Atendimento Terapêutico além da Materialidade
Atualizado dia 13/05/2013 23:00:35 em Psicologiapor Maria Helena Neves de Albuquerque
E nessa visão pelos caminhos sagrados, observa-se em pleno século XXI, a evolução dos conceitos de espiritualidade, vida pessoal, espírito, consciência, o além-materialidade, mediunidade, alma, a cura através da mente e tantos outros seguimentos que apesar de inconscientes no interagir humano avançam dentro dos novos paradigmas quanticamente corretos. Logo, essas ações curativas sintonizam com o Cosmo e observe que são movimentos sincronísticos que já se expandem no interior de alguns hospitais sob as ações da Medicina Vibracional do médico e curador Richard Gerber, e de tantos outros buscadores. Procedimentos importantes que configuram um apoio terapêutico divinatório, que é de fato a reconexão do ser humano que se desconectou da sua realidade psicofísica enquanto mente, corpo e alma para se completar na Unidade.
Nesse tempo de contemporaneidade, tenho observado que os sensitivos mal orientados enfrentam problemas da ordem do seu existir. Vivenciam os desafios nos diversos setores da sociedade quando interagem com os seus pares através da convivência humana e profissional.
Como Assistente Social e terapeuta Transpessoal, eu diria que os problemas mais complicados em relação à espiritualidade estão no seio da família, nos núcleos das escolas ou nos locais de trabalho. Por outro lado, compreendi também que as ações de crescimento e desenvolvimento integral pelos caminhos sagrados ainda fluem altamente complicadas pelo desconforto que o fenômeno "espiritualidade/paranormalidade" acarreta aos envolvidos e àqueles que os acompanham e os cercam amorosamente isto é,quando são conscientes da existência desses eventos.
E ao longo da nossa trajetória como profissional do Ministério da Saúde/PE /1984 apoiando pessoas sensitivas com diagnósticos de epilepsia, tornou-se pertinente e necessário destacar através da minha atuação, números relativamente exagerados de licenças médicas exibidas no Instituto de Seguridade Social (INSS) e/ou instituições privadas no Brasil, que atestavam uma suposta incapacidade dos epilépticos e sensitivos para as suas ações laborativas em processo de fragilização das suas partes.
Naquela época, os relatos dos pacientes em consultório do Serviço Social Médico tratavam de queixas que evidenciavam um componente extrafísico bastante acentuado, algo que pode ser descrito como “incursões aleatórias do inconsciente”. Esses fatos foram comprovados por mim, durante a aplicabilidade do projeto na Clínica de Neuropediatria junto aos epilépticos de Pernambuco. Na época dessa atuação, foi constatado um elevado número de internações hospitalares das pessoas extremamente exacerbadas e em situação de estresse as quais, posteriormente, foram encaminhadas ao Serviço de Psicologia para resolver essas questões existenciais. Vale ressaltar que as alegadas ocorrências sutis era normalmente negligenciadas pela equipe médica do projeto, certamente por falta de conhecimento e de direcionamento das ações nesse nível.
O fato observado é que os pacientes não obtinham ajuda apropriada para o seu pronto restabelecimento, porquanto, descreviam situações de conotações sobrenaturais como as visões noturnas, intuições exacerbadas e tantos outros sentimentos cujas concepções ainda hoje extrapolam os conhecimentos estabelecidos pela ciência.
Convém ressaltar que de acordo com as experiências referidas, podemos constatar, na condição de Assistente Social do Ministério da Saúde, que os fenômenos sutis têm sobrevivido, a duras penas, como reféns de conceitos empíricos, negligenciados e discriminados nos diversos projetos e ações científicas do Ministério da Saúde, sendo que, na maioria das vezes, os sintomas desse vivenciar sutil que acomete pessoas sensíveis recebem diagnósticos e tratamentos inadequados e sem apoio terapêutico e/ou interdisciplinar.
Nesse contexto, podemos avaliar que a minha atuação em Pernambuco configurou subsídios importantes para entender e compreender o porquê desses pacientes serem taxados de “dementes/psicóticos/histéricos”, ou seja,“doentes mentais”. Enfim, discriminados e condenados a viver distanciados dos seus pares e sob efeitos medicamentosos dos chamados “tarja preta”.
Interessante é que o mundo gira e, como um movimento sincronístico, as energias fluem em torno do ser humano, o objeto das pesquisas e dos estudos de Carl Gustav Jung, quando em pleno século XX se antecipou ao seu tempo intuindo e advertindo diante da seleta plateia de um determinado congresso sobre a saúde pública. Cuja opinião foi um tanto singular: “a psicoterapia e a psicologia moderna não passam, por enquanto, de experiências e iniciativas individuais. Até agora, tiveram pouca ou nenhuma aplicação coletiva. Sua aplicação depende exclusivamente do espírito empreendedor de cada um dos médicos em particular visto que não recebem apoio algum, nem mesmo das Universidades”.
Diante dessas considerações, é normal imaginar que um sensitivo, desconectado da sua realidade mundo, e sem apoio psicológico, deixe-se esmorecer diante da vida. Daí, fica entendido que um apoio bio-psico-social e transpessoal é indispensável na vida dos sensitivos, visto que os episódios incompreendidos pelo ‘grupo de fora’ costumam discriminar e deixar marcas indeléveis, nessas pessoas quando entram no jogo das sutilezas,”os conteúdos guardados no inconsciente” porque geram conflitos e afetam de modo considerável a sua completude e inteireza.
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Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |