Autoconhecimento, busca da alma
Atualizado dia 28/06/2011 11:51:58 em Psicologiapor Claudia Aguiar
Voltemos ao ego e seus processos gerenciais, identificado com posturas, máscaras, projeções, transferêncis, expectativas, idéias, crenças, afastado da missão da alma, onde o conflito é constante. o Ego com seu poder identificador com as experiências produzidas principalmente na primeira infância e no decorrer da vida do indivíduo, resiste em admitir que existe algo maior que ele, algo que é o verdadeiro gerenciador da vida, a energia Divina. SE confundir com esta energia, traz ao ego , o medo, medo das mudanças, das identificações, do descontrole, do invísivel, dos processos intuitivos, do sentir.
O ego insiste e persiste para se manter no controle na vida da pessoa. Afinal como perder aquele jeito de ser tão conhecido de si mesmo? Sabe a síndrome de Gabriela? "Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim..." pois é, é ele, o ego, não facilitando espaço para que a alma possa ser o gerenciador da vida. A alma confia, entrega, deixa a vida fluir, na certeza da conexão, sabe que nada é por acaso, que não tem uma folha que caia, que não tenha um sentido. Que a vida tem um caminho de encontros e desncontros e que as chegadas, podem ser tão estabilaizadoras quanto as partidas. A dor está no apego do ego, a felicidade está em permitir que a vida aconteça. O certo ou errado para alma não existem ,pois o julgamento é uma função egóica, para proteger as próprias crenças e também justificar o medo de não saber como pode ser diferente. A missão do ego está em permitir que a alma seja fluídica, sem ter a sensação que esta se perdendo, mas ao contrário, é na entrega, que o individuo está possibilitando seu encontro com quem verdadeiramente se É.
O encontro com a espiritualidade, seja ela qual for, ligada ou não a alguma religiosidade, proprociona uma tomada de consciência desta missão maior. Acredito profundamente na elaboração do autoconhecimento através do processo terapêutico, mergulhando no insconsciente, facilitando para o encontro das sombras e também aonde se localiza a informação de quem se É. No limpar da escuridão que embassa os pensamentos e sentimentos, clareia a luz, o diamante que vive nas profundezas do ser, emergindo a sintonia com o chamado SELF, de Jung. É quando ego, conhecendo-se, não se perde de si mesmo, apropria-se e se alia a missão da ânima,onde o céu toca a terra e nesta fusão o ser se completa.
Texto revisado
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