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O desgaste das brigas na relação a dois

Atualizado dia 10/1/2021 1:04:49 AM em Psicologia
por Adriana Mantana


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As brigas desgastam e corroem o relacionamento afetivo a curto, médio e longo prazo. Então por que será que elas continuam recorrentes, na imensa maioria das vezes?

Se brigar realmente resolvesse alguma questão afetiva, a situação de muitos casais já seria outra. No entanto, o que se nota constantemente são términos, hora abruptos, hora morosos.

O fato é que brigar não funciona e muitas vezes causa traumas complexos, para serem removidos na terapia convencional.

Muitas pessoas podem até pensar em desistir desta área e focar no trabalho, tentando tirar o foco do relacionamento para evitar o sofrimento.

Mas, infelizmente, lamento informar, que isto também não funciona.

O máximo que a pessoa consegue é se tornar um workaholic, ou seja, adquire o vício nocivo pelo excesso de trabalho.

Então cá entre nós, isto é literalmente tapar o sol com a peneira.

Em outras palavras, fugir de uma dor emocional afetiva, se agarrando ao trabalho não resolve o problema afetivo, a verdade é que este tipo de estratégia, causa mais problema, do que a solução propriamente dita.

O assunto é extenso e complexo, portanto vou me ater ao tema proposto neste artigo que é a questão do desgaste das relações, por conta das brigas em excesso, em um outro momento volto a questão das compulsões no trabalho.

Quando uma briga começa, o que os olhos racionais não percebem é que são duas crianças feridas, lutando para ver quem ganha a disputa.

No entanto as duas saem perdendo, pois no calor da situação palavras dolorosas são ditas, que em estado lúcido de consciência não seriam.

Depois que tudo acaba, é aquele transtorno para fazer as pazes e “voltar ao clima pacífico” novamente.

Muitas vezes as brigas podem inclusive evoluir, para agressões verbais, emocionais e físicas. Pois além da criança ferida estar em ação, o instinto animal entra em cena, fora os complexos negativos que são ativados e a pessoa parte para o ataque.

O sistema de defesa do corpo inteiro é acionado e a pessoa reage como se fosse lutar o morrer, totalmente correlacionado ao sistema nervoso central. O coração dispara, a respiração fica ofegante e a pupila dilata. Quase uma crise de pânico só para fazer uma analogia.

Portanto para evitar o desgaste da relação é preciso se autoconhecer e se autocurar antes, pois quando a briga começa, dificilmente uma pessoa que não trabalhou suas questões internas em terapia, consegue ficar neutra em uma situação de briga (ataque/fuga).

A conversa muda de figura quando uma pessoa conseguiu o autodomínio, pois nestas condições, não se irrita com a crise emocional do outro. Respira e entende que o outro está vivendo o momento dele.

Neste nível a pessoa consegue não entrar na briga e, portanto, quando um não quer os dois não brigam.

Porque para a briga existir é preciso que haja uma plateia, que neste caso é representada pelo parceiro.

Não existe atalho e nem jeitinho, brigar e fugir não resolverá a questão.

O desgaste na relação é inevitável se as brigas persistirem.

E as pessoas têm compulsão por brigas, porque podem possuir questões dolorosas do passado dentro de si, mas que preferem não olhar de frente. O que é totalmente entendível, pois com certeza existem algumas feridas que doem muito.

O que eu costumo dizer em consultório é que se estiver muito difícil, por doer demais: Respire e se acolha com carinho.

Trate-se com mais amor e generosidade, pois existe na imensa maioria das vezes, um acúmulo de feridas internas, e para tratar cada uma delas na raiz, é preciso ter muita paciência consigo e com próprio processo terapêutico.

Procure um profissional que aprofunde a questão nas águas profundas do inconsciente, que possa te levar e trazer em segurança. Acredite é possível ter uma relação significativa e sem brigas, por mais difícil que pareça acreditar nisto.

Eu pessoalmente já atendi vários casos ditos como “perdidos”, mas que ao fazer esta jornada interna a pessoa conseguiu se recuperar internamente, e consequentemente isto acabou reverberando na vida a dois, cessando as brigas compulsivas.

E se você sentiu com este texto, que deseja avançar comigo em um tratamento terapêutico, vou deixar alguns possíveis passos.

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Cuide-se com amor!

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 Adriana Mantana

Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Adriana Mantana   
Terapeuta Junguiana, Consteladora, Renascedora, Terapeuta de Integração Quântica do Ser®, Facilitadora do Jogo Maha Lilah, Terapeuta ThetaHealer®, Terapeuta de Barras de AccessT, Floral de Bach, Radiestesista, Operadora de Mesa Quântica Radiônica, Cromoterapia, PNL, Mestre em Reiki Usui, Cristaloterapeuta, Giver Deeksha, Ativista Quântica.
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