Tragédias coletivas, o retorno das almas e os mistérios de Deus
Atualizado dia 27/01/2019 23:31:16 em Espiritualidadepor JOÃO LUIZ SPOSITO
Amados, este tema está em pauta neste momento em que os brasileiros vivem uma grande dor. A tragédia da cidade de Brumadinho/MG traz um momento de inconformismo generalizado, principalmente pela perda de vidas causadas por falhas humanas. Porém, este artigo não vai explorar as causas humanas, porque, neste nível, este assunto já está sendo devidamente tratado pelas partes competentes.
A questão que abordarei aqui é referente às almas que partiram e também àquelas que ficaram na condição de parentes, cônjuges e amigos daqueles que voltaram para Deus.
A inteligência suprema ou Deus, em sua infinita sabedoria, tem para cada um de nós um planejamento preciso para nossa permanência na Terra, desde o nosso nascimento, vida e morte do corpo físico.
Em ocasiões e locais específicos, ocorrem o que chamamos tragédias coletivas, ou seja, um grande número de almas desencarnam retornando ao mundo espiritual coletivamente e isso faz parte do planejamento divino; embora não se possa definir com clareza os motivos específicos para tal evento, aqueles que estudam e compreendem um pouco sobre espiritualidade sabem que existe uma forte razão para esse acontecimento.
Sim, amados, os mistérios de Deus, sempre para o bem maior e evolução das almas se faz cumprir e em muitos casos, como o relatado no texto, sempre por ligações espirituais, geralmente transcendentais entre esses espíritos.
Em toda a história humana, encontramos casos do gênero desde o início do mundo, e em geral as histórias se repetem. Mas essa repetição está ligada ao grau de evolução das almas, tanto das que ficaram como das que partiram, porque é preciso entender que o sofrimento causado pelas perdas dos entes queridos também é aprendizado, também é lição e está intimamente ligado à lei do karma, tanto dos que partiram como dos que ficaram.
É preciso também aprender a ler nas entrelinhas o que um evento dessa natureza traz para cada um dos envolvidos que ficaram na terra ainda cumprindo sua etapa física, na visão deste autor é um convite á espiritualização da consciência humana, é a busca do reconhecimento da imortalidade de seus entes queridos, mesmo reconhecendo a mortalidade física, é aprender a valorizar a vida como um todo, a vida do corpo e a vida da alma cada um na sua proporção.
Amados, os sentimentos são sempre válidos e expressam quem somos nós e nossas relações com nossos entes queridos. Mas é preciso que esse sentimento seja carregado de compreensão e não de revolta, que seja um sentimento de gratidão, sim, de gratidão, não de gratidão pela perda do ente querido, mas de gratidão por ele ter existido, por ter convivido com ele e principalmente gratidão por saber que ele voltou para Deus, voltou para onde todos nós voltaremos um dia.
Portanto, sejamos compreensivos e façamos que essa mensagem de gratidão acompanhe os entes queridos que partiram coletivamente cumprindo os desígnios da sabedoria de Deus e, então, todos ficarão bem, os que ficaram e os que partiram.
Que a sabedoria do grande Deus esteja nos corações de todos e os abençoem com suavidade e leveza para compreenderem que ser grato é estar em sintonia com Deus e seus mistérios...
Sejam felizes!
João Sposito – Brasília – DF
Janeiro 2019
Texto Revisado
Avaliação: 5 | Votos: 1
João Sposito, atende em Brasília-DF, Terapeuta em Bio energética(par magnético), Reikiano, cromoterapeuta, espiritualista desde 1998, realiza assessoria espiritual personalizada e aconselhamento. Agendamento de consultas: presencial e a distância, (61) 982247680 whatsapp., E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |