ATENÇÃO A SUA CONSCIÊNCIA!
Autor Margareth Maria Demarchi
Assunto PsicologiaAtualizado em 12/8/2013 3:11:27 PM
Hoje acordei e nem percebi que os meus pés tocaram o chão. As minhas mãos tocaram meu corpo ao me vestir. Nem percebi o atrito do pente no meu cabelo. Nem senti o paladar do café. Minha atenção, a cada instante muda e o olhar se perde para algo além, através dos pensamentos.
Que mundo se está?
Nem se dá conta de tanta coisa que acontece no corpo. Nem o tempo que passa. Nem a consciência consegue perceber.
Ouvir, e no mesmo instante estar longe, ao retornar se perde, parte de algo que pode ser muito importante.
Ocupa a consciência distraindo, para evitar o agitado mundo interno.
A consciência tem a resposta para tudo e nela se encontra a verdadeira razão.
Cada um tem sua própria resposta a partir dessa consciência.
A minha consciência jamais será a sua, mas a minha faz parte da sua.
Existem momentos que a sua consciência quer se ocupar em achar que possui uma força diferente e melhor do outro ser humano, achando ser um ser especial.
A consciência aberta, é aquela que sabe que tudo faz parte do aprendizado interno. Ao parar de desejar ser especial e passar ser apenas humano, faz a consciência individual assimilar tudo como parte desse aprendizado.
A consciência é única. Amadurece através da interação com a consciência coletiva que trás diversidades de consciências. Muitas são opostas as nossas, mas quando compreendidas são assimiladas, neutralizadas e passam agregar em nosso interior.
Somos consciências em movimento para o aprendizado no contato com outras consciências que exercem reflexões em nós.
Você serve naturalmente a outra consciência pela diferença.
A consciência troca conhecimento naturalmente com a outra consciência se existe o respeito com ambas às consciências.
A minha consciência se amplia à medida que posso observar o efeito em mim das outras consciências.
O respeito nasce do sentimento que amadurece com a consciência ampla em si. Depois percebe que o crescer de uma consciência está diretamente ligado às interferências das outras consciências.
A consciência se esquece de se defender do outro, toma para si o principal aprendizado e passa a existir a cada instante consciente do agora em si.
A consciência é um exercitar constante no real. Observá-la nem sempre será uma tarefa fácil.
De repente sinto algo me incomodar. São os pés. Tiro os sapatos, sinto um enorme prazer no contato do piso gelado na planta dos pés.
A consciência em si, conquista aos poucos a alma e amplia o contato divino.
A consciência divina é frágil adquirida fora de si.
A consciência divina forte é vivida em si.
Os monges levam uma vida inteira para manter esse contato sempre aberto, por ser esse o único meio para chegar à divindade.
Somos divinos, à medida que tomamos consciência da divindade em nós.
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