O melhor do papel de mãe ou ...

   

Autor Cássia Marina Moreira

a mãe nossa de cada dia!

Tudo que uma mãe faz sempre visa outras tantas coisinhas por trás, seja a segunda, terceira ou outras inúmeras intenções que fazem parte deste papel, tão sofisticado que é ser mãe.

Para comemorar a data sem medo de ser feliz com a mãe que cada um de nós teve ou ainda tem, é preciso olhar também para as intenções por trás do posto de primeira e talvez em alguns causos a única "cuidadora" de nossas tão improváveis vidas, como rebentos.

Não vou ofender nenhuma mãe dizendo uma verdade bem difícil de aceitar socialmente, toda mãe tem seu lado chato e irascível, mas como digo a todos os adolescentes irados com a autoridade deste cargo:- isto é uma prerrogativa deste lugar que por motivos bem próprios elas vieram a aceitar e querer; algumas com muita, mas muita garra mesmo batalharam para chegar a este posto.

Mas em defesa destes traços de mera chatice e braveza quero salientar o foi e o que ficou em nós delas - que às vezes passa despercebida, em branco, por conta das broncas recebidas.

Quem passou as primeiras noções de carinho e afeto, de aconchego e principalmente aceitação que ‘veja bem deveríamos ter conosco por toda a vida? Mais que qualquer outro ser que tenha dividido com ela a difícil e incrível tarefa de dar a vida, na continuidade dar a luz e ainda providenciar pelo menos alguns meios de encaminhar este ser para a vida - depois, quem se não a nossa mãe?

As noções formadoras de autoestima, que são transferidas junto com a amamentação são insubstituíveis, pelo seio ou pela mamadeira; são dois pelo menos os mantras que estão presentes neste momento:

- Amo você! - e - Sou capaz! -

Amar é um ato incondicional e natural nas mães, mas ser capaz, de exercer bem esta função, e junto transmitir confiança... É o grande desafio que permanece, é perene, perturba e faz dela uma criatura difícil e complicada para a cabeça dos filhos, pelo menos por algum tempo.

Mas por estes dias que só se fala no dia da mamãe, talvez seja a hora exata para entender mães "em geral" e perguntar que tipo de mãe estamos sendo para nós mesmos agora?

Quem sabe possamos assim aplacar as duras críticas quando nos descobrirmos tão severos e bombásticos com ela foi? Negando-nos dengos, impondo castigos sem conversa e por tempo indeterminado.

Quando não cuidamos de ter cuidadinhos gostosos conosco, coisas pequenas, simples, mas que fazem muito bem a alma, nas horas de nervosismo, um colo - para entender a situação, uma camaradagem ou um cafezinho, como um afago gentil, delicado de quem aprendeu com alguém a noção de carinho. É como tomar o suco no meio da tarde, o todinho enquanto termina a lição de casa. O banho caprichado no final da tarde, por vezes acompanhados pelos gritos ou observações afiadas, sobre lavar atrás das orelhas; mas logo depois um colo, uma comidinha quente, um copo de leite morno.

             Talvez o melhor presente de mãe para quem já cresceu é poder peneirar e então repetir com ela ou sem, para ela, para os seus, ou apenas para si próprio os carinhos; as palavras que deram alento, força e coragem, muita coragem para sair do berço e enfrentar a vida.

             E mais passar adiante os subsídios de carinho e desempenhar para si e para todos e pela vida afora o que o papel e o lugar de mãe significam!

Avaliação: 5 | Votos: 10

     

Conteúdo desenvolvido pelo Autor Cássia Marina Moreira    Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui.