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Intuição - Parte II

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Autor Priscila Gaspar

Assunto Psicologia
Atualizado em 1/11/2006 8:41:40 PM


Saindo do campo meramente racional, podemos também incluir outras possibilidades de se adquirir conhecimento: a partir do inconsciente coletivo; de trazer conhecimento de vidas passadas e também a questão da transmissão mediúnica, ou seja, a partir de entidades espirituais. Infelizmente, não temos como saber se essas intuições provêm realmente desses meios ou se consistem em criações mentais do próprio sujeito, ou seja, de seu inconsciente. No entanto, é importante enfatizar que inúmeras pessoas íntegras, equilibradas, honestas e sensatas têm habitualmente esse tipo de intuição e que, em muitos casos, sabem diferenciá-las daquelas provenientes de seu interior.
Com freqüência as pessoas indagam sobre uma “comprovação” científica de certos fenômenos e, dessa forma, questiona-se muito se há ou não “provas” para a existência da intuição. É importante ressaltar que a Ciência Positivista só permite avaliar os dados observados objetivamente. Dessa forma, a intuição não pode ser estudada pelo método científico convencional, por ser um processo eminentemente interno. Cabe, portanto à Filosofia. No entanto, o fato de não poder ser estudada pela Ciência não significa que não seja aceita pelos cientistas. Ao contrário, são muitas as histórias a respeito de teorias científicas que se iniciaram a partir de uma intuição, para ser testadas pelo método científico, num segundo momento. Encontramos vários exemplos em livros que tratam de História da Ciência e também em algumas publicações de Filosofia.
É importante lembrar que mesmo os cientistas mais cartesianos usam a intuição e um enorme potencial criativo. A parte de observação objetiva e racional da pesquisa ocorre após a elaboração de um problema ou teoria, geralmente iniciado por intuição.
De um modo geral, as pessoas criativas são mais intuitivas e têm facilidade de entrar em contato com as emoções e com a imaginação. Processam rapidamente as informações, relacionando automaticamente as experiências passadas às informações importantes e ao momento presente.
Muitas vezes a educação formal bloqueia a manifestação do lado intuitivo/subjetivo do sujeito porque na escola convencional, na qual uma autoridade transmite o saber, valoriza-se muito mais a parte racional/objetiva. A princípio poderíamos pensar que essas duas partes são opostas e que teríamos de optar por uma delas. No entanto, observamos que ambas as partes são necessárias e se complementam. O que devemos evitar é o bloqueio dessa parte intuitiva e criativa, que é interna e subjetiva.
Para desenvolver a intuição, algumas medidas são necessárias. Como dissemos no início, a intuição é uma condensação de conhecimentos anteriores, assim é fundamental aumentar a quantidade de conhecimento por meio de leituras diversas e das mais variadas formas de aprendizagem. Assuntos e experiências diferentes possibilitam aumentar as possíveis linhas de raciocínio que culminam na intuição. Entenda-se por experiência tudo o que é vivido e observado, tanto dentro como fora de si mesmo.
Outro ponto importante é aprender a diferenciar uma experiência objetiva de uma subjetiva. Uma experiência objetiva é aquela que pode ser compartilhada por outras pessoas, como, por exemplo, observar um objeto e descrevê-lo (forma, cor, tamanho etc.). A experiência subjetiva depende de valores, crenças e afetos do observador, por exemplo, se o objeto observado é feio ou bonito, se provoca sentimentos agradáveis ou desagradáveis, se faz lembrar de outro objeto ou de um fato etc. Para isso, entrar em contato com seu mundo subjetivo é essencial. A psicanálise é uma das técnicas que permite esse tipo de autoconhecimento, estimula o imaginário, bem como as associações e a percepção interna.
Também estimulamos a intuição e a criatividade por meio da observação e da expressão artística. Ouvir música, prestando atenção às emoções que ela nos provoca, assim como ir a museus e a exposições, são excelentes formas para iniciarmos o desbloqueio da intuição. Num segundo momento pode-se partir para a expressão artística, cantando, tocando instrumentos, pintando etc.
Assim, acreditamos que exercícios e um certo treino podem facilitar os insights, ou seja, que o conhecimento intuitivo aflore, aumentando também nosso potencial criativo.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Priscila Gaspar   
Priscila Gaspar é Psicanalista, Terapeuta de Regressão e Terapeuta de Casais, com especialização em Sexualidade Humana. Atende em psicoterapia individual e de casal.Contato: [email protected]
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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