Culpa
Atualizado dia 2/16/2011 7:02:07 PM em Psicologiapor Tatiana Ito Coimbra
A culpa deveria ser um trampolim para a melhora e, embora pareça ser inútil ou até mesmo malévola, ela demanda o aparecimento ou crescimento de alguma consciência, mas, muitas vezes só damos um delete e fazer o que!?
Rezar, cantar, dançar, tocar um instrumento, brincar com os filhos, ou seja, qualquer diversão nos retira da amargura num só estalo, mas como a vida não é feita só de diversão (longe disso), este sentimento retorna, cada vez mais em um mix de outras tantas paranóias.
Então nossa mente deveria entender? - Não devemos repetir o erro. Mais a maioria dos erros demoram a ser percebidos, e se apercebidos, que droga, nos sentimos fracos diante de pequenos impedimentos que nos parecem imensos. Então a culpa só aparece quando temos a percepção e por isso ela deve ser transformadora - não devemos continuar fazendo o que já percebemos ser errado, senão existem consequências.
E o que é o certo? E o errado? Pode uma igreja ou um governo ou uma pessoa me guiar pelo que é certo? Nunca, só a minha própria consciência de certo ou errado pode. Só ela consegue reprimir em tempo hábil, que um mau instinto se transforme em uma má ação. E muita desta consciência se deve ao ambiente em que fomos criados: família, amigos, sociedade.
Mas muitos são criados pela mídia, e quando não buscam se conhecer geram o prosseguimento destes padrões. A não ser que, verdadeiramente, alguém ache o legal o culto a padrões de consumo exagerado que criam ansiedades e comportamentos obsessivos, que estimulam a sexualidade e a violência, muitas vezes de forma gratuita e sem responsabilidade.
Não digo que cada um faz o que lhe é dito, mas, acabamos por nos comportar dependendo de uns gatilhos/tendências que já estão em nós mesmos, e, isso sim provoca umas senhoras diarréias.
A culpa, como um rito de passagem para um ser humano se tornar mais bacana só pode ser temporária senão, obviamente, causa doenças, porque o esplendor dos seres não reside nos bons ou maus sentimentos, mas, sim, no Absoluto, que entende os dois pólos da maneira como são: fases, aprendizados da alma, tristezas e mágoas, irresponsabilidades, uma singularidade, e vai saber mais o que...
As culpas são fraquezas do espírito que nos dão vergonha. Feridas purulentas que não consentimos, como algozes ou vítimas, mas que ainda permanecem por exigências do ego.
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