Ciências x Paranormalidade
Atualizado dia 3/11/2016 3:53:07 PM em Psicologiapor Maria Helena Neves de Albuquerque
O certo é que em pleno crescimento físico e emocional de Clarinha, equilibramo-nos nessa sintonia psicofísica para observarmos em diversos momentos de o seu existir pensante, as passagens dos saberes Junguianos e testá-los com as subjetividades da amiga, como por exemplo; a linguagem dos sonhos, as percepções suprarreais as intuições exacerbadas e tantos outros segmentos que a envolveram enquanto um ser pensante fragilizada em completude.
Observem que nessa sintonia nós ainda pesquisamos outros autores do gênero e, em especial os escritos da psiquiatra Elizabeth Mayer (2009), uma exímia estudiosa dos fenômenos anômalos. Logo, ficou entendido que essa cientista pontuou em sua obra vários conceitos sobre a Paranormalidade e até com a imensa sabedoria dos casos e vivências relatados pelos seus amigos médicos em seus consultórios particulares, cujos subsídios científicos ancoraram em seu campo eletromagnético como uma luz no fim do túnel.
E nessa travessia, a cientista pontua em sua obra que há três possíveis posições dos cientistas que podem ser adotadas em relação à existência das PES: a primeira é o posicionamento dos cientistas ortodoxos, pois eles dizem que as PES não existem. A segunda se refere a verdadeiros “crentes”, porque esses acreditam que as PES são reais e, ainda, podem ser contextualizada e cientificamente comprovada.
Para o terceiro posicionamento, as PES são reais, mas pertencem a um universo mental demasiado fluido e evanescente para caberem dentro dos rígidos protocolos da experiência científica da mente controlada. Portanto, nesse contexto pelas coisas do sagrado confiram no aqui agora uma outra concepção dos eventos paranormais segundo a cientista acima descrita: “trata-se de transições que se estabelecem entre o plano do processamento mental inconsciente-como entendido pela psicologia contemporânea, pela neurociência e pela ciência cognitiva-e o plano das dinâmicas físicas integradas, que campos como o da física quântica estão começando a explorar”.
Com base nas concepções ora referidas ficou compreendido que quando os cientistas em situação de ‘ser pensante’, preferem não acreditar em nada que não se baseie em provas concretas e ou em conceitos cientificamente não comprovados. Contudo, essa cientista prefere romper o silêncio imposto pelo medo de observar e de investigar uma fenomenologia considerada inexplicável porque cada fragmento apresentado diante dela é considerado apenas relato de caso e por isso, não tem comprovação, segundo os ditames estabelecidos pelas teorias do conhecimento. Isto porque para Mayer, alguns cientistas ainda se mostram céticos em relação a esses relatos sobre as PES.
De qualquer modo, entendemos que os sonhos, visões, intuições exacerbadas, premonições e outros eventos do gênero continuam eclodindo diante do mundo e do Universo. Por outro lado, observa-se também que esses fenômenos envolvem a mente humana, ultrapassam os preceitos da ciência e sobrevivem, pois para a médica estudiosa... “o conhecimento extraordinário como passei a acreditar, pode não ser extraordinário, afinal de contas, mas parte de um conhecimento comum que simplesmente não sabemos explicar. Se isso for verdade, podemos começar a difundir em nosso mundo uma visão diferente, radicalmente mais esperançosa em relação ao nosso futuro”.
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Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |