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Tudo passa, menos o amor!

Atualizado dia 02/11/2009 15:46:00 em Espiritualidade
por Flávio Bastos


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Acúmulo de bens materiais, poder, ostentação, luxúria, paixões estéreis... tudo passa! Porém, notamos que algo no meio desse turbilhão de emoções e sentimentos humanos chamado vida, não passa: é o amor!

Sentimento ainda incompreendido na sua magnitude, percebemos que esse algo nos acompanha no peregrinar da nossa existência, e se manifesta nas mais variadas situações, seja na dor ou nas experiências que nos trazem um pouco daquilo que entendemos como sendo felicidade...

No entanto, manifestações de nossas limitações humanas, como o egocentrismo e o orgulho, filhos da imaturidade emocional, elegem o amor como algo que relaciona-se ao chacra sexual, ou seja, ao sexo sentido como o ópio de nossas acumuladas mágoas e frustrações mundanas.

Ledo engano! Porque o sexo é um importante complemento da felicidade possível à realidade de cada ser, e jamais uma solução milagrosa para todos os casos. Nos iludimos porque ainda não estamos preparados para entender o significado do amor...

O amor, que se manifesta intensamente na responsabilidade materno-paternal, nos movimentos populares em prol do desarmamento e da paz, ou nas sinceras relações de amizade e nas articulações humanas em defesa do ambiente natural.

O amor que se manifesta nos gestos de carinho, de ternura ou na terna lembrança daqueles que partiram antes de nós...

Viemos do amor e convivemos com ele, embora não saibamos que essa energia seja um elo de ligação interdimensional que nos liga a muitas vidas do espírito encarnado. Acreditamos em almas gêmeas, mas não percebemos que muitos reencontros tem como objetivo o crescimento mútuo baseado numa nova relação na energia amorosa que cura mágoas e ressentimentos guardados do remoto passado.

Acreditamos no amor meu, pra mim, mas não enxergamos no outrem, a mesma necessidade ou as mesmas carências. Por medo da dor da perda, não nos entregamos por completo, mas pela metade. Ficamos na defensiva, observando os movimentos do ser amado, para poder agir conforme interesses imanifestos, camuflados sob a aparência do que entendemos como sendo amor, felicidade ou paixão...

Na vida, tudo passa, menos o amor que se eterniza... porque ele se sobressai às nossas confusões e incompreensões humanas. E como um farol no oceano, ele permanece a iluminar nossos caminhos como a nos dizer: "Independentemente de vossas escolhas, eu continuo próximo a iluminar os caminhos dos errantes, desorientados ou perdidos..."

E essa luz nós encontramos em profusão nos momentos de reencontros no plano espiritual, onde depois de muito tempo de separação interdimensional, seres espirituais se reencontram atraídos pela sintonia do amor. Referências amorosas como uma mãe, um pai, avô, avó, um amigo, um filho, um antigo e intenso amor que estão à nossa espera para nos receber de braços abertos. É o acolhimento, após o despertar na experiência humana extra-física.

Portanto, urgentemente, precisamos desenvolver a percepção de momento, única forma de sabermos aproveitar as experiências no âmbito das relações amorosas,  sejam elas de origem familiar, passional ou transcendental, pois em nossas vidas nada acontece por acaso... e as experiências no nível das relações amorosas, servem para nos ensinar muito do que ainda temos de aprender sobre o amor no seu sentido mais amplo.

Estando perceptivos, mas entregues de corpo e alma nas relações de amor, as informações fluem naturalmente, beneficiando de uma forma equilibrada a todos os envolvidos por essa energia. Mas para tal, precisamos estar livres de sentimentos negativos que interferem consideravelmente nas relações afetivas. Caso contrário, estaremos sempre à procura de uma referência amorosa que não nos provoque mágoas ou ressentimentos... e assim, sucessivamente, como num círculo vicioso que não nos leva a lugar algum... porque na vida, tudo passa, menos o amor que se eterniza, ou seja, o amor-aprendizado que precisamos desenvolver na prática dos relacionamentos afetivos.

Psicoterapeuta Interdimensional

flaviobastos 

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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