QUANDO A CURIOSIDADE REALMENTE MATA
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Autor Vanessa Mazza Furquim
Assunto PsicologiaAtualizado em 06/02/2009 07:15:06
Fofoca. Não há quem já não tenha passado por isso antes.
Apesar de costumeiramente se ver a fofoca como algo ruim e degradante, tendo-se o hábito de negar tal prática, todos nós (muitas vezes ao dia) nos pegamos falando de alguém.
Não interessa de fato se estamos falando bem, mal, citando um fato ou fazendo uma brincadeira. Estamos utilizando aquele tempo para falar da vida alheia, quando esta realmente não nos compete.
É claro que existem graus de fofoca. Existe do leve comentar até a verdadeira espionagem, que faz alguém, sem nenhum motivo aparente, seguir outra pessoa, escutar conversas atrás das portas, ler e-mails secretamente, entre outros, apenas para saber, de forma que possa depois contar.
O problema é que, em algumas circunstâncias, este revelar a vida de outrem pode gerar conseqüências nefastas, tais como a perda de um emprego, o final de um relacionamento feliz ou mesmo a humilhação pública ou a cadeia.
Geralmente a pessoa responsável por isso se satisfaz internamente, pois pensa que foi seu dever trazer isso à tona, como se fosse alguma espécie de missão da qual estivesse particularmente incumbida.
Isso nos faz pensar em como nossa privacidade está a cada dia se desvanecendo mais e mais e como nossas vidas permanecem constantemente vigiadas.
Hoje uma foto comprometedora pode ser publicada na internet com grande facilidade. Uma conversa telefônica ser grampeada, mesmo nossa navegação online, nosso tempo em frente à TV ou utilizando outros aparelhos, como celulares, por exemplo, podem ser medidos, rastreados e estudados. Levantamentos científicos dos quais se extrairão informações valiosas sobre nossos hábitos de consumo.
O mundo se tornou fofoqueiro. Nossa liberdade de ir e vir se tornou uma utopia.
Quem pode sair por aí, sozinho, livre, sem dizer para onde foi, às vezes para resolver um problema íntimo, às vezes para pensar simplesmente na vida?
Nos dias de hoje, não deixamos passar um comportamento estranho no trabalho, na rua, na escola, ou em qualquer outro lugar, sem tecer um julgamento, sem colocar um rótulo, sem comentar exaustivamente, até que “o mistério” esteja solucionado.
Acredito que chegou o momento de pararmos de olhar tanto para fora, preenchendo cada minuto valioso do nosso tempo com essas novelas da vida real para passarmos a analisar nós mesmos, trabalhando nossas dificuldades, lapidando nossas qualidades, encontrando nossa paz interior.
Chegou o momento de assumir a total responsabilidade sobre nós mesmos, deixando aos outros seus próprios dilemas e aprendizados. Afinal, carregar nossa vida já é pesado, imagina sustentar ainda nas costas todo um grupo de pessoas?
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