Menu
Somos Todos UM - Home

ANSIEDADE: A INIMIGA NÚMERO UM DO FEMININO

Facebook   E-mail   Whatsapp

Autor Ana Maria Collete Chalfun

Assunto Psicologia
Atualizado em 3/1/2016 4:56:30 PM


Hoje vamos falar sobre um tema que tenho cada vez mais visto nos grupos de mulheres com os quais trabalho. A ansiedade extremada que gera na psique feminina a sensação de vazio e fadiga. Mulheres atordoadas tentando lidar com urgência e perfeccionismo com algumas questões em busca de serem consideradas como a mulher maravilha da modernidade. E neste vai e vem em busca do ideal gera na alma um imenso fastio, um cansaço de ter sempre que vir a ser o que o outro espera que ela seja. Desenvolver o feminino requer paciência e autoconhecimento. Há que se ter tempo para se gerir características como a capacidade de criação, a confiança na intuição, a sensibilidade e a inspiração. O aguçar da percepção feminina é um treino. Ninguém nasce sendo mulher, mas sim aprende a se tornar uma como nos disse Simone De Beauvoir. Podemos mergulhar na Antiguidade e buscar referências na mitologia grega para aprender com algumas histórias que nos falam desta passagem para a maturidade. Core ou Perséfone, filha de Deméter a Deusa da Agricultura ou da Terra, é iniciada nos processos do feminino através do seu rapto por ninguém menos do que Hades, o Deus da descida e dos infernos. Á princípio pode-se pensar que destino trágico esteve reservado a menina e sua mãe, porém é a partir deste sequestro que se abrem possibilidades de transformação e nova estruturação psíquica para Core. Ela teve que descer ao Inferno para ressurgir como uma nova mulher. Sua imersão nas profundezas não foi uma tarefa fácil, mas propiciou com que ela saísse da condição de menina passando assim a ser chamada de Perséfone. Suportar esta descida exige paciência, serenidade e aceitação com os ciclos que a vida nos apresenta. Mulheres são dotadas de ciclos naturais e quando estes são respeitados atinge-se um nível de profundidade e intimidade com sua sabedoria interna e passa-se a escutar o próprio canto. A ansiedade de se estar em algum lugar, de ser considerada de determinada maneira vai aos poucos desaparecendo e cresce a confiança em si mesma e em seus projetos. Se você está sentindo se fragilizada, despedaçada, sem forças e sem objetivos talvez esteja vivendo a esterilidade e a aridez da ansiedade. Este leitora pode ser o momento ideal para você olhar para si e lhe conceder tempo para apropriar-se de seu feminino. Com isto equilibrando e harmonizando sua vida; tornando-se de fato uma mulher. ____________________________
Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 9


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ana Maria Collete Chalfun   
Psicóloga CRP 06-128832. Especialização em Arteterapia (AATESP 265/0913). Realiza atendimentos individuais de crianças, adultos e idosos. Psicoterapia de casal, família e grupos. Experiência com grupos de obesidade, transtornos alimentares, ansiedade, síndrome do pânico, depressão, transtornos mentais e grupos de pacientes com câncer.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Psicologia clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 

Energias para hoje



publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2025 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa