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Finanças Comportamentais

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Autor Ale Sacom

Assunto Psicologia
Atualizado em 7/30/2018 9:26:12 AM


Pessoas, incluindo seus respectivos bolsos, são diferentes uma das outras, o que tornam os caminhos a serem percorridos nas escolhas de investimentos financeiros também diferentes, com isso a proposta em se relacionar fatores externos (onde e como investir) aos fatores internos (perfil e comportamento) do investidor tem sido uma tendência a fim de mitigar perdas financeiras.

Já sabemos que fatores psicológicos direcionam o processo decisório em todos os sentidos da vida: amor, familiar e profissional, por que não te direcionariam em suas decisões de investimentos financeiros?

Suas dúvidas frente às alternativas de escolha de produtos financeiros é devida principalmente pela dificuldade em se processar tanta informação disponível no mercado. Daí então você pede ajuda para o seu gerente do banco, ele conhece tudo sobre o que te oferecer: taxas, rentabilidade, liquidez, segurança, prazo, carência, diversificação, curto prazo, longo prazo, etc... mas e sobre você? Sobre seu modo de encarar riscos? Sobre suas aversões às perdas? Suas angústias e preocupações do seu cotidiano? Sobre suas escolhas e preferência pessoais ... daí só você, certo!?

A ideia em desenvolver estudos em Finanças Comportamentais é para que possamos ter um olhar das razões que nos levam à tomada de decisão em relação a como investir nosso próprio dinheiro. Tem como base teorias psicológicas referentes a percepção, cognição e comportamento em um ambiente econômico e também pessoal, não há como dissociar o comportamento do investidor das especificações do produto financeiro a ser contratado ou adquirido.

Na atual Sociedade de Consumo, a qual todos nós estamos inseridos, é necessário a aquisição de bens e serviços em larga escala, o volume de produção desses bens e a geração desses serviços é o alicerce da nossa economia globalizada, o comércio entre nações se dá via grandes volumes e os produtos fabris são padronizados e produzidos em alta escala, podemos até customizar certos produtos, mas desde que possamos extraí-los de uma linha de produção eficaz e oferecê-los massivamente ao mercado consumidor.

Com os produtos financeiros o raciocínio é semelhante, é preciso captar uma grande quantidade de clientes para alocar “seus dinheiros” nas diversas carteiras de investimentos como, por exemplo, os tão falados “Fundos de Investimentos”, é uma das modalidades de investimento coletivo, oferecido por instituições financeiras, consiste em várias pessoas adquirindo um “pequeno pedaço” de um “grande todo” de um ativo: as chamadas cotas. O ativo pode ser qualquer coisa: um imóvel, uma moeda estrangeira, um título público, cota de outro fundo, ações de empresa, e assim por diante.

Além dos tais Fundos, tem ainda outras modalidades: CDB, RDB, LCA, LCI, Títulos de Capitalização, Debêntures, Caderneta de Poupança, Títulos Públicos e nem falamos ainda em Renda Variável, tais como Ações e Opções, e os híbridos? e os exóticos?... ufa !

Pergunta: todos servem para você? nenhum serve para você? algum serve para você?

Resposta: mas quem é você?

É com base na resposta acima que um estudo mais aprofundado começou a tomar relevância, e utiliza como veículo as Finanças Comportamentais, mas quem é você de fato que deseja adquirir um produto financeiro?

Dificilmente uma instituição financeira te pergunta isso, é muito grande a dificuldade em se aprofundar efetivamente sobre o perfil de uma pessoa, a subjetividade é complexa no ser humano. O que existe é a uma tentativa, via legislação, por parte da CVM – Comissão de Valores Mobiliários – a instrução normativa nº 539/13, ela dispõe sobre “o dever de verificação da adequação dos produtos, serviços e operações ao perfil do cliente”. Ainda de acordo com a norma três premissas visam assegurar o seu perfil:

I – o produto, serviço ou operação é adequado aos objetivos de investimento do cliente;

II – a situação financeira do cliente é compatível com o produto, serviço ou operação; e

III – o cliente possui conhecimento necessário para compreender os riscos relacionados ao produto, serviço ou operação.

