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Entenda a diferença entre depressão e tristeza

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Autor Karin Veronica Teixeira da Silva

Assunto Psicologia
Atualizado em 11/24/2013 5:09:13 PM


Entenda a diferença entre depressão e tristeza


Os sintomas da doença podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível
A doença do século, muitos vezes é confundida com um sentimento de tristeza, e entender as diferenças é fundamental para o diagnóstico precoce.

É só tristeza?
A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável e até importante pelos médicos. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais. As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase de sofrimento e angústia, que pode se prolongar por um determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão. Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar. A depressão é doença séria e assim deve ser tratada.

Os riscos da depressão:
Em primeiro lugar, depressão não é um estado de tristeza profunda nem desânimo, preguiça, estresse ou mau humor. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Mesmo assim, podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudanças e crescimento, épocas que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução.
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Para entendermos melhor essa diversidade de sintomas depressivos, vamos considerar que, entre as pessoas, a depressão seria como uma bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito: uns alegres, outros tristes, irritados, engraçados, dorminhocos, libertinos... A única coisa que todos teriam em comum é o fato de estarem sob efeito do álcool, todos estariam tontos, com os reflexos diminuídos, etc. Na depressão também. Cada personalidade se manifestará de uma maneira.

Na verdade, ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

Pode ser leve, moderada ou grave
A depressão encontra-se classificada no Grupo das Doenças Afetivas, ou seja, aquelas que tem uma evolução cíclica, em que se alternam períodos depressivos com fases de absoluta sanidade. Ao contrário do que se possa pensar, essa não é uma doença moderna. Hipócrates, considerado o pai da Medicina, descreveu seis doenças mentais, dentre elas a depressão, há aproximadamente 400 AC.

Os sintomas podem se manifestar de uma forma branda, e é comum o paciente procurar um clínico-geral, acreditando estar com falta de vitaminas ou alguma doença mais grave. Outros, simplesmente acreditam ser apenas mais uma "fase ruim" e não procuram ajuda, agravando ainda mais o problema. Indivíduos apresentando quadros leves, raramente procuram tratamento.
Ao falarmos sobre a tristeza, precisamos definir os tópicos que distinguem este sentimento da depressão.

- A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade.

- A depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros, o que existe de pior em si.

- A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. Na infância, o modo de encarar a tristeza será definitivo para estabelecer a personalidade adulta.
O que é a depressão?

Qualquer pessoa pode ficar triste, ter um momento de mau humor em função de uma decepção amorosa ou profissional, da perda de alguém querido etc. Porém, a depressão é diferente, não é uma tristeza nem fraqueza de caráter.

A depressão é uma doença que influencia as atitudes das pessoas perante as suas vidas e as dos que estão ao seu redor. A depressão altera os sentimentos e reduz a sensação de bem estar; muda a forma de pensar, as escolhas, o comportamento e as crenças das pessoas.

Adepressão afeta milhões de pessoas a cada ano, independentemente da idade, do sexo, da raça, da religião, e das condições econômicas e sociais. Da mesma forma que o diabetes, a asma e as doe~ças do coração, a depressão necessita de tratamento através de cuidados médicos. Quando não tratada pode durar meses e, em alguns casos, anos. Os prejuízos são incalculáveis.
A depressão tem tratamento?



Sim, mais de 80% das pessoas com depressão melhoram com tratamento apropriado. Os tratamentos para depressão incluem principalmente a psicoterapia e os medicamentos.

A psicoterapia é popularmente chamada de terapia " para conversar". Na depressão , a psicoterapia ajuda o indivíduo a encontrar novas formas de lidar com seus problemas, identificar e entender um pouco mais sobre a doença e como evitá-la no futuro.

Os medicamentos que corrigem o desequilíbrio químico das substâncias no cérebro são chamados de antidepressivos. Os antidepressivos mais modernos geralmente são eficazes, bem tolerados, seguros e não causam vício ou dependência, mesmo se utilizados por muito tempo e em doses elevadas.
São necessárias algumas semanas para que o efeito dos antidepressivos aconteça. Até que o efeito ocorra, não se deve exigir do paciente com depressão uma mudança radical de comportamento, porque ele ainda não vai estar pronto para isso; é como se pedíssemos para uma pessoa que acabou de tirar o gesso de uma perna quebrada correr. É muito importante que o paciente e seus familiares compreendam que a depressão é uma doença médica real e que necessita de tratamento específico.








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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Karin Veronica Teixeira da Silva   
Karin Veronica é especialista em Neuropsicologia, trabalhando com Transtorno Afetivo Bipolar, Transtorno de Ansiedade, TOC,PÂNICO,TDAH,PSICOONCOLOGIA,STRESS. Trabalha com grupos semanais, trabalhando no stress através de técnicas de relaxamentos e hipnose. Trabalha com grupos de adolescentes. Orientação Profissional. Gerontologia
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