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ALTRUÍSMO OU GENTILEZA?

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Autor Eda Cecíllia Marini

Assunto Psicologia
Atualizado em 4/22/2009 2:53:29 PM


Todas as grandes correntes filosóficas ou religiões têm o amor como princípio universal. E ele começa sempre pelo amor a si próprio - o auto-respeito, a auto-estima, a auto-gentileza, a doação a si próprio.
Pois só assim se valoriza o outro, ao estender-lhe o respeito, a gentileza, a doação, enfim, o amor completo.
Atualmente, vivemos em um mundo onde o ser humano desconfia de tudo, principalmente de atitudes que sejam diferentes, e portanto inusitadas; sobretudo daquelas que possam criar vínculos ou suscitar emoções. Ele está fechado em sua concha pessoal, tentando proteger-se do que não conhece.
Em sua fragilidade interior, perde a oportunidade de relacionar-se, receber e de ser amado e, o pior, não percebe o tamanho da sua perda.
Numa tremenda incoerência, esta sociedade que se mostra tão forte e decidida, plena de conquistas tecnológicas, se assusta diante de algo tão simples e que tem sido o motivo oculto de sua sobrevivência: o altruísmo ou simplesmente a gentileza, sinônimos de doação espontânea, de amor sem condição só pelo prazer de fazer o bem seja a quem for, e característicos de quem já consegue se enxergar no outro e ao outro como a si próprio, sem esperar retorno.
A gentileza faz bem a quem recebe mas principalmente a quem a faz.
Quem é que não gosta de ser bem tratado? Atitudes de respeito, atenção são também carinhosas e fazem sempre a diferença, o que cria reações e emoções positivas e torna os ambientes felizes.

De acordo com os últimos estudos científicos, atitudes gentis levam-nos a viver mais.
Um estudo de 2005, da Universidade Hebraica em Israel, descobriu um vínculo entre a bondade e o gene que libera a dopamina, o neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar - inclusive físico, isto é, auto-aprovação, calma, segurança, energia vital renovada e, conseqüentemente, melhora na saúde física

E quem não quer sentir-se feliz consigo próprio?
É aí que mora o perigo: fazer o bem pensando no lucro do retorno. A verdadeira gentileza não pode ser comprada, barganhada, pois deixa de ser um ato de amor espontâneo, perde seu caráter energético positivo, passando a ser uma atitude cínica de manipulação do outro em benefício próprio, com uma diferente conotação vibratória.

A verdadeira gentileza é cheia de energia de boa vontade e carece de atos espetaculares: ceder o lugar no metrô, ajudar alguém a carregar pacotes, abrir uma porta para o outro passar, ceder seu lugar na fila do caixa, dar passagem ao outro carro, oferecer-se para lavar a louça, etc., etc., sem objetivar elogios, carinho ou ganhos pessoais.

Mesmo não sendo anônimo, o verdadeiro altruísmo não tem medo das consequências de um possível envolvimento. Pelo contrário: uma nova teoria do Prof.Sam Bowles, do Instituto Santa Fé, nos EUA, chamada de "sobrevivência do mais gentil", diz que foi graças à gentileza que a espécie humana sobreviveu. Ele analisou as sociedades antigas e constatou que a sobrevivência das comunidades era resultado de gestos gentis entre seus componentes. Diz ele: "Os altruístas cooperam e contribuem para o bem estar dos outros integrantes da comunidade". Por isso, "grupos altruístas tendem a sobreviver". Esta afirmação tem muito nexo.
Atitudes altruístas de verdade são carregadas de energia positiva e tendem a contagiar outras pessoas. Deste modo, as comunidades crescem felizes, fortes, criativas, progressistas e unidas, onde a bondade e a gentileza são o reconhecimento do fato de que todos somos humanos e que estamos todos juntos nesta caminhada evolutiva, pois fazemos parte da grande teia cósmica de inter-relacionamento energético e espiritual.

Deixar de lado o individualismo grosseiro nos permite participar da globalização: na mudança climática do planeta, no enfrentamento da violência, na não disseminação das doenças, na eliminação das diferenças sociais, no egoísmo da fome, na melhoria da educação infantil, na revalorização dos valores religiosos, familiares e pessoais, na construção de uma humanidade menos amarga, mais feliz e realizada.

É preciso reaprender a ser gentil. Sim, pois bondade se tornou sinônimo de fraqueza e impotência, de subserviência ou servilismo.
É preciso não se ter medo de ser gentil, de ser julgado ou rotulado de piegas ou manipulador.
Pode-se ser firme nas decisões e opiniões sendo gentil, dizer um "não" convicto mas gentil, educado, bondoso.

Ser gentil é muito fácil!
É só uma questão de opção de atitude interior de boa vontade, generosidade e desapego; de permitir que estas qualidades se incorporem no modo de ser cotidiano, para serem praticadas com naturalidade e espontaneidade. Uma atitude que faz a diferença, ainda que pequena, na vida do outro e na nossa.
Como são simpáticas e felizes as pessoas gentis!!!!

É hora de sermos inteligentes. O planeta e sua humanidade precisam, mais do que nunca, da brandura e do amor incondicional e só a prática cotidiana da gentileza, a grande ferramenta da generosidade, permitirá abrandar as dores desta humanidade e as nossas dores pessoais.


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