É preciso crer em uma versão melhor de mim mesmo!
Atualizado dia 8/22/2010 9:27:20 AM em Psicologiapor Cássia Marina Moreira
Não temos que nos atolar nas trevas sombrias de nosso inconsciente e acreditar que não há saída, nem temos que nos elevar, querendo encontrar um meio de nunca sair da luz. Todo ser humano precisa aprender a conviver com sua luz e sombra, ao mesmo tempo. Enquanto nos sentimos negativados e densos, podemos também nos sentir em paz e na luz.
Isto significa viver em estado de consciência desperta, em que podemos experimentar a vida, sentindo reações negativas e, ao mesmo tempo, estarmos conscientes do que está acontecendo e que essas sensações desagradáveis fazem parte do processo de viver e, ainda, nos sustentarmos mantendo um olhar elevado, com o qual podemos compreender tudo o que está acontecendo no mundo interno.
É a Luz sustentando a sombra. Mantendo-nos alertas e conectados com nossa luz, podemos sentir e experimentar toda a realidade negativa, com consciência. Dessa forma, a luz, que é nosso Eu Real, poderá gerir nossa vida, conduzindo-nos de forma adequada, para sabermos lidar com qualquer situação que se apresente.
Quando nos sentirmos muito negativados, não devemos acreditar que estamos presos a isso. E quando nos sentirmos mais elevados, em conexão com vibrações superiores, não significa que deveremos ficar assim para sempre, e que só nesse estado elevado é que conseguiremos nos sentir prontos para a vida. Podemos vivenciar momentos de elevação e de trevas ao mesmo tempo. Estes são os momentos especiais que temos e não valorizamos, pois não compreendemos a magnitude de oportunidade que ele nos oferece, pois classificamos como bons momentos apenas aqueles em que nos sentimos perfeitamente bem e em paz.
Sustentados por nossa Luz, nosso Eu Real, este nos conduzirá a passar pelas circunstâncias difíceis da vida, em que a sombra se manifesta com sabedoria e nos trará a compreensão de que a vida é cheia de desafios e dificuldades, que são oportunidades que nos levarão a experimentar momentos de plenitude, se tivermos a consciência de sua importância e aceitação. A vida está sempre nos desafiando e nos incentivando a mudar, a buscar novos caminhos, novas formas de lidar com as mesmas questões, novas soluções, sempre nos oferecendo a oportunidade de inovarmos, de criarmos algo a partir de nossa essência divina. Quando ficamos estagnados, a nos queixar de situações que se repetem em nossa vida, nos sentindo vítimas delas, estamos perdendo uma preciosa oportunidade de compreendermos que se elas se repetem, é porque estão insistindo em nos informar que podemos criar um jeito de encerrar com esses círculos viciosos; que podemos encontrar um meio de descobrir quais os nossos motivos ocultos que nos levam a atrair as mesmas situações; que podemos encontrar saídas que nunca imaginamos que existiam; e que podemos aproveitar para resgatar nossa autoconfiança.
Se houver a consciência de que é assim que a vida opera e que isso tem um significado divino que ainda não compreendemos, que existe um sentido especial para nossa vida ser assim e, principalmente, se houver aceitação da realidade de nossa vida, poderemos aproveitar a riqueza de nossas dificuldades para nos superarmos. Poderemos começar a experimentar a vida como uma saborosa aventura, sempre nos instigando e nos convidando a crescer, a inovar, a reinventar a própria vida. Sentiremos medo, mas se o aceitarmos, poderemos buscar meios de vencê-lo, confrontando-o ao invés de nos deixarmos acovardar sempre que o sentimos. Enfim, é aceitar o belo desafio que a vida representa e sairmos do mundinho ruim, mas confortável, que criamos, nos aprisionando em nossos círculos viciosos e usando-os como justificativa para nossos fracassos, querendo crer que somos pobres vitimas presas dentro desses círculos.
A vida convida às mudanças. Se nossa vida gira em círculos e nunca conseguimos mudar nada, mesmo que tenhamos alguns avanços por conta do autoconhecimento, devemos nos perguntar: Por que não estou querendo mudar? O que não estou querendo aceitar? Do que estou com medo?
Sentimo-nos aprisionados e impotentes para sair dessa prisão. Mas as chaves estão em nossas mãos, ou melhor, em nosso coração. Então, por que não nos entregarmos ao divino comando de nosso coração, de nosso Eu Real e não abrimos a porta? É porque se fizermos isso, não poderemos mais culpar o mundo por nossos reveses e teremos que assumir a responsabilidade diante de nossas conquistas e não poderemos mais justificar nossa incapacidade para a mudança.
O importante é tomarmos consciência de que quem determina o rumo da nossa vida somos nós. Somos responsáveis por tudo o que nos acontece. Se coisas ruins acontecem, é porque permitimos. Quando dermos um basta, não mais permitindo, as mesmas pessoas e situações continuarão a nos rodear, porém, isso não nos afetará mais, pois teremos tomado uma atitude firme, a partir de uma decisão interna e consciente de encerrar com o circulo vicioso, dizendo não a tudo e a todos que nos aprisionam. Assim, passaremos a não mais aceitar os jogos psíquicos e energéticos com os quais interagíamos com o mundo e que nos causavam mal. Esses jogos são de extremos poder limitador em nossas vidas. Há que se ter um olhar muito atencioso, para descobrir esses jogos e, assim, se libertar deles.
Devemos assumir a responsabilidade plena de nossa vida. Nada, nem ninguém nos aprisiona. Se decidirmos descobrir o que acreditamos que nos aprisiona, por que permitimos que isso aconteça, com que tipo de personalidades interagimos e atraímos para nossos jogos psíquicos e energéticos e os motivos ocultos que nos levam a atrair essas situações, conseguiremos dar um basta a tudo o que permitimos que nos aprisione. Mas é preciso ter determinação e coragem para isso acontecer. Com isso, nos sentiremos verdadeiramente livres de toda e quaisquer amarras.
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Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
