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Um pouco menos de ego, desapego e muito mais amor!

Atualizado dia 11/9/2013 1:10:11 PM em Espiritualidade
por Patricia M. Barros


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Na infância, o ego já começa a ser construído. Desde muito cedo aprendemos a noção de “meu”: “meu” pai, “minha” mãe, “meu” amigo, “minhas” coisas... Mas, na verdade, nada é “meu”, a Vida me emprestou tudo o que faz parte desta realidade. As pessoas e até os objetos devem ser valorizados simplesmente pelo que são e não pelo fato de que são “meus”. Desapego e mais amor... Acho que este é o caminho. Ter um pouco menos de ego pode evitar sofrimento desnecessário. Sofro porque alguém me ofendeu, me magoou... Ou sofro porque uma amiga querida mora longe, já não faz parte da minha vida... Mas se eu conseguir me libertar pelo menos um pouco do peso do ego a vida pode ficar mais leve... Diante da vastidão do Universo, da Vida, que importância tem o meu ego? Que importância tem se meu antigo chefe não soube enxergar o meu valor, as minhas qualidades? Sou tão pequena... Sou grande em Deus, mas o que chamo de “eu” não tem tanta importância assim...

Um dos principais ensinamentos budistas é o desapego. A seguir um pouco do que o budismo nos ensina sobre esta questão:

“Desapego não é desinteresse, indiferença ou fuga. Não devemos nos tornar indiferentes aos problemas da vida. Não devemos fugir da vida; não se pode fugir dela quando somos sinceros.

A vida e seus problemas devem ser encarados de frente e e devemos lidar com tudo isso, mas não são coisas às quais devamos nos apegar. É verdade que o dinheiro tem sua importância, mas a pessoa que se apega a ele torna-se avarenta e escrava do dinheiro. É muito fácil nos apegarmos à nossa beleza, às nossas aptidões ou às nossas posses, e assim nos sentirmos superiores aos outros. É igualmente fácil nos apegarmos à nossa feiúra, à nossa falta de aptidões ou à nossa pobreza, e assim nos sentirmos inferiores aos outros. O apego às condições favoráveis leva à avidez e ao falso otimismo, enquanto que o apego às condições desfavoráveis leva ao ressentimento e ao pessimismo. Sem dúvida, nosso apego às coisas, condições, sentimentos e idéias é muito mais problemático do que imaginamos.

Quando adoecemos, chegamos até mesmo a nos apegar à doença. É melhor não fazermos isso. Todas as doenças serão curadas, exceto uma, que é a morte. Quando você estiver doente, aceite a doença e faça o possível para se recuperar. Aceite a doença e a transcenda… ou melhor, aceite-transcendendo. A vida é mutável; todas as coisas são mutáveis; todas as condições são mutáveis. Por isso, “deixe ir” as coisas. Todos os abusos, a raiva, a censura – deixe que venham e que se vão. Tudo o que fazemos, devemos fazer com sinceridade, com honestidade e com todas as nossas forças; e uma vez feito, feito está.

Não nos apeguemos. Muitas pessoas se apegam ao passado ou ao futuro, negligenciando o importante presente. Devemos viver o melhor, o “agora”, com plena responsabilidade. Quando o sol brilha, desfrute-o; quando a chuva cai, desfrute-a. Todas as coisas nesta vida – deixe que venham e deixe que se vão. Este é um segredo da vida que nos impede de ficar aborrecidos ou neuróticos.

Buda disse que todas as coisas na vida e no mundo estão em constante mutação; por isso não se torne apegado a elas.” (Fonte: link

Já ouvi falar do “princípio do vazio”. Segundo esta lei espiritual, é importante abrir espaço nos nossos armários e nos nossos corações para que venha o novo. Então, vou limpar os meus armários e gavetas, nem que seja aos poucos... Vou doar muitas coisas... Também vou procurar me libertar um pouco mais do ego e de sentimentos, pensamentos negativos... Limpar, limpar... Estou começando a praticar meditação, vou aprender a ter disciplina! É claro que esta é mais uma maneira de limpar... E com o coração, o espírito limpos a Graça vem! É claro, pois então há espaço para que maravilhas se manifestem!


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Conteúdo desenvolvido por: Patricia M. Barros   
Sou jornalista e advogada. Atualmente sou funcionária pública e estudante de psicologia e psicanálise. Sempre me interessei por questões que envolvem comportamento e o desenvolvimento pessoal. Espero contribuir um pouco para o bem-estar e felicidade de algumas pessoas!
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