O MEDO E A RESPIRAÇÃO



Autor Antonio Vaszken Dichtchekenian
Assunto PsicologiaAtualizado em 21/09/2012 17:51:30
Respirar é um ato essencialmente livre. Respirar é um fluxo contínuo de entrada e de saída de ar do ambiente para os pulmões, e vice-versa. Quando estamos com os pulmões cheios, nos sentimos fortes e vivos. Quando os esvaziamos, sentimos fracos e próximos da morte. É um processo contínuo de vida, morte e renascimento. Uma das referência que usamos para saber o que é vida, o que é morte e o que é renascimento é a respiração.
Considerar que somos mortais, finitos e podemos acabar em algum momento, pode ser muito angustiante e assustador para a maioria das pessoas. Isso costuma acontecer quando nos identificamos exclusivamente com o próprio corpo e com a personalidade. "Se isso acabar, não há nada mais além disso", é essa a mensagem que recebemos do corpo e da mente, na iminência da morte. Então, fazemos um esforço imenso para que essa possibilidade nunca se apresente para nós. De que jeito? Simplesmente negando e ignorando a morte.
Respirar plenamente e de maneira completa - sentindo tanto a inspiração (vida) quanto a expiração (morte) e a inspiração novamente (renascimento) costuma ter efeitos psicológicos e emocionais sobre a nossa percepção da existência.
Não tenha medo de respirar. Observe qual momento da respiração você prefere, qual é mais fácil - a inspiração, os pulmões cheios, a expiração ou os pulmões vazios?
Ao permitimos o vazio dos pulmões, o ar novo pode entrar. Soltar, entregar e permitir, deixar o ar sair, é um ato intencional e de confiança no que virá em seguida.









Conteúdo desenvolvido pelo Autor Antonio Vaszken Dichtchekenian Pós-graduado em Psicologia Transpessoal Aplicada, pela UCG-GO. Graduado em Psicologia pela PUC-SP. Especialista na teoria de Stanislav Grof. Psicoterapeuta Transpessoal. Endereço: Rua Aimbere, 1731, Perdizes. Telefones: (11) 3865-7557 e 99955-0353 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |