O Mapa da Mina
Autor Paulo Rubens Nascimento Sousa
Assunto PsicologiaAtualizado em 12/7/2013 7:17:45 PM
A vida é mesmo uma caça ao tesouro. A história se repete nas mais variadas tradições sagradas, lendas, contos de fadas, e até nas mais ingênuas historinhas que ouvimos na construção de nossas crenças familiares. Estamos numa jornada, numa caça ao tesouro, como no mito de Ulisses e os Argonautas em busca do Velocino de Ouro. Ao nascermos nos lançamos à uma jornada. Tomamos forma num corpo biológico para cumprir uma longa jornada de realização à procura de um tesouro, e esta jornada tem um mapa a ser cumprido. Para “desencantar” o tesouro, o “herói” precisa percorrer várias etapas e perigos do caminho. Desde idos remotos, o mito do herói, dos Argonautas que se lançam à uma longa aventura, partindo de sua terra natal em busca de um propósito, de um significado de vida, descrevem a rota da auto-realização. Na Odisséia de Parmênides, Ulisses, o herói, acorda e entende sua sina, e vai a procura de um treinador, um coach que lhe prepare para o território a ser vencido. Quíron, o centauro, da escola de heróis, recebe Ulisses e o prepara para viver a Odisséia, a grande jornada da alma, e a tornar-se o que ele realmente é.
Quando o óvulo da mãe encontra o espermatozóide do pai, começa a nossa história, a nossa longa jornada. Este grande encontro, a concepção, resulta em uma semente de possibilidades em cima de toda a carga genética do pai e da mãe, que dá origem ao mapa que ao nascer, vamos desvendar através de nossas experiências de vida. Nossa primeira respiração é o fôlego que manterá o fogo da jornada, e todas as nossas primeiras impressões serão os enigmas que teremos que desvendar. Vamos expressar isto através de nossos encontros e desencontros, dos anseios e aspirações que nos movem em busca de realização: um objeto afetivo, profissional, ideológico, religioso, enfim, um propósito de realização da vida. Porém, muitas vezes nossos mapas são corrompidos por impressões negativas que sofremos no início de nossa jornada e seguimos a esmo, reproduzindo histórias de sofrimento, abuso, abandono, egoísmo, deformando o resultado de nossas experiências e nos desviando de uma rota feliz e venturosa.
É quando você alcança aquele status quo, e um repertório de sentimentos e hábitos negativos vêm e sabotam tudo, e você permanece na mesma, preso a uma roda de acontecimentos, andando em torno das mesmas experiências e situações, atraindo o mesmo tipo de relacionamento, de chefe, de situação.
Você pode ter aquele relacionamento perfeito, uma carreira formidável e uma vida próspera, mas para isto você precisa quebrar esse ciclo vicioso, olhando a vida de um modo diferente. - Quais as crenças familiares que você trás a cerca de si mesmo? Que modelos você usou para construir suas histórias e personagens? Como suas crenças estão influenciando suas escolhas e histórias? Você vem realizando seus sonhos de vida? Onde e por quem você foi ferido? Estas são perguntas que vão ajudar você a despertar todo seu potencial criativo e lhe guiar por histórias maiores de profundidade e significado. Mas ter o mapa não é tudo! Precisamos interpretar os sinais e ter um veículo de conexão com as histórias. Isto ocorre, quando você é capaz de voltar-se para dentro, para uma escuta profunda de seu Ser. Quais são as crenças e entraves que se contrapõe entre você e seus propósitos e sonhos? Que programas familiares você vem reproduzindo que sabotam seus relacionamentos, seu trabalho, seu sucesso de vida? Se você não sabe responder a estas perguntas você deve procurar ajuda de quem saiba ler os sinais, como o herói Ulisses procurou Quíron para prepará-lo para a grande jornada de realização à procura do Velocino de Ouro.
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PSICOTERAPEUTA JUNGUIANO, ATUA COM HOMEOPATIA, TERAPIA FLORAL E FITOTERAPIA. PROFESSIONAL E SELF COACHING E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
