Maria Rosa, seu quintal cresceu!!!
Autor Cássia Marina Moreira
Assunto PsicologiaAtualizado em 06/10/2013 21:57:53
Há alguns anos entrei na casa em que passei a infância, a grande surpresa ficou por conta do quintal, onde aprendei e brinquei de quase de tudo. Onde antes o espaço era gigante agora era pequeno e desajeitado; pois nem de longe me deu a impressão de conseguirmos fazer tanto em um lugar tão apertado.
Improvável nem tanto, a primeira vez em que deixei a última rodinha auxiliar da bicicleta foi neste quintal, e me pareceu grande suficiente para nem me preocupar com a curva para voltar. Com os patins, patinete, podia marcar amarelinha, pular corda, pauzinhos, pega-pega, cabra cega, uma cesta de basquete, para tudo aquele quintal teve espaço, bom, lá infância!
Nós crescemos e os espaços externos da meninice diminuem, os internos ganham asas e voam muitas vezes para bem longe. A vida muda e os quintais de outrora ficam lá para trás.
As lembranças vêm e vão cada vez que nos encontramos com alguém que andou por anos lado a lado no mesmo caminho conosco, quem às vezes brincou neste mesmo quintal.
Brinquei demais no quintal desta casa da minha infância, o que é inesquecível. Mas teve outro quintal em que muito fui brincar, e que para mim tinha sempre uma cara de festa, pelo menos de recreio.
A casa da Maria Rosa. Eram muitos irmãos e nenhum se importava se mais uma entrasse para brincar. O espaço era enorme também. Tinham três árvores magricelas ainda como todos nós na época e uma delas com espinhos, era um desafio à parte.
Crescemos todos juntos nos quintais e na praça que ficava em frente à casa dela, e crescemos mesmo. M. Rosa e eu fomos vizinhas e estudamos juntas na mesma escola desde o jardim da infância quando entramos aos três anos. Seguimos até o cursinho e então os quintais se tornaram bem mais distantes. No tempo e no espaço! Fui parar em São Paulo para cursar faculdade e M.R foi logo a seguir para Maceió cursar medicina, e a família toda foi também. Desta forma todos os contados foram para o espaço.
Tempos modernos; coisinhas modernas, que podem ajudar muito em casos assim. Fui localizada pelo Facebook, e isso me trouxe para o quintal da infância novamente. Bem, não exatamente aquele, mas de qualquer forma o quintal da M. Rosa.
Mais longe e bem maior agora. Com outras brincadeiras e conversas que nem mesmo sonhávamos em tê-las aos 3 anos, aos 6,10, 12,14, ou aos 17 anos. A vida era tão intensa e passava tão depressa entre uma brincadeira e um sonho, que mal se poderia imaginar uma vida tão cheia de responsabilidades, horários e afazeres, como a de agora.
Mas como diz a propaganda... “tem coisas que não tem preço” as outras a gente vai dando um jeito. Foi neste jeito que a vida dá quando todo mundo faz um pouquinho de força, acabei aqui. De novo no quintal de Rosa, “tá” certo que um bem maior agora. Imagine que até peixe-boi encontrei por aqui; num projeto muito bem estruturado. Mas disso, eu falar mas só depois!
O que me faz lembrar é da Essência Vibracional das Essências D’Água a do Coconut, que tem força suficiente para enraizar e então promover a frutificação, que podem ter força e vitalidade por uma vida inteira e bem longa. Como esta amizade como outras que construímos no colégio.
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Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
