Bom dia, 2018!
Atualizado dia 07/01/2018 07:30:34 em Psicologiapor Paulo Salvio Antolini
Vocês fazem parte do time que desejava que 2017 acabasse logo? Pareceu que demorou uma década para que isso acontecesse? Pois bem. Pode ter demorado mais do que queriam, mas enfim, acabou.
Agora novo cenário se descortina! Ops! Me desculpem. Ainda não há um cenário traçado. Nova tela foi posta sobre o cavalete. E nessa tela deverá ser pintado um novo cenário. Vocês já criaram em suas mentes a paisagem que irão desenhar?
Ano novo, vida nova! Eis jargão que se repete a cada ano. Em suas análises, ele, o jargão, para vocês têm sido verdadeiro, ou é apenas uma afirmação que se perde logo nos primeiros dias e semanas de cada ano que se iniciou?
Vocês costumam ao final ou início de cada ano estabelecer objetivos e traçarem planos para o período que se inicia? Se a resposta for sim, ao término fazem uma análise verificando o que foi atingido e o que não, assim como os porquês desses resultados? Se a resposta for não, o que os impedem de fazê-lo?
Saibam da importância de se escrever os objetivos esperados. O registro do que queremos nos possibilitará a lembrança constante dele, assim como o ato do escrever firma em nós mesmos um compromisso maior com o que queremos. Nos ajuda a traçar planos de como poderemos chegar lá.
Quando dizemos que queremos algo, devemos considerar vários fatores, que vão desde se o que afirmamos querer é verdadeiro ou se apenas achamos que queremos. Não se sobressaltem, mas esse fato é muito mais comum do que se imagina. Verifiquem por vocês mesmos, quantas vezes lutaram para conquistar algo que, quando aconteceu não trouxe a realização esperada.
Outro ponto a ser analisado é a viabilidade e se temos condições para o que nos propomos. Muitas vezes não temos os recursos de imediato, porém, temos como ir buscá-los e então atingir nossos propósitos.
Perguntem-se: para aquilo que dizemos querer, teremos a disciplina, há a determinação de percorrer o caminho que se estabelece para chegar lá?
Vejam como muitas vezes as pessoas iniciam uma jornada, investem energia, tempo e dinheiro e, de repente, abandonam o que haviam se proposto, como se ocorresse um “apagão” mental sobre o assunto e quando questionados a respeito, a resposta sempre é evasiva, sem objetividade, tipo “ah, não era nada daquilo”; “eu nem sei por que comecei isso”; “de onde veio essa ideia” e assim por diante. Pronto, tudo jogado fora e como lição, nem a reflexão do porque disso.
A tela está à nossa frente. Pincéis e tintas em nossas mãos! Sabemos onde queremos chegar? O que queremos conquistar? Então temos condições de traçar os esboços (planos) e iniciar a pintura. Não é possível fazer um plano sem ter um objetivo definido. Se alguém diz assim: “Vou guardar dinheiro para viajar e depois escolho para onde”.
Ele não sabe o destino dessa viagem, mas tem sim um objetivo: criar recursos para aplicar em viagens.
Vale a pena não ter pressa e refletir bem sobre o que se quer.
Texto Revisado
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