EU E VOCÊ
Autor Margareth Maria Demarchi
Assunto PsicologiaAtualizado em 08/04/2009 20:48:20
Começo olhando você, e antes de ter qualquer contato, aciono meu mental. Penso e revivo na memória todas as experiências de relacionamentos passados. Olho e passo analisar você sem mesmo ter tido contato.
Passo a observar você com os meus olhos e mente, e nesse momento a nossa relação é superficial e controladora.
Percebo que assim como eu te analiso, você também fará o mesmo comigo, com isso me retraio e me relaciono sem espontaneidade.
Nunca me envolvo o bastante para ser fácil desligar de você, caso necessite. Eu me sinto só, mas julgo que você nem se preocupa com isso.
Esse movimento condicionado me leva acreditar que o amor não existe, eu busco inconscientemente que você me aprove.
Se realmente me amasse, teria tanta necessidade ser aprovado por você?
Eu me aprovo?
Eu me amo como sou?
Por não confiar em mim é que achei você uma ameaça.
Percebi que ameaça maior, era eu, "desejava ser" e nunca me movimentava para os meus objetivos. E por falta de ação, eu estava vivendo o meu orgulho ferido e olhar você, já era um comparativo.
Eu aprendi, que desejar era perda de tempo, passei agir através dos meus sentimentos e valorizar todas as minhas conquistas.
Nessa condição eu passei a confiar e me sentir segura (o) em dar o meu amor a você.
Agora olho para você, me aproximo e cumprimento com um sorriso. Passo a conversar e evitar que a minha mente comande o nosso relacionamento.
Eu e você, agora nos relacionamos espontaneamente e com amor.
Eu me encontro com você, olho e já posso sentir que seremos ótimos amigos.
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