Humanize seus relacionamentos com 5 atitudes!
Atualizado dia 6/1/2017 1:57:53 AM em Psicologiapor Melcina Moura Moreno
Um abraço forte e demorado. Um beijo amigo. Uma caminhada de mão dada. Conversar olho no olho ao alcance da mão.
Há quanto tempo você não marca um encontro com um amigo, para “jogar conversa fora”, como se diz aqui no Brasil?
Mais que isso, há quanto tempo você não sai de casa sem a companhia do celular?
Segundo a 27ª Pesquisa sobre uso de celulares, realizada pela FGV, a previsão é de que nesse mês maio/2017, findo ontem, a população brasileira possua cerca de 168 milhões de Smartphones. Na verdade essa apropriação é questionável!
Talvez você faça parte do 1% dessa população que é proprietária e domina o seu Smartphone, consegue desligá-lo no horário das refeições, num passeio, no cinema/teatro/show, durante o sono; possui independência, para fazer as necessidades fisiológicas sem a presença do fiel aliado.
Contudo, talvez a sua realidade resida nos 99% dos usuários proprietários - totalmente - dominados pelas máquinas maravilhosas cuja função mais trivial e pouco usada é a de telefone.
Sou uma pessoa que conheceu o mundo sem internet, sem celular, sem bip e pager.
Os pais, inclusive os meus, controlavam os passos dos filhos, contando com a proteção de Deus e com os famosos orelhões dispostos nas calçadas e entradas dos estabelecimentos públicos.
Trabalho escolar era feito em bibliotecas, após demorada pesquisa a incontáveis livros.
Tudo devidamente anotado, a lápis, para ser escrito ou datilografado, nas máquinas caseiras, sem corretor ortográfico.
Datas comemorativas, tais como: aniversário, Natal, Ano Novo e – também – em datas tristes: condolências, apoio e encorajamento, recebíamos inúmeros cartões escritos à mão, selos colado à saliva, envelopes coloridos, selinhos personalizados para decorar as cartinhas, os cartões.
Sem contar os telegramas, o twitter do século passado, que poderia ser programado e, no dia dos namorados, contar com uma declaração de amor num caderno especial, no Jornal Folha de São Paulo.
As comemorações eram comemoradas e bebemoradas.
Sim, havia festa!
Festa em casa, na garagem, no salão do prédio – só para datas mais especiais, buffet era para casamentos e debutantes.
No mais, os amigos se apertavam na casa uns dos outros, era uma alegria.
Presentes? Poucos. Presenças? Muitas.
Isso fazia toda a diferença.
Era bom, sim era maravilhoso – sem nostalgia.
Os tempos atuais também são bons, são inéditos, apenas percebo - cada vez mais - a valorização da estética do cardápio, do padrão gourmet, em detrimento do “fui eu quem fiz!”.
Abraços apertados, apertos de mãos, olho no olho e as longas conversas intermináveis, o riso frouxo sem motivo – apenas metasorriso, rir pelo prazer do sorriso... são atitudes tão raras e caras; porém tão desbotadas nos tempos das redes sociais digitais.
Tudo ao alcance de uma passada de dedo pela tela do pequenino aparelho e cria-se a ilusão de pertencimento, de popularidade, de proximidade, de humanidade.
Pura ilusão!
Porque o laço está diluído em algoritmos matemáticos, a verdade essencial não aparece no mundo ideal preconizado nas diversas timelines de pessoas eternamente felizes e bem-sucedidas.
Essa carência de afetividade humana entre os humanos – talvez – seja a causa primeira de tantas doenças psicossomáticas, do esfriamento do nosso povo diante do cenário sociopolítico mundial.
O que mudou nos últimos 27 anos, para que a vida se tornasse imprescindível sem os aparelhos celulares?
O que mudou há 13 anos, desde a chegada da Rede Social Orkut no Brasil?
Você pode me dizer que é mais fácil, mais rápido, barato enviar os cumprimentos pelas redes sociais.
Você também pode argumentar que há falta de tempo, para marcar café, choppinho, cinema com amigos, uma visitinha rápida – no domingo à tarde.
Sim, você pode e está certo, essa é a – SUA - realidade. Respeito.
Você pode fazer parte do mesmo grupo que eu, aquele grupo que reconhece que o ser humano sempre teve compromissos, sempre teve de administrar o tempo e a vida financeira.
Porém, reconhece que o ser humano sempre teve a necessidade de abraço, de presença humana: de amigos, de familiares, isso não mudou.
Por não ter mudado, vemos pessoas cada vez mais solitárias, porque – ao sairem das redes sociais digitais, o que existe é o silêncio da vida real, são os problemas a serem resolvidos, são os sonhos a serem realizados.
Existe luz no fim do túnel para essa questão: desumanização dos relacionamentos?
Sim, existe.
Apresento-lhe 5 atitudes transformadoras!
Não quero que você pense que sejam as principais, quero que você entenda que são as primeiras atitudes para iniciar o seu processo de mudança.
Atitude 1 – Defina e Decrete: “EU SOU o comandante da minha vida”.
Você é o protagonista da sua história, certo? CERTO.
Então, há muito o que fazer para você realizar seus sonhos, atingir o SEU sucesso, conquistar...
Uhuuuu! Bora ocupar-se com o que é importante.
Atitude 2 - Limite o tempo de uso das redes sociais.
Evite usar o celular como telefone, enquanto estiver se locomovendo: a pé, no transporte coletivo ou particular - além de medida de segurança, você pode ter novas ideias.
Permita-se ouvir o som do mundo, de uma boa música, os ruídos, o que as pessoas comentam.
Leia um bom livro, artigos edificantes.
Esteja aberto para ver, ouvir e sentir o mundo ao seu redor.
Atitude 3 – Desligue o celular, quando estiver em casa, trabalhando, ou durante as refeições.
Crie o hábito inédito de conversar sobre o dia a dia com as pessoas ao seu redor.
Sinto informar, mas o mundo continua girando, mesmo que você esteja off-line.
Cuide do seu mundo, esteja on-line para os assuntos que agregam valor à sua vida, para as pessoas que estão ao seu lado.
Atitude 4 – Aproveite o dia, a noite para expressar seus sentimentos para aquela pessoa especial.
Fazer uma comidinha, levar um mimo para casa.
Fazer uma massagem nos pés, um afago nos cabelos.
O dia dos Namorados está chegando... SURPREENDA!!!
E envie um cartão de papel à moda antiga, para a pessoa amada pelos Correios.
Essa pessoa será surpreendida, ao receber uma carta que não seja de propaganda, cobranças e afins.
Atitude 5 - Escolha 3 amigos que você não vê há tempos, ligue para eles e marque um encontro para “jogar conversa fora”.
Conversar sem tema específico, lembrar do passado, gera frescor, para você entender o seu presente e construir o seu futuro.
Arregace as mangas e inicie uma onda de HUMANIZAÇÃO DOS RELACIONAMENTOS.
Como disse Mahatma Gandhi: “Seja você a mudança que deseja ver no mundo!”
Pode doer um pouco no princípio, mas toda pedra preciosa, sofre ao ser lapidada, mas após a lapidação seu VALOR é multiplicado.
Você vale a pena. Você é o protagonista da sua história. Você está construindo a sua melhor versão.
Abraços Resilientes da Melcina
“Estamos Vivos!
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Texto Revisado
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