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Uma questão de ressonância

Atualizado dia 16/05/2013 10:18:07 em Espiritualidade
por Teresa Cristina Pascotto


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São nossas crenças e conteúdos negativos que carregamos em nós que determinam nossas interações com o mundo. A partir dos potenciais destrutivos que contemos, entramos em ressonância com os potenciais destrutivos das pessoas e, assim, criamos nossa interação com elas. Se temos determinado aspecto negativo para interagir com alguma pessoa, que contenha um aspecto que seja condizente com esse nosso aspecto, entramos em ressonância e interagimos destrutivamente, porém, nem sempre de forma explícita.
Quase todas as nossas relações contêm interações veladas, em que não conseguimos perceber o que de verdade ocorre nas dinâmicas ocultas. Da mesma forma, se carregamos esse mesmo aspecto negativo e vamos interagir com alguém que não contenha o aspecto condizente com esse nosso aspecto, não haverá a mesma interação que há com a outra pessoa, pois não havendo o aspecto adequado para criarmos a interação destrutiva, não há ressonância e, sem esta, não há interação. Haverá, porém, outro tipo de interação, baseada em outros aspectos de nossa negatividade, mas não aquele igual ao da outra pessoa.

Quando passamos a buscar o despertar da consciência, naturalmente, começamos a conhecer essas nossas interações veladas, conhecemos as dinâmicas ocultas e altamente destrutivas que criamos com o mundo e, principalmente, conhecemos os aspectos, conteúdos e crenças negativas que carregamos em nós, que são os responsáveis por essas interações destrutivas. Quanto mais percebemos e conhecemos desses aspectos e interações, mais responsáveis nos tornamos por nossa cura e pelas relações que criamos.

O caminho da cura acontece quando, então, começamos a trabalhar em profundidade as crenças, aspectos e conteúdos, não com autojulgamento, mas com muita amorosidade e autoaceitação, para que possamos, pouco a pouco, iluminar esses conteúdos e irmos dissipando-os e dissolvendo-os naturalmente.

Porém, durante toda a nossa vida, interagimos daquela mesma forma com cada uma das pessoas com as quais convivemos mais intimamente e projetamos para o mundo, atraindo pessoas que continham os mesmos aspectos de nossos familiares, na intenção de mantermos o nosso lugar de conforto, onde sabemos como interagir com esta ou aquela qualidade de energia, de aspectos e de pessoas. Todas as nossas relações com o mundo acontecem a partir de um modelo que criamos lá na infância, em nossa interação com aqueles com quem convivemos. Acreditamos que estamos seguros na experiência com o mundo, pois já conhecemos todas as armadilhas, caminhos, recursos e armas para podermos usar e interagir de forma pseudo-segura.

Por mais que venhamos a nos conhecer nesta profundidade, percebemos que ainda assim continuamos a interagir da mesma forma com as pessoas e a atrair outras pessoas que contenham os mesmos aspectos e padrões de comportamento que as pessoas habituais. Ou seja, continuamos a nos manter dentro dos velhos padrões de comportamento. Ficamos assustados, com a sensação de que a cura é impossível. Somos muito conscientes de nossas reações e relações, sabemos quase tudo sobre essas condições, mas não mudamos.
Isto ocorre devido ao apego ao velho, pois dentro dos velhos modelos, “sabemos quem somos e sabemos como conviver” com o mundo. Se nos desapegarmos desses velhos aspectos, modelos e recursos de sobrevivência, o que acontecerá conosco? Como sobreviveremos ao novo modelo? Assim, por mais que fiquemos sufocados e estagnados, sem avançarmos em nosso processo de resgate de nosso poder pessoal, esta condição é mais confortável e segura do que a condição de mudança real.

Atingindo este nível de consciência, torna-se inevitável que busquemos recursos para nos desapegarmos dos conteúdos, crenças e conceitos limitantes que nos mantêm firmes em nossos modelos destrutivos. Enquanto continuarmos prendendo esses conteúdos que não têm mais função em nossa vida e que já formam conhecidos, trabalhados e iluminados suficientemente para poderem finalmente ser liberados, continuaremos a interagir e a atrair as mesmas qualidades de pessoas, energias e consciências que virão a nós por ressonância. Enquanto houver ressonância, não conseguiremos nos libertar verdadeiramente.

Com isso, se tivermos coragem suficiente para trabalharmos o desapego real, conseguiremos deixar ir aquilo que já não tem mais função em nossa vida e estaremos livres dessas “energias-consciência”. Não teremos mais ressonância com aquelas pessoas com quem interagíamos, porém, isto não quer dizer que romperemos com todas as nossas relações. Então, passaremos a interagir firmes em nosso novo padrão de vibração, sem reagirmos aos aspectos que eles ainda contêm, eles continuarão com seus aspectos, mas nós, por não contermos mais os nossos aspectos que entravam em ressonância com os deles, não mais reagiremos ao seu “convite” para a velha interação. Estaremos com as pessoas, mas sem nos envolvermos nesses níveis “inferiores”.

Em algumas relações, isto poderá significar o início da cura e da definição das energias, mas em outras, caso a pessoa tenha a necessidade de domínio sobre nós e não esteja mais conseguindo nos dominar, justamente porque não carregamos mais o aspecto da necessidade de sermos dominados, ela não conseguirá nos afetar e dominar, mas se sua intenção for muito intensa, ela irá fazer de tudo para nos arrastar novamente ao seu domínio, porém, agora haverá apenas dissonância, iremos nos “estranhar”, haverá irritabilidade e desavenças, porque não queremos mais entrar em ressonância com esses aspectos de nossa velha relação com a tal pessoa. Nestes casos, às vezes, a dissonância é tão intensa e incômoda, que será inevitável um afastamento natural, mesmo que sejam com pessoas muito íntimas. Mas é só mantermos a firmeza em nosso propósito de nos curarmos, sabendo que nosso não ao velho padrão com o outro também o ajudará, de certa forma, a iniciar sua própria cura, que chegará um momento em que o outro irá desistir de tentar nos dominar e nos arrastar para o velho modelo confortável para ele e não mais para nós. Com isso, logo estaremos firmes na relação, que se tornará “estranha” num primeiro momento, pois deixaremos de interagir com a velha ressonância e não saberemos como seremos na interação, dentro de um novo modelo, ressonando a partir do amor.

Obviamente, quando estamos neste caminho, com o propósito de ajudarmos a todos, somos agraciados com as forças do amor divino e, por ressonância, conseguiremos ativar nos outros o mesmo potencial para o amor, que carregam em estado latente. Conseguiremos atrair outras consciências, que igualmente a nós, já estão mais alinhadas com os propósitos de suas almas, vibrando em amor, cada vez mais incondicional, o que fará com que comecemos a conviver com grupos de vibrações e frequências mais compatíveis e ressonantes com nossa nova vibração e frequência no amor.

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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