Menu
Somos Todos UM - Home

Estresse e a Lei de Murph

Facebook   E-mail   Whatsapp

Autor Andrea Pavlo

Assunto Psicologia
Atualizado em 9/1/2014 5:53:27 PM



O meu peso sempre sobe, mesmo que eu não tenha comido um leitão à pururuca. Preciso monitorá-lo 24 hs por dia, tipo empresa de monitoramento sabe? Metade dos meus clientes vai mudar ou trocar o horário algumas horas antes da consulta. Mesmo que você tenha vindo do Ipiranga só para atendê-los. A calça que você quer é a mais cara da loja e só tem um número menor do que o seu. A faxineira falta e não avisa. O sabonete cai. A louça não tem função auto limpante e o aspirador só dá pau quando um saco de polvilho caiu por cima do seu tapete fofo que você mandou lavar na semana passada.É viver não é bolinho.
Eu chamo isso de pequenas frustrações. E o pior, geralmente não é culpa de ninguém. São as circunstâncias da vida. O apartamento que deu para comprar (e que na planta parecia maior), a vida de cada cliente que depende de um monte de coisas, as embalagens de sabonetes. A vida é cheia de pequenas frustações e nós nem reparamos como isso nos atinge. Vindo para cá eu tentei pegar o resultado dos meus exames no laboratório. Ao contrário da semana passada, quando o estacionamento de poucas vagas vivia vazio, ele estava lotado e tinha um tiozinho cobrando dez reais só para parar por exatos 10 minutos e pegar os exames ali do lado. A tarefa precisou ser adiada na agenda, realocada e isso gera estresse e frustração. Mas e aí? O que adianta eu sair xingando o estacionamento ou o laboratório? Sim, lá é pequeno e deveriam abrir uma exceção para quem só vai buscar exames mas o que eu faço hoje? Com gente me esperando no consultório? Dá mesmo para brigar com todo mundo o tempo todo?
Sim, às vezes é preciso. Não dá pra ser boazinha o tempo inteiro e ficar procurando um jeito de satisfazer geral enquanto você morre de desgosto. Mas existe uma medida que precisa ser preenchida e, em alguns momentos, é melhor ser feliz do que ter razão. Brigar demais também estressa, te deixa nervosa. Às vezes é preciso aceitar.
E como é difícil. Já falei de aceitar as grandes coisas, como as grandes perdas e tudo mais. Mas e aceitar as pequenas? Que a Coca Zero sempre vem com uma maldita fatia de limão, mesmo que você não peça. Que não, você tem diabetes e não pode comer açúcar nunca mais. Que computadores dão pau (geralmente no meio de uma coisa importante) e que telefones pifam. Que homens não respondem mensagens só porque estão ocupados ou com preguiça mesmo (e muitas vezes isso não quer dizer nada). Que a atração que a sua blusa nova exerce sobre o molho de tomate do seu almoço é diretamente proporcional à cor dela – e quando mais branquinha mais ela atrai. A vida é isso também. As Leis de Murph. Tem muitas coisas legais e muitas chatas. E cabe a você fazer alguma coisa com isso.
Antes de sair xingando pense: vale a pena? O moleque dirigindo o carro da mamãe e que acabou de te fechar nem viu quem estava dirigindo e você espumando querendo ver ele com a cara em um poste. Quem você acha que ficará mal com este pensamento? Com certeza não será ele. A vizinha que pela oitava vez resolveu ensaiar sapateado na sua cabeça às 6 da manhã? Depois de duas multas? Não, ela não dá a mínima. Sim, e você precisa seguir a sua vida e não se deixar contaminar pelas frustrações.
Eu tenho algumas técnicas que vou dividir com vocês. Faço coisas boas para mim. Um café quentinho às 17 horas, um pão de queijo (sem glúten pode!). Uma massagem no meio da semana ou sentar para fazer unhas. Deitar na rede por 10 minutos que seja. Ver um vídeo engraçado do Porta dos Fundos ou uma palestra legal de algum autor que eu gosto. Comprar um monte de músicas no Itunes e fica cantando alto no carro, mesmo que todo mundo ache que eu sou maluca. Sol, preguiça de domingo, brincar com as crianças. Todos os dias precisamos de uma boa dose destas coisas para não pirar e não entrar num turbilhão de estresse que só vai acabar com a gente e a nossa saúde. E aprender a desapegar e acreditar que tem uma força superior olhando tudo e todos a seu redor. Que o melhor, e só o melhor, acontece para mim o tempo todo. Que se não tinha lugar no estacionamento é porque, possivelmente, meus exames estão ótimos e nem preciso me preocupar. Isso vai voltando a gente pro nosso espaço, para o nosso centro. E aí essas pequenas coisas não acontecem mesmo porque elas perderam o espaço. Sei lá. Eu acho. Pense nisso!

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 5


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido pelo Autor Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Psicologia clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 

Energias para hoje



publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2025 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa