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Educando filhos com Autoestima*

Atualizado dia 11/29/2019 5:11:31 PM em Psicologia
por Willes S. Geaquinto


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Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única!
Albert Schweitzer

Educar os filhos, para que eles se tornem adultos saudáveis, com elevada autoestima, responsáveis, produtivos e equilibrados emocionalmente, enfim, para que sejam felizes, é um grande desafio para todos os pais. Se, por um lado, não existem regras ou receitas exatas para superar esse obstáculo, por outro lado, é possível afirmar que existem alguns princípios, amparados em pesquisas, estudos e práticas, que, se exercitados com atenção e consciência, podem auxiliá-los nessa tarefa[1].

Destacando que pais com maior disposição para rever ou abandonar preconceitos ou vícios comportamentais, adquiridos em sua própria criação, têm maior possibilidade de colher os melhores resultados nessa jornada educativa. O que significa dizer, também, que, pais conscientes, são aqueles que estão dispostos a se autoeducarem para melhor desenvolver o papel de educadores dos seus filhos. A seguir, a título de compartilhamento, seguem alguns princípios básicos para bem educar os filhos:

1. Demonstrar amor e afeto, incondicional, pelo filho

É saudável e estimulante abraçar, beijar e elogiar o filho, em qualquer idade. Declarar amor por ele por meio de atitudes, gestos ou outras formas de expressão. Ele só será afetivo, na vida, se receber afeto. Ser afetivo não significa mimá-lo. A afetividade é elemento essencial na formação da sua autoestima.

2. Exemplos e atitudes são mais importantes que conselhos

O comportamento dos pais ensina muito mais do que as palavras. O filho observa mais o que é praticado. Seja coerente com o que ensina e o que pratica.

3. A forma de tratar o filho deve mudar de acordo com os seus ciclos de crescimento ou desenvolvimento

O modo de tratá-lo deve ser adequado a cada etapa de seu desenvolvimento, pois, o tratamento que foi válido em certa idade, pode ser inadequado em outra. Por exemplo: adolescente não gosta de ser tratado como criança.

4. Tratar o filho com respeito, evitando comparações negativas

Comumente, o filho trata os outros da forma como é tratado pelos pais, e quando comparado negativamente a alguém tende a sentir-se rejeitado, vindo a desenvolver complexo de inferioridade ou adotar condutas de rebeldia.

5. Envolver-se e participar da vida do filho

A falta de acompanhamento do dia a dia do filho aumenta os riscos dele se envolver com pessoas inadequadas, com drogas, álcool, delinquência, gravidez precoce (no caso das meninas) etc. Demonstre interesse pelo seu desempenho escolar, suas dúvidas, suas atividades e relacionamentos.

6. Estimular o filho a desenvolver valores e virtudes

Valores ou virtudes como amor, solidariedade, ética, honestidade, trabalho, benevolência, humildade, são fundamentais, tanto para seu sucesso material, quanto para o seu desenvolvimento emocional e espiritual, uma vez que, é benéfico que seu filho se desenvolva de modo integral e harmonioso.

7. Estabelecer limites de modo positivo desde cedo

Na medida em que o filho for crescendo, os limites lhes servirão para adequar o seu comportamento, seja junto à família, na escola ou no convívio social.

8. Objetividade e coerência ao definir regras de comportamento

Se as regras estabelecidas, pelos pais, mudam todo dia, são logo esquecidas ou negligenciadas. Nesse caso, a responsabilidade pelos desvios ou mau comportamento cabe muito mais aos pais do que aos filhos.

9. Estimular a autonomia do filho com responsabilidade

É comum os pais interpretarem, erroneamente, a busca por autonomia como desobediência, desrespeito ou rebeldia, quando deveriam estimulá-la, associando-a a responsabilidade e ao respeito, ao espaço e a diferença dos outros.

10. Explicar decisões e ouvir o que o filho tem a dizer

O filho aceitará, com mais facilidade, as decisões ou preocupações dos pais se entender o sentido delas. Lembre-se: todo diálogo compreende falar e ouvir. Julgar os fatos é melhor que julgar os filhos.

11. Estimular a busca do conhecimento e o uso da racionalidade

Estimular o filho na busca do conhecimento é fundamental para o desenvolvimento das suas potencialidades e aptidões. Pensar e racionalizar, também fará a diferença no processo de crescimento, no apuro do senso crítico e do bom senso, e na qualidade das suas escolhas futuras.

12. Evitar castigos físicos e agressões verbais

É recomendável evitar a violência ao punir o filho, pois, essa conduta, além de ter efeitos prejudiciais ao seu equilíbrio emocional, serve de estímulo à rebeldia e a outras atitudes destrutivas ou autodestrutivas, a qualquer tempo.
[1] Parte destes princípios foi adaptada a partir das ideias do Dr. Laurence Steimberg, conceituado psicólogo americano, da Temple University, autor do livro The 10 Basic Principles Of Good Parenting (Os Dez Princípios Básicos para Educar os Filhos).

* COMPARTILHANDO MAIS UM CAPÍTULO DO MEU LIVRO AUTOESTIMA- AFETIVIDADE E TRANSFORMAÇÃO EXISTENCIAL
Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Willes S. Geaquinto   
Willes S. Geaquinto - Psicanalista,Psicoterapeuta, Consultor Motivacional. Trabalha com a Terapia do Renascimento promovendo o resgate da autoestima, o equilíbrio emocional e solução de transtornos, fobias,etc... Palestras e Cursos Motivacionais(relação de palestras no site). Contato: (35) 99917-6943 site: www.viverconsciente.com.b
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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