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Será importante saber existir antes de sabermos existir?

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Autor Bia de Castro Oliveira

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 3/12/2010 11:56:07 AM


Do ovo vem o sentimento do tempo que passei na barriga de minha mãe. Vivo à procura do início, da lembrança do que acontecia enquanto lá. Vejo fotos, ouço relatos, sei de coisas que contam. Será importante saber existir antes de sabermos existir? O ovo, a gema, o óvulo fecundado se partindo, mudando, formando possibilidades, tornando-se um ser, a marca da espécie. Homem diferente de galinha, de cachorro, de gato, vindo de um ovo, de um óvulo, de um início. O cansativo é não termos respostas. A incoerência humana se manifesta quando procuramos água fora do planeta e mostramos desinteresse pelo fundo do mar. Sem prioridades seguimos inconscientes do milagre de existirmos e acabamos por levar uma vida sem magia entregando nosso futuro nas mãos de uma força superior que nem sabemos qual é. Como pude esquecer-me deste início de vida? Penetro no significado da placenta sendo a clara do ovo, da formação de sua casca e penso na ilusão da importância dada às estatísticas e estudos. A explicação oficial torna-se superior à intuição da alma. Penso existir porque desejo existir. Decisão bem consciente de um espírito dono de um corpo único, passaporte indispensável para estarmos vivos. Posso decidir o contrário, ser um corpo possuidor de um espírito e esta será minha verdade. Tocarei minha vida acreditando ser assim e morrerei com esta certeza. Verdades são crenças e as opções disponíveis passam despercebidas por estarmos ocupados na nossa prepotência de sermos os únicos com vida no Universo. Odiamos e amamos com igual intensidade. Nosso conhecimento de mente e função é nulo e atos discutíveis são cometidos pela ignorância. Se aprovado pelos meus valores, você é amigo, herói, se reprovado, julgamento, condenação, desaponto, ruptura. Mentes enlouquecidas e sem dono. Emoções no comando causam dor, tristeza, injustiças. Acabei de decidir que o ventre é sagrado. Não peço explicações e nem quero entender mais nada. A crença me salva com seus dogmas. Não preciso mais pensar, posso entregar-me a ignorância do nunca vir a saber quem nasceu primeiro. Será o ovo? A galinha? O útero é o mais importante ou o sêmen que segue as fêmeas, incansável, na natureza? Como é possível tudo se formar de um ovo, de uma gema, uma clara? Volto ao passado e me imagino no útero da minha matriz. Aconchegada e sem perguntas a chamo de mãe. Mãe.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Bia de Castro Oliveira   
Bia de Castro Oliveira é Taróloga, Astróloga, numeróloga, Praticante e Instrutora de Quantum-Touch/Toque Quântico uma técnica de autocura baseada na física e fisica quântica. Workshop QT nivel 2,dias 17e18 de agosto de 2013. Inscrições abertas. Onde: São Paulo, Av. Fagundes Filho,1037, próximo a estação São Judas do Metro. Fone: 5589-5375
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