ADA a caçadora e Jacques o surfista.

ADA a caçadora e Jacques o surfista.
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Autor Cássia Marina Moreira

Assunto Psicologia
Atualizado em 08/04/2012 13:41:33


                     Quando vi mal consegui acreditar, ele Jacques - surfando no final da tarde, ela passeando pela praia, acompanhando uma pessoa pela areia por algum tempo, dali a pouco outro passava e ela Ada uma cadela bem simpática ia atrás por mais um tempo.

         Mas de repente ficava imóvel, simplesmente parava com o focinho grudado na areia, por alguns segundos. Então com um salto, começava a cavar na areia.

         Um pouco mais fundo, mais uma super fungada no buraco e novamente ao trabalho, cavar. Uma paradinha olhando para trás como que procurando algo, alguém que estava ao meu disse:- "ela tem medo da água, esta vigiando". Puro engano!

         Cavou um pouco  ficou com  com trazeiro para cima farejando a areia  e então tirou um caranguejo de areia do buraco que havia cavado com tanto afinco.

         Deu uma dentada quase fatal e o deixou de lado ainda agonizando. Simplesmente para ir grudar o focinho na próxima toca que encontrou a meio palmo dali.

         Repetiu isso uma infinidade de vezes, vez por outra da uma corrida longa pela areia e com um olhar para lá de atento mirava seu dono na prancha em meio às ondas. Entrava no mar para observar seu queridinho mais de perto, então voltava para a areia, tirava o excesso de água do pelo bem curtinho e parava no primeiro furinho na areia que via, colava seu focinho nele e num pulo certeiro com as patas a postos começa sua implacável caçada.

         Jamais comeu um que fosse só os golpeava mortalmente e os abandonava a própria sorte ainda remexendo de dor na areia.

         Um casal que também caminhava na praia acabou parando para ver o que é que aquela figura com o rabo abanando e metade do corpo enterrado na areia fazia com tanto empenho depois de cavar tão profundamente a praia.

         Continuei minha caminhada e para minha surpresa quase quarenta minutos depois lá estava ela "a caçadora", desta vez observando um surfista que saiu da água e a chamou. Foi até próximo dele, e depois correu de volta para onde estavam os outros surfistas, entrou na água e nadou um pouco e voltou para caçar mais um pouco.

         Comecei a cogitar a possibilidade de ir buscar a máquina embora estivesse longe e ainda não soubesse de nada sobre Ada e Jacques, seu mais que dono seu grande amigo.

         Pensando sempre que poderia ser uma boa foto ou um bom filminho fui buscar a máquina para ver se na minha volta ela ainda estaria lá e se ainda teríamos luz suficiente para tal.

         Assim que cheguei eu a vi voando baixo, longe pensei que não daria mais tempo. Então alguns surfistas saíram da água. Um assobio. Uma parada e um só olhar. Uma corrida certeira para a festa mutua uma troca de carinho entre companheiros antigos.

         Jacques me contou tudo sobre a sua adorável Ada. Ele a conheceu no restaurante onde trabalhava e já se davam bem desde esta época. Quando se tornou serralheiro e foi trabalhar um pouco mais longe ela que já se derretia por seus carinhos o seguiu.

         A partir daí nunca mais se separam, seja na areia, no mar, na porta da serralheria ou em casa, para qualquer lugar que seja sempre estão por perto um do outro.

         Quanto  "Diana" a caçadora ele não sabe explicar, não foi ensinado a Ada a caçar caranguejos, não por ele ou por alguém que ele saiba, diz ser natural nela.

        O ele sabe e conta é que desde que Ada esta com ele e o acompanha quando vai surfar, ela fica solta na praia, brincando com quem passa e lhe dá um pouco de atenção e carinho extra.

       Corre solta, entra na água e nada um pouco e quando fareja um caranguejo na toquinha se põe a caçar e pronto.

         Mas quando ele desce da prancha sai da água e assobia para ela. Não tem caranguejo nenhum que a faça ficar por lá; seu lugar é mesmo ao lado de seu amigo e a nós cabe apreciar a beleza da amizade e do entendimento desta dupla da praia de Maranduba Jacques e Ada.        

      Esta foi um história escrita por puro prazer, pela alegria  de compartilhar com todos que pensam que a mesmice anda de mãos dadas com o cotidiano da nossa vida. Não é verdade quem puder olhar além do que os olhos podem ver ... verá com certaza verá coisas como esta. quem sabe consiga colocar o "filminho" com a caçada  toda no facebook.

Procure também um texto sobre o Bem-te-vi brincalhão. esta aqui no STUM. 



 

 
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Cássia Marina Moreira   
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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