Qual o seu grau de maturidade emocional?
Atualizado dia 5/5/2017 1:17:29 PM em Psicologiapor Milton de Castro
Algumas pessoas já estão parando de se apegar, passando de uma fase infantil afetiva para uma fase madura afetiva, isto é, passando do processo do “outro me” para o “eu me”. No entanto, nem todos os ricos financeiramente têm uma riqueza afetiva, riqueza de Alma. Toda riqueza vem da Alma, vem de qualidades da pessoa. Assim, pensamos que ali onde há uma prosperidade, uma atitude de conseguir muitas bênçãos, deve haver uma qualidade de merecimento, de sucesso. A pessoa se trata como muitos não se tratam, tais como aqueles que pedem por atenção, pedem esmola de carinho, desprezam a sua própria companhia, veem sempre o corpo dos outros, não percebendo o seu próprio corpo, esperando que algum dia aconteça um milagre. Se você sonha, esse sonho vai te custar muito caro, porque o carente, o infantil é assim: se a pessoa está te dando atenção, você abre o coração, se você não está recebendo o que quer, você se fecha, pune e judia da outra pessoa.
Há sempre um choque de interesses, uma vez que as pessoas sempre exigem uma atenção por motivos diversos. O choque humano está sempre naquele momento em que um indivíduo quer uma coisa e o outro não deu. Então, por que queremos que aquela pessoa aja dessa ou daquela forma? Porque somos dependentes da atenção. Neste mesmo passo, por que você não se vê sozinho com você? Você depende da aprovação dos outros, da família, da sociedade; você é imaturo, você é infantil; cuidamos bem dos outros, mas não cuidamos de nós. Por fim, não devemos ficar com alguém porque precisamos, mas porque gostamos. Não se pode ser livre afetivamente, quando não se tem autossustentação. Fora disso você será frágil, dependente, vulnerável e solitário. Na dor da desilusão o que dói é você ter enganado a você próprio, por ter sido desonesto com você.
É para isso que um bom terapeuta serve quando entramos em crises de existência. Para ajudar-nos a ver onde estamos sendo imaturos emocionais e prejudicando nossas relações emocionais. Ajudar a perceber onde e como estamos sendo cruéis conosco.
Bora trabalhar a honestidade com você primeiro, ao invés de exigir do outro aquilo que você não se dá? Coragem, vamos lá. Não dói... Mentira, dói sim. Só no começo. Depois passamos a desfrutar de uma enorme sensação de autodomínio, autoconfiança e autoamor.
Um excelente mês.
Namastê,
Milton de Castro
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