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A procura da felicidade

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Autor Andrea Pavlo

Assunto Psicologia
Atualizado em 11/27/2013 1:44:14 PM


Eu estava tomando o meu banho matinal, pensando na minha vida e, claro, como seu sempre faço, lembrando de algumas coisas que ouvira de clientes e amigos durante a semana. E um tema ficou recorrente, de repente, na minha cabeça.
Comecei a pensar numa cliente antiga. Recebi notícias dela e fiquei muito feliz em saber que ela está muito feliz. Ela sempre teve uma dúvida, um conflito interno que, graças a Deus e a ela, foi resolvido com a ajuda da terapia. Ela não sabia o que de fato ela queria da vida.
Ela tinha um conflito no “ser mulher”. Um lado dela, de família italiana e super tradicional, achava bacana largar o trabalho para cuidar da casa e dos filhos. Ela sonhava com essa vida e vira e mexe falava mal do namorado porque achava que ele não poderia dar a ela a estrutura que ela necessitaria para isso (não, no começo ela não tinha noção desse conflito, apenas achava que não amava mais o namorado). Por outro lado era formada, com pós-graduação e uma carreira em ascensão. Seu lado prático era assim, firme, comprometido com o trabalho, não mediria esforços em ser a melhor profissional do ramo. Mas seu lado maternal e feminino a puxava para uma vida simples, sem tantos luxos financeiros, mas com uma família feliz.
E o tempo passava e ela ia de um extremo à outro em poucos dias. Uma semana chegava falando mal do namorado e do quanto ele era incompreensível e não entendia as necessidades dela. No final, descobriu que só estava colocando no então namorado uma responsabilidade que ele nem tinha pensado em puxar para si. Procurava nele o homem que complementasse a sua fragilidade. Queria um protetor, alguém que resolvesse os seus problemas de dinheiro e de sobrevivência e realizasse seus sonhos.
Na outra semana chegava xingando o chefe. Cansada e tanto trabalho, mas se sentindo feliz. Tinha um milhão de planos (e aí a mãe de família não entrava) e queria viajar o mundo, fazer um blog e aprender fotografia. Eram duas pessoas diferentes, presas no corpo de uma!
Não é que não dá pra ter tudo. Mas é o tudo que realmente queiramos. O grande problema não é definir e perseguir os nossos objetivos. É sim saber quais são eles! Eu tinha a certeza de que, quando ela fizesse a escolha, dentro de si, pela alma, ela saberia o que fazer com o resto. Mas o conflito a estava comendo viva, levando seus anos de juventude e a deixando deprimida por não saber que caminho tomar. Não, ela não estava sendo sincera com ela mesma. Ela não estava, de fato, se perguntando quem ela era e o que ela queria de verdade. A workaholic de mochila nas costas brigava com a mãe de família estável o tempo todo. E o conflito só atrasou a sua vida.
Um dia, depois de meses e meses de terapia ela chegou decidida. Queria chegar a um equilíbrio e passou a sentir que não queria tanto assim a vida de mulher do lar. Tirou as máscaras, deixou de tentar só seguir as tradições familiares e foi viver a workaholic em todas as suas vertentes. Largou o emprego e se mudou para Barcelona onde ficou por 6 meses estudando. Depois que voltou abriu um negócio e está muito feliz e namorando um aventureiro como ela. Foi só o tempo dela se decidir.
Quando ignoramos a alma e escolher um caminho pelo ego, não tem jeito, dá errado. Não, não é errado querer ser a mãe de família, mas essa não era a vibração dela. Não era o que alma dela queria. Pode ser que seja a sua, mesmo que venha de uma safra de mulheres-fálicas, amazonas à la Princesa Xena. O que importa é o que, de fato, o seu coração quer. Ser sincera, muito sincera a respeito de si mesmo.
Isso não é fácil mas, acreditem, é o único caminho possível. Quando eu fiz a minha escolha por não ter filhos, por exemplo, muita gente tentou me convencer do contrário. Eu amo crianças, mas minha história é outra. E não tem nada de errado com ela! Só não é como da maioria. Eu fui sincera comigo mesma e preciso manter a minha palavra se quiser ser realmente feliz.
Qual é a sua escolha de alma? Procure lá dentro de você, quem você é de verdade. Esse é, e sempre será, o único e verdadeiro caminho da felicidade.
Pense nisso!

Dica de um vídeo sobre isso com o terapeuta Tadashi Kadomoto: link
E ainda recebi o link para o filme Eu Maior que é maravilhoso sobre este tema: link

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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