Os super heróis
Autor Tatiana Ito Coimbra
Assunto PsicologiaAtualizado em 3/13/2011 10:04:29 PM
Os super-heróis são personagens de histórias criadas para os quadrinhos, a TV e o cinema. Muitos dos super-heróis tem super-poderes e estas habilidades podem ser físicas e mentais, mutações genéticas, da natureza e mágicas. Mas alguns deles só têm mesmo o senso de justiça e agem em prol de um mundo melhor. Se analisarmos suas histórias de vida, este sentimento de dever surge por conta de um acontecimento trágico ocorrido em suas vidas. No mundo real, alguns deles nascem quando os humanos tem problemas, como guerras, desastres, para trazer esperança, paz e justiça ao nosso mundo, mesmo que figurativamente.
Ao se observar grandes mestres como Jesus, Hermes Trismegistus, temos outros grandes super heróis reais, com seus poderes que até hoje são comentados. O primeiro, em seus milagres de cura, de multiplicação dos alimentos, da ressurreição, entre outros; o segundo, com seus equipamentos voadores, curas, monumentos fantásticos, e os dois, com seus ensinamentos e exemplos. E hoje em dia estes "super-poderes" estão reaparecendo, em mais pessoas, e tanto para o bem, como para o mal.
O que podemos dizer de Gandhi, que através de uma militância pacífica e de sacrifícios pessoais, conseguiu mudar o status quo da Índia (de colônia para uma Índia liberta) sem violência e sem perder sua própria identidade, seguindo seus preceitos morais, ideológicos e na crença em seus sonhos.
Podemos falar de Bob Marley que morreu porque se negou a desistir de seus preceitos religiosos, a mulher de Gandhi, também. Alguns podem apontar como fanatismo, mas, como renegar a inteligência destas pessoas, e outras, que dão a vida por uma causa, uma ideologia, uma religião, a não ser a sua própria libertação da carne (e não pela de outros, porque não podemos decidir por ninguém). E não se desfazendo das verdades de sua alma por ambições instintivas, como fazem os vilões dos quadrinhos, ou aqueles que são corrompidos pelo mundo, que, por acaso, estão em grande maioria aqui na Terra.
Super-heróis não têm medo da morte física. Eles têm medo da morte ideológica, da venda de suas verdades pela de outros, daquelas que regem o mundo. Super-heróis não precisam voar, controlar o tempo, mudar seus corpos, vencem a corrupção em si, de seus limites, de seus medos, da injustiça, dos pecados.
Quantos heróis diários existem, que, apenas, por criar filhos maravilhosos; sabedoria, amor, felicidade e justiça em suas vidas e nas de outrem, conseguem vencer suas próprias barreiras físicas, suas limitações, em busca de sua parte divina, mesmo que, às vezes, sua luta, pareça tão banal.
Em nossa infância enxergamos nossos pais como heróis, na adolescência, nossos amigos, na vida adulta, nossos cônjuges, e a medida que envelhecemos, o ciclo se completa novamente, com nossos filhos, cônjuges e amigos, não na mesma ordem. O que é notório, realmente, nesta busca, é a manifestação da nossa própria parte super.
Os super-heróis são guiados pela parte que lhes cabem aqui na Terra, pois não eles não podem ser melhores ou piores, apenas diferentes; agem em diversas áreas e de formas abrangentes, a fim de abrir consciências, e combatem diversos males, adequados ao conhecimento e missões de seu próprio ser.
Ao nos depararmos com os desafios cotidianos, nossos e de outras pessoas, e trazermos a essência de Deus a todos, submergimos nossa parte mais mística e poderosa, movidos somente pela crença em ações cheias de amor e sabedoria, emerge nosso lado super, pois, ao nos identificarmos a tal ou qual super-heroi ou a seu arquiinimigo, o vilão, basta comparar ao objetivo de cada um, seja ele bom ou, pelo contrário, ruim ou egoísta.
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