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O VELHO E A MORTE

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Autor Elena Mara de Oliveira Ramos

Assunto Psicologia
Atualizado em 28/09/2008 23:49:27


Estamos diante de uma relação marcada por situações paradoxais. Quanto mais envelhecemos, mais nos aproximamos da chamada etapa final da vida, o final do ciclo. A idéia da morte vai nos acenando com mais intimidade, porém essa mesma aproximação pode nos ofertar a passagem libertadora para uma maior apreciação da própria vida.

Paradoxalmente, ao aceitarmos a morte como fato inevitável, recuperamos toda a energia que estávamos direcionando para o esforço defensivo de negação de nossa mortalidade, numa tentativa instintiva de preservação da existência.

Essa energia pode ser direcionada para um movimento de despreendimento de amarras internas , como medos antigos e ansiedades que nos paralisavam em tantos momentos da vida, nos impedindo muitas vezes de viver o novo .

Podemos assim recontextualizar a vida, sentimentos e situações em busca dessa libertação.

Por outro lado, essa mesma aproximação de nossa finitude, quando limitada por uma falta de clareza, pode nos levar a investir nossa energia na busca desenfreada da negação de todas as limitações naturais do nosso corpo, numa corrida desesperada pela juventude da vida, nos levando a uma súbita suspensão da realidade, resultando em um desgaste emocional interno que pode apresentar-se, em forma de depressão e muitas vezes em abandono de projetos da vida social. Então, mais uma vez paradoxalmente, negando a morte nos afastamos da vida.

A forma como vamos direcionar e canalizar as possibilidades de viver entre as duas grandes polaridades energéticas: EROS E THANATOS, vai determinar a nossa relação com o envelhecimento e a morte. Portanto, a idéia de morte para o velho pode apresentar uma vida de complementariedade entre essas duas forças. Precisamos usufruir do estado contemplativo e introspectivo de Thanatos, para manifestar uma vitalidade qualitativa de Eros na realização de nossas vidas em qualquer que seja a etapa. Construímos nossa velhice desde sempre. A morte é possivel para qualquer idade.

Na quietude interna de nossa consciência, buscamos o suporte necessário para as atividades no mundo social que vivemos. Vivendo este paradoxo, despertamos para a vida quando: não mais empregamos nossa força para eliminarmos os sinais de envelhecimento e morte, quando percebemos que envelhecer e morrer são etapas naturais e inevitáveis do VIVER, e que viver só é possível no presente.

Como disse Charles Chaplin: "É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar."




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