Reconhecendo horizontes próprios

   

Autor Ana Silvia

Quando nascemos não trazemos quase nada. Porém, segundos após o nosso primeiro choro, as expectativas em relação ao nosso futuro aumentam de forma considerável, se comparadas forem ao período gestacional.
Elas são muitas: começam pela aparência física, o que já traz alguma ponta de intriga familiar..., e por aí vai; casamento, profissão, faculdade, esperam por algo grandioso em nossos destinos.
À medida em que crescemos, as previsões feitas nos perseguem. Não bastasse isso, recebemos infinitas influências do meio em que vivemos, e nos tornamos assim um ser moldável à vontade alheia.
Acreditamos em conceitos que não são nossos, em valores que não nos são do interesse, em verdades que nem de longe passariam a fazer parte de nossa personalidade perdida.
Não é a toa, que temos tantas pessoas perdidas; casamento, escola, brinquedos etc. A ordem parece estar inversa, mas é assim mesmo que ocorre. parece uma forma de assegurarem algo si mesmas, insatisfeitas profissionalmente, socialmente, etc.
Fica claro, que em algum momento da vida, conflitos internos se instalarão. Por um lado o sr. ego, vigoroso e dono de si, tenta por todos os meios deixar como está, pois ele acredita com todas as forças, ser detentor de verdades absolutas; por outro, a nossa consciência cobra, pois recebe também uma pressão ainda maior de nosso Eu interior.
Acredito que esse seja o maior mal da história da alma humana, pois ninguém se isenta dele, seja pelas expectativas criadas, seja pelas críticas impostas, seja pelas "boas intenções" que tiveram por nós.
Por maior que seja o compromisso em modelar ou educar alguém, não é possível fazê-lo sem exercer influências próprias.
Não é sem razão que nos identificamos com algumas pessoas ou personalidades que parecem distantes de nós.
Mas será que são distantes mesmo?
O grande momento em nossas vidas se dá quando permitimos a ruptura, mesmo que isso vá de certa forma enfurecer o ego, mas a disposição em reconstruir-se a partir da busca dos elementos que nos sejam atraentes, é muito enaltecedor e recompensador.
Desbravar nossos caminhos, subir em nossas montanhas, é uma expedição da alma. Ninguém, em sã consciência sairia a uma jornada levando uma bagagem enorme; e se assim fosse, teria que se desfazer de muitas coisas no percurso.
Da mesma maneira de agir aqueles dispostos a desbravar os caminhos internos.
Abandonar conceitos, padrões, valores, idéias..., dar as mãos à palmatórias, recconhecer erros, convencer o ego, etc. Não é tarefa para qualquer um, mas com um pouco de empenho e coragem, poderia ser a tarefa de todos.
Muitas vezes a travessia do caminho requer ajuda, e não é demérito algum pedir por ela.
Aqueles que pretendem investir no próprio horizonte, com felicidade eu desejo boa sorte; aqueles que ainda não se habilitam, eu desejo coragem.
Não há nada mais engrandecedor na vida, do que ser dono de si mesmo; sem amarras, sem conflitos, sendo dono do próprio brilho, o ator principal e não o coadjuvante.

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ana Silvia    RADIESTESISTA GENÉTICA ACUPUNTURISTA CROMOPUNTURISTA TERAPEUTA FLORAL REIKIANA Escritira Tel. (11) 986830132 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui.