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PERTURBAÇÕES SOMATOFORMES

Atualizado dia 7/31/2009 12:27:44 PM em Psicologia
por Aurora de Luz


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As perturbações somatoformes englobam várias perturbações psiquiátricas nas quais as pessoas referem sintomas físicos, mas negam ter problemas psiquiátricos.
Nas perturbações somatoformes, os sintomas físicos ou a sua gravidade e duração não podem ser explicados por nenhuma doença orgânica subjacente. As perturbações somatoformes incluem a perturbação de somatização ( link ) , a perturbação de conversão e a hipocondria.
As perturbações somatoformes, geralmente, não têm uma explicação clara. Os doentes com uma perturbação somatoforme podem ser muito diferentes entre si. Devido a não se saber bem porquê nem como é que as pessoas desenvolvem a sua sintomatologia, não há modelos de tratamento específicos e consensuais.

CONVERSÃO

Na conversão, os sintomas físicos, conseqüências de um conflito psicológico, assemelham-se aos de uma doença neurológica ou de outros problemas.
Os sintomas da conversão são claramente causados pelo estresse e pelos conflitos psicológicos que as pessoas, de uma maneira inconsciente, convertem em sintomas físicos.

Sintomas e diagnóstico

Por definição, os sintomas da conversão limitam-se àqueles que sugerem uma disfunção do sistema nervoso (geralmente a paralisia de um braço ou de uma perna ou a perda de sensibilidade numa parte do corpo). Outros sintomas incluem convulsões simuladas e a perda de algum dos sentidos, como a visão ou a audição.
Geralmente, o início dos sintomas associa-se a algum acontecimento estressante de caráter social ou psicológico. Uma pessoa pode sofrer um só episódio ou ter episódios esporádicos mas, geralmente, são de curta duração. Quando as pessoas com sintomas de conversão são hospitalizadas, geralmente melhoram em duas semanas. No entanto, entre 20 % e 25 % têm recaídas ao fim de um ano.
O diagnóstico é difícil de efetuar no início porque a pessoa crê que os sintomas têm origem num problema físico e não quer consultar um psiquiatra.

Tratamento

Quando o médico afasta uma perturbação física e assegura à pessoa que os sintomas de que sofre não indicam uma doença grave subjacente, esta geralmente começa a sentir-se melhor e os sintomas diminuem. Quando uma situação psicologicamente estressante precedeu o início dos sintomas, a psicoterapia pode ser particularmente eficaz.

HIPOCONDRIA

A hipocondria é uma perturbação na qual uma pessoa refere sintomas físicos e está especialmente preocupada porque crê firmemente que correspondem a uma doença grave.

Sintomas e diagnóstico

As preocupações da pessoa quanto à gravidade da doença são baseadas, muitas vezes, numa interpretação incorreta das funções normais do organismo. Por exemplo, o ruído dos intestinos e as sensações de distensão e de incômodo que às vezes ocorrem à medida que os fluidos avançam através do tubo digestivo são normais. As pessoas com hipocondria utilizam tais «sintomas» para explicar a razão por que julgam ter uma doença grave. O fato de serem examinadas e tranqüilizadas pelo médico não alivia as suas preocupações; elas tendem a crer que este não conseguiu encontrar a doença subjacente.
Suspeita-se de hipocondria quando uma pessoa saudável com sintomas menores está preocupada com o significado desses sintomas e não reage perante explicações tranqüilizadoras depois de uma avaliação cuidadosa. O diagnóstico de hipocondria confirma-se quando a situação se mantém durante anos e os sintomas não podem ser atribuídos à depressão ou a outra perturbação psiquiátrica.

Tratamento

O tratamento é difícil porque uma pessoa com hipocondria está convencida de que tem algo gravemente alterado no seu corpo. Tranqüilizá-la não alivia essas preocupações. No entanto, uma relação com um médico atento torna-se benéfica, sobretudo se as visitas regulares se acompanham de uma atitude tranqüilizadora para o doente. Se os sintomas não se aliviarem adequadamente, pode consultar-se um psiquiatra para a sua avaliação e tratamento, continuando a manter o acompanhamento por parte do médico de primeiro atendimento.

Fonte:
https://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D107%26cn%3D948

Texto revisado por: Cris


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