Tarot terapia e os segredos da prosperidade
Atualizado dia 5/13/2019 10:54:40 AM em Oráculospor Rosana Ferraz Chaves
A pessoa na maioria das vezes procura um tarólogo para saber no máximo duas questões de muita importância. Então, para mim não faz sentido ficar vários minutos falando sobre a mandala inteira, sendo que a pessoa só vai mesmo prestar atenção naquilo que veio para ouvir.
Atualmente, eu prefiro jogar usando o método de “taroterapia”. Por esse método, passamos todo tempo explorando aquilo que realmente trouxe o consulente até nós. É um estudo que visa sanar o problema, estudando a origem de tudo, usando pirâmides e metáforas.
Vou dar um exemplo, de um estudo para atender uma pessoa com problemas de prosperidade, usando a parábola (metáfora) dos talentos, que está na Bíblia.
Um fazendeiro que precisava viajar, resolveu deixar todos os seus bens aos cuidados de três empregados. Além dos bens, confiou-lhes também algum dinheiro, conforme a capacidade de cada um.
Ao primeiro empregado confiou cinco moedas.
Ao segundo empregado, confiou duas e ao terceiro, apenas uma moeda.
Passado um tempo, o fazendeiro retorna e chama os empregados para conversar, sobre o que cada um fez com o dinheiro que foi deixado com eles.
O primeiro e o segundo empregado de alguma forma, conseguiram dobrar as moedas e as entregaram ao fazendeiro.
O terceiro empregado, com medo de se arriscar e perder a única moeda que tinha, resolve enterrá-la e depois devolvê-la ao patrão, já que ele se achava bastante honesto.
A sua justificativa foi que, como o patrão, além de não ser lá muito honesto, tendo em vista que ele colhia de onde não tinha plantado e juntava onde não havia espalhado, era também muito duro, por esse motivo ele preferiu enterrar o dinheiro, a correr algum risco.
O fazendeiro então retruca, dizendo que se ele o achava assim tão desonesto, poderia ser menos negligente e entregar sua única moeda aos bancos e assim, pelos menos a moeda renderia juros.
O fazendeiro retira então dele sua única moeda e a dá àquele que recebeu a maior quantia.
Essa parábola está em Mateus, versículo 25. A frase mais significativa desse texto, é a que aparece após o fazendeiro ter se decepcionado com a “honestidade” do empregado que enterrou a moeda: “Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores”. Porque nas trevas interiores, ele já está.
Existem muitas lições ocultas aqui, se você conseguir juntar as muitas informações que o texto oferece.
O primeiro empregado, é o 1. O uno, aquele que trabalha sozinho na Cabalá, e o Mago do Tarot. Por algum meio, que o texto não diz qual foi, ele consegue dobrar o dinheiro.
O Mago é aquele que se arrisca, que não tem medo de começar várias coisas, mas que tem dificuldade para terminá-las, portanto, dobrar o dinheiro seria uma tarefa bastante difícil para ele. Ele se junta com o cinco, que é o Papa, que é aquele que fala o que as pessoas querem ouvir. É o arcano que trabalha a prosperidade que vem muito mais do prestígio, do que do esforço. É assim que o um consegue obter o dobro do dinheiro. Ele não perde sua característica, pelo contrário. Ele usa sua criatividade para seduzir o Papa, e usar a sua credibilidade, porque isso o um não tem. E a parceria que parecia impossível, é a mais lucrativa de todas.
O segundo funcionário, representação da Papisa que é o dois, ganha mais dois, ou seja, ela reforça a própria personalidade e de alguma forma, também consegue dobrar a quantia.
Se juntar com mais dois, pode ser a indicação de que ela faz uma parceria com os próximos dois arcanos, que por sinal, são os dois mais ricos do Tarot, a Imperatriz e o Imperador ou apenas o Imperador, que é o quatro.
Mas, por que então, o funcionário dois não consegue faturar mais que o funcionário um? Porque para ela conseguir dobrar o dinheiro, ela precisou reforçar a própria personalidade, que é fechada, mas que também transborda poder. É esse poder que ela usa para seduzir o casal real. O dois fornece conhecimento e ganha aquilo que precisa, porque a riqueza da Papisa está na sabedoria e não na materialidade.
O terceiro empregado, então, seria a personificação da Imperatriz, que como acabamos de citar, é a mulher rica e poderosa do Tarot.
Como, então, justificar o pior desempenho de todos?
Porque ela simplesmente não faz aquilo que nasceu para fazer, influenciar pessoas. A Imperatriz trabalha muito no social e muito nos bastidores. E de forma indireta, ela faz tudo dar certo, mas o terceiro personagem da nossa história, amedrontado pelo poder do patrão (Imperador), se cala, nada faz e resolve enterrar a moeda, ou seja, olhar para baixo.
A Imperatriz é o três e na história, não se junta com nada. Não fala, não usa sua influência e usa sua única moeda, para olhar para baixo, como o Enforcado.
Às vezes, para descobrir o real motivo de um consulente estar com problemas de prosperidade, você precisa estudar apenas aquele aspecto e cada personagem que faz parte dele.
Texto Revisado
Avaliação: 5 | Votos: 1
Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Oráculos clicando aqui. |