O tamanho do sofrimento e da dor
Atualizado dia 7/3/2015 7:28:48 AM em Psicologiapor Camilo de Lelis Mendonça Mota
Todo espírito que aqui viveu continua sua permanência na minha memória como uma parte de mim. Eu e minha vó somos um. Quando ela partiu deste mundo, deixou-me a certeza da transcendência, um diálogo interior que mantenho com todos aqueles que já não estão diante dos meus olhos, mas continuam, de alguma forma, como um holograma nos meus sentimentos.
Ao invés de tristeza ou um luto eterno, como dizem, percebo um sentido de alegria por saber que cada um cumpre a sua missão. Quando vemos uma pessoa sofrer por uma doença grave, terminal ou não, sofremos junto e não é possível medir o tamanho dessas dores. Cada um tem a sua e ela dura o instante da espera.
No entanto, no desenlace da carne, cabe a nós, que ficamos, almejar o desprendimento do Ego e perceber que também um dia iremos transcender a matéria. A gente sofre pela perda inicial, mas compreende em seguida que aquele ser que ali estava já está fazendo parte de nós também. Portanto, não existe perda. Nossos olhos materialistas insistem em querer apreender o visível, quando, na verdade, o essencial é invisível aos olhos, como dizia o Pequeno Príncipe.
Não é possível medir o tamanho do sofrimento ou da dor. Mas é importante que aprendamos a ter a capacidade de agradecer pela vida que compartilhamos e que muitos compartilharam conosco desde o instante em que nascemos para este mundo.
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Terapeuta Holístico, CRT 42617, Psicanalista, Mestre de Reiki, Karuna Reiki, Terapeuta Floral. Atendimento terapêutico em Araruama-RJ, São Pedro da Aldeia-RJ e Saquarema-RJ com hora marcada Tel. (22) 99770-7322. Visite também o site www.camilomota.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |