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SE EU ESQUECER

Atualizado dia 8/8/2009 3:20:19 PM em Espiritualidade
por Leila Silva


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Todos nós temos nossas lembranças, umas muito boas, outras nem tanto... e, às vezes, essas memórias ficam "disputando" espaços em nossos "arquivos mentais". Nosso passado não pode ser como um espectro a nos assombrar quando algumas dessas memórias são ativadas, seja pela repetição de experiências, ou por nosso próprio acesso a elas, propositalmente ou não.

A medicina já comprovou que o olfato é o sentido que mais rapidamente nos reporta às nossas lembranças, por estar intimamente ligado à memória. Talvez por isso mesmo, cheiros nos remetam de vez em quando a tempos remotos. Nunca encontrei chef nenhum que fizesse um bife tão bom, como o que minha avó fazia e até hoje, sentir esse cheiro, me leva diretamente a casa em que ela morava, e as boas lembranças que tenho dela.

Sabonetes feitos com essências de eucalipto, levam-me diretamente a um balneário que ficava próximo a um hotel, em que meus pais nos levavam para passar as férias na infância. Como qualquer casal, meus pais tiveram suas diferenças, seja entre eles, ou mesmo com relação à educação que deram a mim e a meus irmãos. Meu pai, infelizmente já está no andar de cima e em meus "arquivos de memória", só "salvei" as boas lembranças que tenho dele e que são muitas.

Ao longo da vida, todos experimentamos bons momentos e os que não foram tão bons, mas acredito que em termos de valor ou aprendizado, todos tem sua importância  e nem todos precisam ser "carregados" ao longo da jornada. Talvez os não tão bons, tenham nos tornado pessoas mais fortes ou mais sábias e tenho a certeza de que, a função de nenhuma dessas lições, era a de nos tornar mais amargos.

Quando perdemos alguém que amamos, seja para um outro "Plano", seja para o mundo, abre-se uma cratera dentro de nós, mas podemos escolher se queremos preencher esse vazio com essências perfumadas ou com quilos de amargura e ressentimento. Acho que o tempo não cura tudo, como se costuma dizer. Acho que torna nossas escolhas de como caminhar pela vida, bem mais sábias.

Algumas pessoas nós perdemos, outras, muitas vezes por nossa própria escolha, resolvemos que é melhor deixá-las pelo caminho e seguir em frente. Com as lembranças, também podemos escolher quais nos fazem bem e podem nos acompanhar e quais precisam ser deixadas, para que outras boas possam ocupar esses espaços.

Deixar desabrochar o que existe de mais belo em todos nós, exige uma escolha. Se o jardim vai receber flores, é preciso que o mato seja retirado, a terra adubada e regada e as novas sementes plantadas, ou as flores que tanto desejamos, não terão espaço e luz para crescer. 

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Leila Silva   
Leila Silva é Promotora de Estilo e presta Consultoria no Rio de Janeiro. Saiba mais sobre Estilo e Moda visitando seu Blog www.leilasilva.wordpress.com.
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