COMO ATRAÍMOS NOSSAS HISTÓRIAS DE VIDA
Autor Paulo Rubens Nascimento Sousa
Assunto PsicologiaAtualizado em 7/4/2016 1:13:08 PM
A vida é mesmo uma composição de histórias que tecemos e personagens que vestimos. A prática budista usa o termo sansara para dizer que a vida é uma "ilusão", ou seja, nossa existência passa como uma mera história, um mito; quando você não estiver mais no palco da história, simplesmente os fatos dela e sua relevância serão elevados a uma realidade mítica. Todos nós nos valemos do baú dos padrões míticos, ou arquétipos, para nos movermos em nossas histórias e vivenciá-las. Assim, validamos o axioma "cogito ego sono", "penso logo existo", o que vale dizer, que "somos o que pensamos". Nossas histórias são movidas pelo que no fundo pensamos acerca de nossas visões da vida, do amor, do dinheiro, das mais diversas áreas que complementam a nossa existência, e ficamos presos a eterna roca de fiar histórias, muitas vezes impossibilitados de nos movermos para histórias maiores e de significado. Eu gosto da prática "meditativa", como forma de afastamento da história e do personagem que vivemos, para nos percebermos em nossas histórias de dor, ferimentos, sucessos, e entendermos os papéis que vestimos; e o que movimentamos para alimentá-los. Chamo este período de observação da história de "deserto", onde você observa como você é usado pelo script e por quem dirige a história que você esta vivendo. Costumo dizer, que é um período de abstinência do hábito, quero dizer, do roteiro que você se vinculou para viver o enredo da história. Em tempos de deserto, devemos caminhamos livres do desnecessário, apenas com o básico que nos garanta sobreviver à travessia que nos levará a mudança de nossas histórias, isto quer dizer, que mudarmos nossas histórias exige de nós uma avaliação de nossos hábitos e um plano de ação para nos despojarmos deles, fazendo diferente do que sempre estamos habituados a fazer. Em minha prática gosto de usar a formula da psicologia dos contos de fada como exercício neurolinguístico de tomada de consciência do ponto em que você esta na história, do era uma vez.... E o quanto falta para chegar à conclusiva dos fatos e dizer, de outro ponto de vista da história, e foram felizes para sempre. Podemos olhar para nossas histórias e darmos um sentido completamente novo para elas e após resignificá-las movermo-nos para histórias maiores, de significados mais amplos e de profunda realização. Histórias são histórias, e você pode encontrar muito mais força nas situações adversas da vida se você conseguir entender quais as forças que movem sua história. Para isto, recorra ao baú arquetípico dos modelos que vestem seus personagens e verifique seus papéis em sua vida. Quem você é na história, mocinho, bandido, a velha sábia, o mestre, o Rei, a prostituta, a mocinha? Que personagens regem os fenômenos de sua vida? Desta maneira você poderá entender seus padrões de pensamentos e sentimentos e tendo este entendimento inicial de sua vida, você poderá mudar tudo, através de um processo de re-editoração da história, quebrar os grilhões do hábito que lhe impedia de vestir a roupa de outro "personagem" e vivenciar histórias plenas de amor, alegria, prosperidade e auto-realização. Pense o que lhe desviou do seu verdadeiro propósito de viver uma história de amor e felicidade, quem dita à história de infortúnios e sofrimentos que você vem vivenciando em sua vida? Que tipo de satisfação ou que medos lhe mantem preso a histórias de negação e invalidação que você vem experimentando? São perguntas básicas para você começar entender em primeiro lugar em que se baseiam suas crenças e visões; com esta correção você poderá mudar toda a sua história de vida, bem como os seus padrões ancestrais e arquetípicos.
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PSICOTERAPEUTA JUNGUIANO, ATUA COM HOMEOPATIA, TERAPIA FLORAL E FITOTERAPIA. PROFESSIONAL E SELF COACHING E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
