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EU e o EXISTIR

Atualizado dia 3/11/2013 6:51:58 PM em Psicologia
por Maria Helena Neves de Albuquerque


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A busca pelo autoconhecimento tem um jeito individual de ser para entender melhor o mundo à nossa volta e em constantes interações com o Cosmo, não obstante integrados a uma realidade psicofísica, enquanto espaço-tempo.
Na visão do Psicólogo e Terapeuta Transpessoal Mario Risso, conhecer, entender e aceitar como somos é uma arte, mas não é fácil, pois ninguém se conhece totalmente, exceto com o olhar dos outros. Portanto, o nosso conhecimento sobre nós mesmos é imperfeito e superficial”.

Por outro lado, embora a ciência clássica apresente resistência às subjetividades do ser humano nas conexões mente-matéria, estudiosos do tema pontuam que algumas pessoas renascem com o “poder da iniciação. E, nesse contexto pelos caminhos sagrados constrói-se um novo paradigma científico e unificador; entendido como algo transcendental cujo foco está na ideia de que é na consciência e não na matéria o substrato de tudo o que existe.

Logo, baseado nessas concepções quânticas entendemos porque os sensitivos com esses dons sabem usar com sabedoria e maestria as potencialidades dos hemisférios cerebrais direito e esquerdo sem, todavia, nenhum desgaste para os seus corpos físicos e sutis; estão inseridos nesse contexto os paranormais, índigos e cristais”. Logo, ficou entendido que saber usar essas duas potencialidades com sabedoria nada tem de anormal, religioso ou prodigioso.

Na visão do físico Amit Goswami, a integração ciência e espiritualidade gera entre os humanos do mundo contemporâneo uma espécie de confusão crítica e a fé torna-se fragilizada em sua completude e inteireza, principalmente nos aspectos da realidade vital da consciência, dos valores do Poder Absoluto (Deus), extremamente corroídos sob a ação inexorável do materialismo científico.

Por outro lado, enquanto a ciência assume essa visão mundial materialista, o ser pensante sente-se abandonado em sua integridade psicossocial e emocional no que diz respeito à trilogia universal, enquanto mente, corpo e alma, pois a visão científica do século XXI ainda não conseguiu responder às indagações dos humanos sobre o verdadeiro significado das sutilezas do eu e do existir.
Dessa forma, baseado na realidade mundo ficou compreendido que o físico Amit Goswami, um dos mais respeitáveis estudiosos do século XXI, no que diz respeito às conexões mente-matéria, alia ao seu trabalho o conhecimento das tradições místicas com a sua amorosidade pela exploração científica e assim se expressa em determinado momento do existir:

“adotamos gradualmente a crença de que a ciência só pode ser construída a partir da ideia de que tudo é feito de matéria; aceitamos o materialismo e o elevamos à condição de dogma, ignorando suas limitações em interpretar a realidade e explicar a natureza das interações homem-universo”. Então, como pesquisadora dos fenômenos “ditos ocultos” eu pretendo colocar sob a apreciação dos meus pares alguns questionamentos e indagações sobre a Ciência X Paranormalidade.

Afinal, o que é a paranormalidade? Onde encontrar fundamentos científicos para a existência desses eventos que envolvem a matéria, a mente e a alma? Quais os episódios paranormais e como conceituá-los? Quais os riscos para a saúde dessas pessoas que vivem sem terapias adequadas? Por que elas precisam de tratamentos?

Respondendo à primeira pergunta, a partir do físico Joseph Banks Rhine (1927), pioneiro nas experiências paranormais e recentemente Dean Radin (2008) do Institute of Noetic Sciences (Instituto de Ciências Noetic). Este abriu uma nova fase de pesquisas dos fenômenos considerados anômalos e apresenta uma análise científica das experiências psíquicas à luz de conceitos que envolvem o “entrelaçamento e a interligação”, base da teoria quântica e da própria natureza do ser humano. Conseguiu introduzir a Parapsicologia dentro de um movimento científico e pensa nessa mudança como primordial.

E nesse cenário fenomenológico obsevado por mim há mais de 20 anos acompanhando pessoas sensitivas no seio da família, trabalhando como Assistente Social com grupos de epiléticos do Ministério da Saúde/PE e, nos últimos três anos pesquisando os fenômenos anômalos, ouso dizer que encontrei na literatura científica de Jung um verdadeiro acervo de conceitos, métodos, princípios científicos elaborados e testadas em si mesmo e, em seus pacientes e que, em pleno século XXI contribuem para fortalecer o ego fragilizado do ser humano, curar traumas e fobias. Enfim, um conjunto de conceitos que são capazes de promover o confronto de um inconsciente que ainda não se realizou através das suas legítimas escolhas.

De qualquer sorte, o avanço no estudo da paranormalidade, enquanto modalidade científica mostra que ela existe diante das provas excitantes e irrefutáveis vivenciadas pelo cientista das causas profundas como as descritas em suas Memórias, Sonhos e Reflexões; episódios especiais sob a ação das intuições exacerbadas, viagens astrais, premonições, sonhos recorrentes, precognições e eventos de efeitos psicocinéticos. Então, o que chamamos nos dias atuais de realidade é muito mais mágico e estimulante do que sonhamos i,é., um “conhecimento extraordinário” que derruba as muralhas daqueles intelectos lógicos e frios.

Para validar e encerrar os meus escritos observe na íntegra um conceito científico que despertou em meu ser sentimentos iluminados; que fenomenologia paranormal faz parte do existir de alguns seres humanos com os seus perfis extremamente exacerbados,ora inteligentes, ativos, saudáveis e buscadores. Enfim, são partículas de luz que renascem com os dons especiais para perscrutar, vivenciar e compreender os episódios extrassensoriais do mundo e do Universo à sua volta e, ainda, sem comprometimento da sua realidade psicofísica; fenômenos que, de certa forma coadunam com os conceitos científicas elaborados por um dos mais brilhantes pensadores do século XX. Um cientista visionário e buscador, que se antecipou ao seu tempo e que assim se expressou em suas memórias:

“Minha consciência é como que um olho que abarca os espaços mais distantes, mas o não eu psíquico é aquilo que de maneira não espacial preenche esse espaço. Essas imagens não são apenas sombras pálidas; são fatores e condições psíquicas de poder imenso. Podemos talvez negligenciá-las, mas não lograremos através dessa negação subtrair-lhe o poder”.

Nota: Direitos Reservados e Protegidos. Nenhuma parte desse texto poderá ser reproduzido por qualquer meio, sem autorização prévia do autor ou editora por escrito. A infração está sujeita a punição, segundo a Lei 9.610/98.
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Conteúdo desenvolvido por: Maria Helena Neves de Albuquerque   
Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011
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