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Psicanálise: território da interpretação da linguagem simbólica do Inconsciente

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Autor Marilene Pitta

Assunto Psicologia
Atualizado em 1/10/2013 1:27:36 PM



O nosso foco de trabalho se refere aos “Nossos Problemas Emocionais” segundo o olhar da Psicanálise. Lembro-me de uma fala musical de Beto Guedes “tudo que move é sagrado”; assim a Psicanálise interpreta os conteúdos reprimidos no inconsciente e daí, temos toda a jornada do viver humano. Mover, interpretar, dar sentido a toda uma história de vida, entender os símbolos, os atos falhos. Há uma fala velada que se desnuda diante do Psicanalista que tem a capacidade de escutar até o fim aquela narrativa que faz sofrer, chorar, deslocar, ferir... Tudo tem sentido; por isso esse estudo é tão fascinante e desafiador. Como toda história, sempre há um começo... O começo está na figura séria, pensativa que os retratos revelam de Sigmund Freud. Ele traz na fundação desse saber psicanalítico, ou seja aponta o entendimento da emocionalidade que revolucionou a história da humanidade. Moveu uma placa tectônica emocional de todos nós, daí a escolha da frase musical “tudo que move é sagrado”. No sentido amplo, por que diz respeito á vida do ser humano, da sua história, da sua experiência de viver.
.A importância dessa proposta está na libertação das repetições dos padrões de comportamentos, das atitudes, dos mesmos erros, do mesmo roteiro como um eco que não varia, não muda sempre o mesmo tom, o mesmo gesto, o mesmo olhar, o mesmo balançar de cabeça, o corpo já sabe: diante daquele conteúdo emocional, ele reage. Consequentemente, ampliando esse raciocínio para uma leitura dos problemas contemporâneos vemos uma família desarticulada, tentando encontrar outras formas de sobrevivência, de relacionamento, uma baixa tolerância para o diferente, como se a norma fosse a igualdade de experiência, talvez uma infância perdida em busca de um lugar que não existe. É a marca da autodestruição! E Dr. Sigmund Freud nos ajuda a entender através da Psicanálise o nosso psiquismo e a uma forma terapêutica de trabalhar com esse psiquismo, desse modo constitui o maior desafio, mover, no sentido interpretativo dos conteúdos reprimidos, para a normalidade, para o equilíbrio, para o saudável.
Nesse território a Psicanálise atua com o universo do desejo representando o centro da força motriz que conduz os seres humanos para relação de co-dependência, na verdade, o desejo por nossos pais! Esse desejo permanece como iceberg: frio, mergulhado na dor da não aceitação dessa partida, desse corte que o mundo adulto convida. Porém, o mais instigante é que segundo Freud só crescemos até 3 anos no emocional. Daí, em alguns casos o desespero em busca dessa mãe e desse pai perdidos no caldo do não entendimento desse corte simbiótico! Quantas histórias de adultos sofridos, distante, cruéis, amargurados, depressivos, violentos; na interpretação da verdade da sua história de vida, lá está o abandono, a orfandade, a rejeição, a falta, a adoção, o silêncio devastador... Inicia-se o processo daquilo que a Psicanálise nomeia de “suportes”, ou seja, “são pessoas que usamos para viver nossos desejos infantis. Esse deslocamento causa nos seres humanos uma dor de uma ausência não dita, não entendida e começa a tomar fôlego as drogas ( é preciso sair fora da realidade, enganar,fantasiar, entorpecer); a bebida ( como uma marca da transgressão, daquilo que tudo pode, não há censura); o torpor da televisão trazendo as imagens, as vozes, o engano, aquilo que está perto e longe); o computador ( a fala não expressada ,mas que no teclado pode-se buscar no virtual a comunicação, há um poder, uma autoridade, como se aqui eu posso); mais o cigarro (entre uma respiração e outra a fumaça que entra e sai, a mamadeira que não chega, a eterna espera que não daquilo que não virá); medicamentos (quanto a indústria farmacêutica está lucrando com esse padrão de desequilíbrio...bilhões de bocas desejando o remédio da mamãe, o remédio que passa a dor; tem uma canção que diz “cura Senhor bem aqui, cura Senhor onde não posso ir” ,exatamente isso tira-me desse tormento infinito...Cadê mamãe? Cadê papai? Quem cuida de mim onde anda? Onde está?
Abre o espaço emocional para a “carência afetiva” e com ela a imaturidade emocional! É interessante, sinalizar na história da Psicanálise a constituição do nosso emocional: temos 80% daquilo que Freud chamou de ID, que é a nossa parte do inconsciente, 20% configura-se o Ego o consciente; nesse quadro representativo está a nossa caixa preta, o tesouro da nossa história de vida o reduto do “reprimido” ,ou seja, os nossos instintos, a causa de tudo aquilo que nos desequilibra; aí entra o trabalho fascinante do Psicanalista, decifrar esses códigos, símbolos e sintomas. A manifestação é infinita, fecunda e cada um “sabe a dor e a delicia de ser o que “ parafraseando Caetano Veloso.Nessa ciranda sintomática temos: ações descontroladas, emoções desajustadas, sonhos e pesadelos que causam mal estar e interferem na vida cotidiana,ansiedade (remédios que não fazem efeitos mesmo com dosagem mais forte) nada passa a aflição, o medo, a síndrome do pânico,os atos falhos. Consequentemente, é nesse reprimido que a Psicanálise vai atuar. Ele ( reprimido) é o personagem central, atua com uma performance magnífica, controla todas as falas, todos os atos e ele tem o domínio da libido, segurando-a e impedindo que a máxima do bem viver humano aconteça – a realização de si mesmo e daquilo que veio fazer nesse belo planeta azul. Conheço um Xamã que diz: sua cura é a sua canção! Cantar a canção é soltar às amarras e permitir que a libido forneça o campo energético suficiente para realização em toda a sua plenitude!
Voltando ao Xamã, cantar a canção de cura é viver no principio da realidade, sem as fantasias para que a força da libido possa ser distribuída de forma equilibrada, afastando-se do narcisismo que faz da pessoa um foco único e sem cor porque só existe ele, não há troca!
Chega um momento que a ciranda congela, todos se calam, a música desaparece e fica o som da voz que descobre: é possível mudar, cantar de outro jeito, encantar, transformar, colocar a real voz na ciranda da própria vida: sem fantasia fundamentada no registro da realidade.
A Psicanálise através do conhecimento da transgeracionalidade ou da herança filogenética vai montando um patchwork encontrando traços da bisavó, voz do tataravô, uma história antiga com os mesmos elementos de uma avó, um gesto da mãe, uma forma de reagir do pai, uma doença, uma marca, um sonho, uma lembrança... Tudo vai ganhando cor, forma, sentido da sua própria vida!
Desnuda-se o Registro da Dor e de uma forma singular esse espaço da dor dá lugar ao Registro do Amor.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Marilene Pitta   
Formada em Registros Akáschicos;Alinhamento Energético;Terapia Floral;Formação Holística de Base (UNIPAZ) com Pós Graduação em Terapias Holísticas;Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano. Consultas em Roda Xamânicas. Animal Poder.Atendimento com Conexão com o Povo das Estrelas (Arcturianos e Pleidianos). Atendimento á Distância e Presencial.
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