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PONTOS DE VISTAS DIFERENTES

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Autor Margareth Maria Demarchi

Assunto Psicologia
Atualizado em 21/10/2010 12:50:40


Acordei sentindo a minha garganta raspando e como já sei que existe um motivo emocional, pensei:

- O que aconteceu comigo ontem para que eu acionasse esse problema físico?

Fiz uma varredura em minha mente e comecei assistir o filme do meu dia:

Comecei procurando me sentir em cada situação desse dia. De repente percebi, o quanto fiquei contrariada em quase todo o tempo, onde me via preocupada em corresponder as necessidades dos outros e deixando-me completamente esquecida das minhas.

Agora vou convidar você para um passeio no meu dia:

- Eu fui visitar minha amiga e convidei outra amiga minha para ir junto. Chegando lá, fiquei muito contente em vê-la e ouvi-la. Ela preparou bolo para nós e fez um gostoso café. Depois de 1 hora que estávamos lá, decidi ir embora e despedimos dela. No caminho minha amiga me fez algumas perguntas a respeito do jeito de como a minha amiga era, imaginei que havia sinais de preconceitos e comecei a justificar sem necessidade, simplesmente porque interpretei através da minha imaginação os motivos das perguntas.

Olhando para essa situação agora me perguntei:

- Porque naquele momento eu não a questionei:

- Porque você quer saber a respeito disso?


Ou ainda:

- Eu não tenho como informar.

Fiquei bastante supressa e espantada, observando as minhas ações e sentimentos da situação. Dessa situação eu pude perceber o quanto tenho dado justificativas, quando:

- Não quero fazer algo. Não quero mudar de atividade. Sou convidada e não quero ir. Gosto mais do outro candidato. Gosto de outro tipo de programa. A minha opinião é contrária e eu sei que a pessoa não vai entender. O programa não é do meu interesse. O assunto não é interessante. Tudo isso por imaginar que o outro vai ficar contrariado com a minha opinião, isso porque também tenho que aprender aceitar a opinião contraria  a minha.

Entendi o quanto o silencio é uma atitude bem vinda nessa hora em que sente-se contrariáda por alguma situação. A necessidade de falar é pura dispersão e também uma fuga que faz perder o real valor dos sentimentos internos e de estar totalmente consciente de suas  intenções e desejos. A devida atenção nesse dois pontos intenção e desejo é que pode reconhecer o que ainda lhe falta aceitar em si para deixar a necessidade justificar como forma de obter aprovação do outro.

Sempre que quer valer a sua opinião, isso demonstra o quanto está por trás a intenção de estar certo em relação ao outro e o desejo de ser o melhor.


Observei os meus sintomas físicos estavam me alertando o quanto estava ausente de mim mesma e o quanto eu estava tentando o tempo todo entender a intenção do outro através da "imaginação criativa" e me colocar em posição de defesa e controle. Observei que naqueles momentos estava ausente dos meus princípios e valores verdadeiros e o quanto mantive um diálogo superficial dentro do que o outro esperava e violentei-me para os meus verdadeiros sentimentos.

Aprendi que sou livre para aceitar as minhas verdades como diferentes dos outros, assim como tenho que cada vez mais aprender a aceitar as verdades do outro como diferente das minhas. Dessa forma posso me libertar da necessidade de agrardar ou justificar  quem quer que seja.

Pensei, o quanto ter pontos de vistas diferentes é maravilhoso!

E ninguém é exatamente igual a ninguém e que cada um tem experiências e reações diferentes para cada situação. Exercito o escutar o outro sem essa necessidade de querer comparar ou justificar e passo aprender muito sobre como o outro pensa.


Para Refletir:

Imagine que você está em uma reunião e a maioria tem uma opinião contrária a sua e você pode escolher  omitir ou expor, porém tudo vai depender de uma decisão. Essa decisão poderá refletir para um alivio ou um grande pesar. O alivio por falar mesmo sabendo que poderá ser criticada(o), mas cumpriu com sua vontade interior. Pode ainda, ficar completamente decepcionado com a reação do grupo frente a sua opinião, ou omitir a dar a sua opinião e ficar imaginando o que poderia ter acontecido se falasse. Qual a melhor decisão?  

A melhor decisão é aquela que causar menos pesar em você e quando decidir pelo certo o coração sinaliza com uma paz interior.

Quanto o nosso interior sinaliza com mal estar físico o melhor é aprender a voltar o filme e identificar o  momento em que não agiu com o coração. 
 

Um ótimo dia para você. Observe bem os filmes dos seus dias quando tiver alguma indisposição física.



Beijos a todos.
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