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PROBLEMAS OU DESAFIOS?

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Autor Eda Cecíllia Marini

Assunto Psicologia
Atualizado em 11/02/2011 13:40:48


Qual de nós nunca se viu frente a fatos ou situações complicadas, suscetíveis de diversas interpretações, e que por serem tão delicadas definimos como conflituosas, enigmáticas e até insolúveis?

Logo afirmamos: “Estou com um problema! Um problemão!”

É porque se costumou atribuir à palavra “problema” a qualidade de tudo que não conhecemos e nos amedronta, incomoda, agride, machuca, constrange, limita e ofende.
Foi-lhe dado um peso muito grande!
Mas, a primeira definição que o dicionário dá a esta palavra é: “problema = questão matemática proposta para ser resolvida”.
Eliminemos a qualidade “matemática” e fiquemos somente com “questão proposta para ser resolvida”, o que vale dizer “questão que, embora enigmática, delicada ou complicada é proposta (e não imposta) para ser resolvida (porque pode!)”.

Este enfoque tira da questão o status de missão impossível e o coloca na posição de desafio, provocação, enfrentamento.
Passa a ser instigante e incentivador, pois ao nos incomodar nos inquieta, nos estimula a despertar, desembotar, procurar, a sair da zona de conforto para focar a real origem do conflito.

Assim, o que antes era “problemático”, isto é, conflituoso e complicado começa a se mostrar provável e exeqüível, diminuindo o peso original, qualidade de todo desafio.

Um desafio é uma provocação, um estímulo para o enfrentamento daquilo que se mostra difícil ou desconhecido.

Na maior parte das, vezes ficamos perplexos sem entender o porquê das “coisas” serem tão difíceis para o nosso lado. Sentimo-nos impotentes e chegamos até a nos revoltar, achando que a Vida é-nos injusta e que não somos merecedores de tantos “problemas”... “Porque comigo? Tenho certeza que não provoquei isso!”

Será??

É vital se entender que a Vida não traz desafios para quem não os consegue encarar ou superar. Melhor dizendo, de acordo com a sabedoria popular: “Deus não dá osso para roer para quem não tem os dentes”.
Portanto, a cada um segundo suas obras, suas forças, seu entendimento e suas habilidades.

O caso é que temos preguiça, porque dá trabalho. É mais fácil “encostar o corpo”, bancar o coitadinho, o fraco.

Bancar um desafio exige:
- Análise desapaixonada e minuciosa da questão;
- Coragem para reconhecer a responsabilidade pessoal no assunto em questão e humildade verdadeira para assumir um provável erro ou parte dele.
- Exige foco para ir fundo no caso e poder enxergar todos os ângulos com clareza.
- Neste momento, exige muita lucidez aliada à paciência e à calma, sobretudo se o caso envolver mais de uma pessoa ou circunstância.
- Paciência, porque nem tudo se resolve num estalar de dedos: leva-se tanto tempo – anos e até vidas – criando uma situação; então, é preciso paciência para desatar os seus nós. Nosso conceito de tempo é um e o da Vida é outro!
- Calma quesito fundamental em conflitos - principalmente porque, geralmente, envolvem situações de orgulho ferido e de diferentes pontos de vista de uma mesma situação.

Isto tudo também pede muita boa vontade e persistência, assim como flexibilidade e jogo de cintura, indispensáveis para garantir o bom desfecho do tal desafio.

Apesar de duvidarmos desta afirmação, todas as dificuldades sempre aparecem de acordo com a capacidade individual de cada um.
Se acharmos os nossos desafios difíceis é porque estamos de “corpo mole” e a Vida assim age para nos chacoalhar, a fim de enxergarmos nossas oportunidades e possibilidades.
Ela o faz por amor, mesmo que haja dor! Parece uma incoerência, mas, pensando bem, é o que há de mais verdadeiro e perfeito em matéria de motivação e de pedagogia de vida.
A criança só acredita que leva choque se puser o dedo na tomada, ao fazê-lo; ela não acredita na mãe e então, depois do choque, tem que encarar talvez um curativo, e o treino de frear seus impulsos – seu desafio. Aprenderá a respeitar a mãe, acolher sua condição de aprendiz.

A Vida e a Natureza são extremamente justas e reguladas; seguem o script divino num fiel e constante passo a passo, de acordo com o tempo do Universo.

Por isso, para alguns, o desafio é para uma vida inteira! E os vemos esparramados por aí na forma de doenças crônicas, invalidez, pobreza, insanidade mental, fanatismo.
Mas o vemos também na atuação dos grandes líderes sociais e religiosos, na responsabilidade dos dirigentes políticos e empresariais, dos criadores de idéias, hábitos e leis, na batalha diária de pais e mães bem intencionados.
Para outros, nada que não possa superar, seja por que essa é a carga que suporta, ou seja, por merecimento moral, item importante nesta abordagem.

Por tudo isso, concluímos que somos eternos fazedores de nosso destino: nós o plasmamos com nossos atos e comportamentos e o modificamos quando encaramos os resultados destes mesmos atos – os nossos desafios de vida, quando os redirecionamos ao usar o aprendizado para trocar os mesmos hábitos e atitudes que os originaram.

É preciso usar a inteligência racional para organizar e focar, mas, sobretudo, é preciso usar com muita convicção a inteligência emocional para baixar as resistências e aceitar a necessidade de mudança, de agir ativamente e com resiliência.

Nunca, mas nunca mesmo esquecer da fé: em si e nas forças espirituais que nos rodeiam e que, com certeza, estão sempre torcendo por nós.
A fé é a ferramenta mais poderosa que temos para realizar o que nos propusemos e conquistar o que precisamos. Ela é a força, é o escudo; é o fermento e o cadinho para a transformação necessária, que conduzem á vitória sobre todos os desafios. Ela é entrega, ela é troca.

A partir do momento em que nos dispusermos, de coração e mente abertos, com real boa vontade, a deixar de lado nossas resistências e a aceitar tais conceitos analisados acima, com certeza nossa vida transcorrerá bem mais leve, pois os desafios não sumirão como por encanto e não deixarão de se suceder, uma vez que estamos em pleno processo evolutivo, mas certamente não terão mais o peso de insolúveis ou amedrontadores.

Mais uma vez aproveitando a sabedoria popular: fazer do limão, uma limonada!
E como é gostosa uma limonada bem gelada e temperada! Ainda mais quando nó podemos regular o tempero e o gelo...


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