O efeito luz ,o efeito sombra.
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Autor Adriana Garibaldi
Assunto PsicologiaAtualizado em 7/25/2014 9:53:01 PM
Uma historia muito relatada no meio espiritualista é aquela que disse mais ou menos assim:
Todos temos em nosso coração duas feras que guerreiam entre si, a imagem de dois lobos se degladiando.
O primeiro deles representando o bem é o nosso lado luminoso, amoroso, generoso, verdadeiro e sereno.O outro, representando a nossa sombra, o nosso lado instintivo, vingativo, invejoso e maldoso da nossa personalidade.
O relato aponta no sentido de darmos alimento somente para o lobo das qualidades nobres de nosso coração, possibilitando que este ganhe a guerra e destrua a fera de nossos instintos.
Sem duvida, quando damos mais atenção ao negativo e irrelevante, automaticamente o alimentamos e enfraquecemos o lado oposto.
Mas, considerando que tanto a luz quanto a sombra são forças úteis nas nossas vidas no mundo de polaridades em que habitamos, se ficamos somente alimentando a luz esquecendo de olhar para nossa sombra com o devido respeito , oferecendo-lhe uma correta atenção, criamos uma grande distorção e um desequilíbrio poderoso.
Fomos condicionados ao longo de nossa historia de vida a negarmos aquela parcela , digamos, menos aceitável de nos mesmos.
Muitas vezes o desejo, o impulso sexual e um cem numero de outros traços da personalidade que representam também a nossa sombra , precisava ser negada para sermos aceitos e amados pelos nossos pais , professores ou familiares.
Fomos educados para mentirmos a respeito de nos e de nossas necessidades primários, instintivas e criativos.
Em seu livro" Corpo Poético " a escritora Vera Lucia Paes de Almeida, diz que o aspecto simbólico individual abre as portas para que se perceba a riqueza do nosso mundo interno e a imensa criatividade que possui a nossa psique. Afirma a autora, o fato de Jung ter colocado a criatividade- ao lado do sexo, da fome, da ação e da reflexão- como extremamente importantes para nossa vida psíquica.
Fomos obrigados a vestir mascaras para, de alguma forma sermos capazes de sobreviver no mundo e nos relacionar com os outros seres, tão confusos e amedrontados quanto nos.
Nada de errado em vestirnos mascaras para nos relacionar de forma harmônica com as diferentes pessoas ou situações, mas o problema surge quando nos identificamos de tal forma com nossos disfarces a ponto de nos distanciar da nossa própria verdade e , de tanto nos condicionar a isso, de tanto negar uma parte importante e surpreendente de nosso ser, não desenvolvemos as condições de nos enxergar claramente. De diferenciar o real do ilusório.
O espelho de nossas construções foi desfigurado, refletindo somente aquilo que imaginamos ser apropriado ou aceitável, assumindo-lo como uma verdade absoluta.
Infelizmente, o lobo da nossa sombra, foi crescendo de forma distorcida e desordenada dentro de nos, a partir do momento em que foi negado.
Ao não olharmos para ele, também o alimentamos, e as vezes muito mais que se de maneira natural o acolhêssemos como uma parte necessária e oportuna de nos mesmos.
Desejos que aprendemos a reprimir por longo tempo, criam hoje ilusões perigosas, obsessões e sofrimentos.
No passado ficamos buscando nos refugiar em pessoas incapazes de nos ver como realmente éramos e nos acolher em seus corações com a nossa totalidade, a nossa própria verdade, a parte sombra e a parte luz que carregávamos, porque, também elas, encontravam-se divididos entre desejos opostos e contraditórios que também as paralisavam e confundiam.
Ai a gente viste disfarces e ficamos obrigando os outro a vesti-los também. Porque uns e outros estamos por demais intimidados, com medo de encarar os respectivos lobos internos que foram crescendo de forma tumultuada e doente.
Isso acaba criando um estado de tensão e de conflito que nos leva a uma permanente guerra com a realidade.
Tudo fica difuso, escuro, sem clareza.Nosso campo emocional e o campo emocional das ouras pessoas, com as quais nos relacionamos, nos confunde e enfraquece.Não conseguimos saber quem são elas, nem tampouco, quem somos nos.
Hoje compreendemos a necessidade de assumirmos a qualidade intrínseca da água como símbolo de fluidez, de descontração e de liberdade emocional.
Transformarmo-nos num rio que deslize pelas encostas a procura da amplitude do oceano de possibilidades infinitas, onde possamos limpar-nos do componente recalcado e enfermo das emoções.
Oceanos amplos, inocentes e limpidos onde mergulhar em liberdade, destruindo todas as resistências que nos endurecem deixamdo-nos tensos e pesados.
Extinguindo um continente de agitação onde fomos obrigados a viver, um mundo de mentiras que contamos para nos mesmos, buscando, a duras penas, aceitarmo-nos e sermos aceitos.
Habituamo-nos a vestir, trajes de reis ou de rainhas, aureolas de santos ou santas, mais passadas do que armaduras.
Fachadas brilhantes que precisam ser desmontadas e guardadas no armário das coisas inúteis, onde de vez em quando, dermos uma olhada para reavaliar a quanto anda a nossa veracidade e o nosso propósito de manter-monos livres de conceitos vãos e de dores desnecessárias
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