O Poder da Intuição no Existir
Atualizado dia 7/13/2014 8:29:10 PM em Psicologiapor Maria Helena Neves de Albuquerque
Henry Bérgson foi um dos filósofos do século passado que pontuou em seus escritos que a intuição configura um sentimento suprarreal, não obstante, pouco veiculado pelas teorias do conhecimento. O sentimento sutil que corresponde a um conhecimento extraordinário sobre os inexplicáveis poderes da mente humana i,é; em si mesmo, uma apreensão imediata da realidade psicofísica por coincidência com um objeto visualizado na tela mental de um Ser, enquanto Ser. Então, para o pesquisador em epígrafe, a intuição representa em sua inteireza uma espécie de “simpatia intelectual”, porque é através desse viés que os humanos se lançam para o interior do objeto e igualmente para coincidir com aquilo que ele teve de único e inexprimível.
Baseada nessa contextualização do existir pensante, foi observada também que as pessoas dotadas de uma sensibilidade considerada à flor da pele estão mais abertas a esses episódios extrassensoriais, principalmente os paranormais, as crianças índigos e cristais. Reconhecidas por alguns cientistas quânticos uma geração-ponte para as outras dimensões do planeta Terra.
Por outro lado, ficou compreendido que, na visão dos estudiosos do tema, até parece que uma chama foi acesa em relação aos sensitivos, às suas mentes expandidas, espiritualizadas, conscientizadas, individualizadas e fortalecidas de modo terapêutico. Uma oportunidade imperdível para que esses sensitivos possam contracenar com os seus iguais, todavia, sem comprometer a sua realidade psicofísica no aqui agora desse Universo azul.
Um comportamento que, segundo os estudiosos das energias sutis, ativam as funções do hemisfério cerebral direito, o agente responsável por esses episódios criativos e repleto de sentimentos. Uma fenomenologia que, após ativada em determinado campo magnético, reverbera na sacralidade interior dos humanos sem que esse sensitivo perca de vez o prumo da realidade-mundo como artífice e sujeito da sua verdadeira identidade primordial.
Conforme as pesquisas testadas e, ainda considerando os seus leques expandidos, imagino que o fenômeno da intuição tem chamado a atenção de cientistas do século XXI, como Elizabeth Mayer, Amit Goswami, Richard Gerber, Rimpoche, Weiss, Deepak Chopra e tantos outros que através das suas experiências conseguiram contemplar os processos intuitivos como um processo inconsciente. No entanto, nasce puro e verdadeiro por excelência.
De acordo com os pesquisadores do século passado, o Físico Albert Einstein foi eleito pelos seus iguais como um dos maiores intuitivos da época. Então, conforme essas observações, foi observado também que o cientista Carl Gustav Jung assim se expressou em relação a esses episódios que reverberam no interior da alma humana com todas as suas miríades: “cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita em seu próprio interior”. Por outro lado, ainda considerando esses matizes, observe a visão de Virginia Marchini, psicóloga e fundadora do Centro de Desenvolvimento do Potencial Intuitivo de São Paulo ao aquiescer esse pensar do cientista das causas profundas e que assim se resume: “a intuição significa considerar, ver interiormente ou contemplar... é um conhecimento como o racional, lógico, só que surge no nosso inconsciente”.
Nesse contexto, seria interessante degustar os escritos de Chauí, 2002, ao descrever com imensa sabedoria os diferentes mistérios que envolveram os processos intuitivos do homem primitivo a começar pela história do ocidente. Para essa pesquisadora, os filósofos da Grécia Antiga tinham a tarefa de intuir e interpretar os mistérios da natureza circundante, o que exigia abstinências, purificações, cânticos, danças, descrições mitológicas e expressões poéticas como nos famosos dramas do teatro grego.
As ações em epígrafe tinham conexões com os deuses que faziam predições em locais apropriados e ganhava dos seus adeptos imensa reputação quando distribuíam as suas sabedorias e que além de mestres, das predições em si mesmas, eram conhecidas como oráculos. Assim os sacerdotes atuavam nos templos ou santuários que, enquanto consagrados eram locais de consultas e de adoração de um deus profético.Convém ressaltar que esses oráculos eram exercitados pelos sacerdotes com bastante maestria e uma vez possuídos pelo deus do oráculo, proferiam palavras que eram interpretadas pelo próprio sacerdote e ainda eram tidos como os primeiros experimentos parapsicológicos.
Então... “como uma flecha no tempo”, os estudiosos observaram que os pesquisadores dos fenômenos anômalos já compreenderam que o ato de intuir nasce verdadeiro e configura os lampejos que a humanidade procura e precisa entendê-los como um evento suprarreal. Que reverbera na sacralidade interior dos sensitivos i,é; independente das suas vontades e ações. Configura, sobremaneira um sinal de alerta. Que contracenam com eles dentro de uma realidade psicofísica. Interage com eles através do hemisfério cerebral direito e que comportam a criatividade, os sentimentos e as emoções. Enfim, que armazenam as coisas da amorosidade, do afeto, dos fatos reais ou dos suprarreais.
No sentido de fundamentar cientificamente os meus escritos, observe na íntegra uma das inúmeras experiências de Elizabeth Mayer, estudiosa dos fenômenos anômalos e que em pleno século XXI publicou de cátedra um novo paradigma para a visão da ciência e dos seus raciocínios lógicos e frios:
“Em dezembro de 1991, a harpa da minha filha foi roubada; nós a recuperamos. Mas a recuperamos de um modo que mudou definitivamente o meu mundo tão familiar da ciência e do pensamento racional. Mudou o meu modo de viver no mundo e a maneira como eu o percebo e tento entendê-lo...
Por fim, uma amiga sábia e devotada me aconselhou: “se realmente você quer a harpa de volta, é melhor você tentar de tudo. Experimente consultar um "rabdomante”. A única coisa que eu sabia acerca dos rabdomantes era que eles eram um tipo estranho de pessoas que localizava água subterrânea com uma varinha de madeira. Mas, segundo a minha amiga, os rabdomantes “bons de verdade” podem localizar não apenas água como também objetos perdidos... liguei para ele naquele mesmo dia. Harold atendeu amável, alegre, com um pesado sotaque do Arkansas. Informei-lhe que nos fora roubada uma harpa valiosa em Oakland, Califórnia e indaguei se poderia ajudar-nos a recuperá-la”. Só um segundo, ele respondeu. “Vou ver se ainda está em Oakland”. Fez uma pausa e prosseguiu: “Bem, ainda está lá. Mande imediatamente para mim um mapa da cidade e eu localizarei a harpa para a senhora”.Embora cética, imediatamente mandei um mapa pelo correio-afinal de contas ,o que eu tinha a perder? Dois dias depois ele me telefonou. “Bem, eu localizei a harpa”, anunciou. “Está na segunda casa do lado direito da rua D, pouco depois da avenida L”.
De fato, depois dos contatos com esse Rabdomante, a psiquiatra resolveu ir a Oakland e investir nas informações fornecidas pelo sensitivo. Distribuiu panfletos sobre o ocorrido e ainda ofereceu recompensas a quem encontrasse a citada harpa. Ao término de três dias, a harpa foi recuperada com maestria. Íntegra. Cantante.
E assim se expressou Mayer em seu livro "Paranormalidade - Uma Nova Visão da Ciência" sobre os Inexplicáveis Poderes da Mente Humana: “Isso muda tudo... Eu estava certa. A harpa mudou meu modo de trabalhar como terapeuta e como psicanalista. Mudou a natureza das pesquisas que empreendi. Mudou o meu senso do que é comum e extraordinário”.
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Texto revisado
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Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |