobre soluções para as questões de relacionamentos são muito freqüentes e as origens dos desequilíbrios muitas vezes estão relacionadas com questões que ambos trazem de suas famílias de origem.

Aqueles que não estão livres de suas questões como filhos, não estão liberados para serem um casal. Temos, portanto, que retornar às raízes para crescermos fortes e compartilharmos histórias e sonhos ao lado de outra pessoa.

Convido a todos a ouvirem uma nova entrevista minha sobre Casais com exemplos de atendimentos e os vínculos sistêmicos que unem ou separam o amor entre todos (no fim do artigo).

Escolham entre ler o texto, ouvir a entrevista ou os dois.
“As constelações familiares também funcionam sempre como terapia de casal. Juntamente com os processos entre pais e filhos, a relação entre o homem e a mulher é o coração da Psicoterapia.
É bem verdade que, nos chamados “movimentos da alma”, nosso horizonte se estendeu para além da constelação familiar, abrangendo nossa inserção em contextos existenciais mais amplos: a relação entre vivos e mortos e entre agressores e vítimas, a guerra, conflitos de nacionalidades e religiões. Não obstante, as constelações voltam sempre a afetar em seus efeitos a relação conjugal e as relações familiares.

O sucesso do amor entre o homem e a mulher talvez seja o nosso anseio mais profundo, e o fracasso desse amor faz parte de nossos medos e sofrimentos mais profundos. Surpreende-me sempre constatar que a pressão pelo sucesso das constelações nos grupos para casais é muito maior do que nos seminários para pessoas doentes, onde freqüentemente se trata de vida e de morte.

No aconselhamento de casais percebe-se também, de modo especial, uma alta expectativa dirigida ao terapeuta ou ao aconselhador. Pois se trata de decisões sobre o prosseguimento da vida em comum e das conseqüências que acarretam para os parceiros, os filhos e as bases materiais da vida. Trata-se também das mágoas e dos medos associados ao amor, onde somos ainda mais vulneráveis do que no tocante à nossa integridade física.

Conflitos de casal assumem freqüentemente a forma de um desacordo em decisões relevantes, onde cada um procura mudar o outro para que se ajuste a sua experiência de vida, a seus desejos e convicções. Como, apesar de intensos esforços, não lhe bastou para isso a força de sua persuasão, ele transmite ao terapeuta, de forma aberta ou velada, o seu real desejo: “Convença-o você, eu não consigo”. Mormente no atendimento individual, quando apenas um dos parceiros procura conselho, transparece este apelo: “Meu parceiro não me dá o que preciso, não me dá atenção, não está disponível para mim. Por favor, dê-me atenção, esteja disponível para mim, seja para mim uma pessoa familiar e confiável”. Assim, o terapeuta é solicitado a preencher uma lacuna para a satisfação das necessidades infantis ou conjugais do cliente.

Ele entra em sintonia com a alma ou com o campo de relacionamento do casal. Acompanha a vibração do sistema do relacionamento, através da constelação ou de outro método que lhe permita ver e entrar em contato. E faz com que se manifeste, através daquilo que se mostra, algo que seja importante para o casal e o faça avançar.

Terapeutas não são mecânicos, juizes, correligionários, pais ou familiares. Um aconselhamento de casal não tem por função modificar a personalidade dos parceiros. Ele permanece sempre incompleto e visa apenas o que é exigido para o próximo passo. Permanecem com o casal o objetivo e o caminho da solução, bem como a responsabilidade e a força para resolver o problema. Assim se preserva a dignidade do casal, bem como a do terapeuta.

O que o aconselhador pode fazer de mais importante pelo casal em sua necessidade, antes mesmo de abrir-lhe uma nova perspectiva sobre sua mútua relação, é interromper os padrões que impedem e destroem o relacionamento.

Da mesma forma como recusa acolher as idéias dos parceiros sobre a maneira de ajudá-los, ele interrompe rapidamente os padrões de pensamento e de comportamento que são parte do problema e não trouxeram ajuda até o momento. As constelações familiares, seja em grupo ou em sessões individuais, são uma grande ajuda metódica, já pelo simples fato de que afastam imediatamente os parceiros de discursos estereotipados sobre o relacionamento, levando-os a um olhar conjunto sobre a constelação e, consequentemente, sobre os movimentos mais profundos que fazem progredir o seu relacionamento“.

Ouça a entrevista sobre Casais e o amor



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Conteúdo desenvolvido por: Nathalie Favaron   
Nathalie Favaron é Coach e Terapeuta Sistêmica especializada em Constelações e Hipnose Ericksoniana. Autora do LIVRO O Reencontro e do CURSO ON LINE - A História da sua Família SAIBA MAIS AQUI www.nathaliefavaron.com.br ou whatsapp 11-950203079
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