A evolução das regras de mercado, o código de autorregulação das instituições financeiras para produtos financeiros e o código de defesa do consumidor trouxeram uma segurança jurídica e comercial efetiva para o investidor, mas ainda existe uma lacuna quanto a mapear com precisão o seu perfil. As instituições financeiras desenvolveram uma metodologia que, através de questionários, procuram classificar você em, basicamente, três grupos:

(i) Perfil Conservador: pessoas que possuem baixa tolerância a riscos

(ii) Perfil Moderado: pessoas que estão dispostas a incorrerem em alguns riscos

(iii) Perfil Agressivo: pessoas com alta tolerância a riscos

Classificar um ser humano não é fácil, um paraquedista que busca adrenalina pode não ter o mesmo apetite de risco quando se trata de dinheiro, podendo evitar, por exemplo, investimentos em renda variável, já um pai de família pode entender que a segurança e baixo retorno de uma caderneta de poupança não lhe ajuda a complementar sua rende mensal tanto necessária para sustento de todos em sua casa. É isso. Agora me responda: você acredita que os milhões de potenciais investidores no Brasil podem ser divididos e classificados em apenas três grupos?

Entendemos a boa e nobre intenção do legislador em normatizar o mercado financeiro e, também, o interesse das instituições financeiras em nos conhecer melhor, o intuito é, com maior precisão, nos indicar o melhor produto financeiro, identificando quais, entre tantos, seriam os mais adequados ao nosso perfil, tudo isso via uma premissa básica: aversão a risco. Mas afinal o que é “risco” e como você se relaciona com ele?

A primeira parte da pergunta é fácil responder: risco é possibilidade real de perda de parte ou do todo de um valor investido ou aplicado em um produto financeiro. Já a segunda parte...

Para responder “como você se relaciona com ele?” ou ainda nossa questão lá de cima “quem é você?” só você mesmo, mas para isso é preciso que você conheça seus atributos estruturantes, como ser humano, como indivíduo dentro de uma coletividade, na função pai ou mãe, profissional, ou ainda na posição de filho(a), identificar suas fobias e angústias, neuras, frustrações, sua relação com o dinheiro, como aceita desafios, negação, rejeição, saber lidar com perdas e sobreviver ao luto, seu nível de tolerância, como você encara a sucessão de eventos aleatórios, mudanças, instabilidade ou ainda alternâncias ao longo da sua existência, ou seja, se perceber e se entender frente aos altos e baixos da vida cotidiana. Nada fácil...

Faça você mesmo as suas escolhas, se desafie a escolher seu próprio produto financeiro para proteger seu dinheiro, afinal ele é seu, mas ouça os especialistas em produtos financeiros sim, a tecnicidade é por conta deles, eles podem te explicar todas as especificações detalhadamente, te apresentar os riscos ligados aos produtos, mas decida você ao tomar algum/qualquer risco, sempre você e sem insegurança! E para se tornar um Investidor Premium fique de olho em 2 pontos:

i) o seu bolso: antes de investir você deve procurar alguém para organizar suas finanças pessoais, ajudá-lo a encontrar o furo em seu bolso, mapear seus gastos e otimizá-los, instituir um controle eficaz e inteligente em dispor do seu dinheiro, na sequência ser “apresentado” aos produtos financeiros disponíveis no mercado, um especialista em Finanças Comportamentais cabe aqui; e

 ii) a sua mente: é a origem de tudo, em especial do comportamento decisório, encontrar e tratar a raiz de sua aversão a risco-retorno é essencial, saber como lidar com suas frustrações em relação ao dinheiro também, primordial entender as situações conscientes e inconscientes que te despertam à buscar investimentos, na sequencia ser “apresentado” para você mesmo, a Psicanálise pode te ajudar.

As Finanças Comportamentais são um dos componentes de uma grande fórmula de sucesso financeiro e pode sim ajudar você. Aliado à Psicanálise, um outro componente dessa grande fórmula, você poderá perceber quais as reais motivações que estão por trás das suas escolhas, essa associação pode mitigar perdas e, de alguma forma, evitar erros que possam te levar a um descontrole financeiro.

Permita-se! Independente da escolha certifique-se que o profissional que estará cuidando de você está comprometido com suas expectativas e obtenha dele respostas de como se processa a interação da psicoterapia que você escolheu para o combate à sua aversão a risco e, especial atenção, às suas finanças pessoais.

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