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Altamente sensível no trabalho

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Autor Rosalira dos Santos

Assunto Psicologia
Atualizado em 8/19/2016 3:21:57 PM


De saída preciso reconhecer que a necessidade de trabalhar, da forma como está organizada a maioria dos locais de trabalho, pode ser uma das experiências mais difíceis para as pessoas altamente sensíveis. A pressão dos prazos; os conflitos entre colegas de trabalho; as exigências da chefia; o modelo gerencialista baseado em metas a cumprir, que se tornou comum na maioria das organizações…. Enfim, tudo isso é mais do que suficiente para desequilibrar qualquer pessoa, imagine uma PAS que sente e processa tudo com uma intensidade acima da média?

No nosso caso outros fatores também atuam como estressores, entre eles: a confusão do tráfego nas grandes cidades; o barulho constante das conversas e dos equipamentos eletrônicos; a falta de luz e ventilação natural, além do fato de que muitos escritórios adotaram a prática de colocar seus funcionários em salas enormes, tirando-lhes qualquer privacidade, etc. Simplesmente coisas demais para serem processadas pelo nosso altamente reativo sistema neurossensorial. Esse cenário pode, ainda, agravado pela nossa própria tendência ao perfeccionismo e à autoexigência, além da busca por aprovação, que pode nos levar a aceitar cada vez mais tarefas desconsiderando nossos limites. Esse quadro pode gerar uma pressão (e uma opressão) capaz de nos tirar o prazer do trabalho e, no limite, levar a casos de esgotamento, burn-out e depressão.

É preciso lembrar que todos nós, sejamos PAS ou não, dispomos de uma quantidade determinada de energia para a realização das nossas atividades diárias. Esta energia é reposta através do repouso (do corpo e da mente), da alimentação, da respiração, etc. Quando desequilibramos esta relação entre gastar e gerar energia, criamos um déficit que se torna mais danoso à medida que vai se acumulando. Uma pessoa que é altamente sensível recebe e processa mais informação e gasta mais energia, portanto, se cansa com mais facilidade. Se você trabalha demais e não se permite momentos de repouso verdadeiro, está consumindo suas reservas de energias e abrindo caminho para enfermidades físicas e psicológicas.

Em um dos seus livros sobre a alta sensibilidade, a dra. Elaine Aron nos dá um exemplo desta situação através da história de Greg, um professor que a procurou pensando em desistir da profissão que amava por não conseguir mais lidar com as exigências do trabalho. Explorando suas necessidades e alternativas ele foi capaz de fazer mudanças na sua relação com o trabalho, como reduzir sua carga horária de modo a obter mais tempo para relaxar e recompor suas energias. Embora, a princípio tenha se sentido constrangido por trabalhar “menos que os demais”, Greg deu-se conta que essa atitude lhe permitiu recuperar o entusiasmo pelo magistério e o prazer de dar aulas.

Aprendendo a se cuidar

É verdade que nem todos podemos reduzir o número de horas que passamos no trabalho, mas podemos (precisamos) assumir a responsabilidade de lidar melhor com essas horas. Precisamos rever nosso comportamento no local de trabalho, tendo o respeito à nossa sensibilidade como um guia. É importante aprender dizer não e recusar mais uma tarefa quando já se está no limite. É importante escutar o próprio corpo. É importante respeitar sua reserva energética e aprender a renovar sua energia. É importante parar de vez em quando para desconectar-se, esticar as pernas e respirar um pouco de ar fresco (ao invés de checar mais uma vez o Facebook ou o WhatsApp). Se você deseja conhecer algumas outras maneiras de proteger a sua sensibilidade no dia a dia, pode clicar aqui para receber gratuitamente meu e-book “Dez estratégias para conviver com a alta sensibilidade”, espero que ele possa lhe inspirar a adotar algumas práticas de prevenção e autocuidado.

Porém se, embora considerando este esforço importante, você sente dificuldade em implementá-lo talvez precise de um coach. Às vezes, o simples ato de reconhecer suas necessidades e explorar as alternativas pode gerar uma nova perspectiva que facilite a mudança e um coach é alguém treinado para ajudá-lo na realização dos seus objetivos. Talvez lhe aconteça o mesmo que a Greg que, dez anos após o trabalho com a dra. Aron, continua feliz na profissão que escolheu se sentindo valorizado e respeitado, tanto pelos colegas quanto pelos alunos.

Para ler mais artigos sobre a alta sensibilidade, visite o meu site e cadastre-se na nossa newsleter. Para saber se você é uma pessoa altamente sensível responda ao teste da alta sensibilidade, elaborado pela dra. Elaine Aron. E se deseja saber mais sobre o coaching voltado para este grupo de pessoas conheça o PAS- Programa Ame sua Sensibilidade.

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Rosalira dos Santos   
Life Coach, especializada em Pessoas Altamente Sensíveis (PAS). Criadora do "Programa Ame sua Sensibilidade". Apaixonada por mitologia, religiões antigas, gatos, florais e fotografia. Mas, acima de tudo uma PAS, como você. Para saber mais sobre a alta sensibilidade, visite meu site: www.amesuasensibilidade.com.br
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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