Síndrome do Pânico - Saiba mais
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Autor Aurora de Luz
Assunto PsicologiaAtualizado em 05/10/2009 12:38:06
O TRANSTORNO DO PÂNICO habitualmente se inicia depois dos 20 anos, é igualmente prevalente entre homens e mulheres, portanto, em sua maioria, as pessoas que tem o Pânico são jovens ou adultos jovens, na faixa etária dos 20 aos 40 anos, e se encontram na plenitude da vida profissional.
ALGUNS TRAÇOS DE PERSONALIDADE DE PESSOAS PROPENSAS À SÍNDROME DO PÂNICO
1. - Tendência à preocupação excessiva.
2. - Necessidade de estar no controle da situação.
3. - Expectativas altas.
4. - Pensamento relativamente rígido (dificuldade em aceitar mudanças de opinião).
5. - Reprimem sentimentos pessoais negativos (não sabemos o que estão sentindo).
6. - Julgam-se perfeitamente controladas (duvidam tenham problemas emocionais).
7. - São extremamente produtivas (não relaxam, sempre estão fazendo algo).
8. - Assumem grandes responsabilidades (ocupacionais e familiares).
9. – Perfeccionistas.
10.- Exigentes consigo mesmas (conseqüentemente, com os outros também).
11.- Não aceitam bem os erros ou imprevistos.
Essa maneira da pessoa ser acaba por predispor a situações de estresse acentuado e isso pode levar ao aumento intenso da atividade de determinadas regiões do cérebro, desencadeando assim um desequilíbrio bioquímico e conseqüentemente o aparecimento do Pânico.
A experiência clínica tem nos mostrado que sofrerá de Pânico, como uma forma de Depressão Atípica, todo aquele que se esforça para disfarçar suas emoções com todas suas forças. É como se o custo por dissimular os conflitos e as emoções fosse muito alto.
Apesar dessas características, depois do primeiro episódio de Pânico, normalmente de gravidade suficiente para atendimento em Pronto-Socorro, essas pessoas tornam-se mais amedrontadas, tensas e inseguras. Considerar que o extremo mal estar pelo qual passaram tenha tido origem puramente emocional é a última coisa que acreditam.
* ATAQUES DE PÂNICO
texto baseado no DSM.IV (Classificação da Associação Norte-Americana de Psiquiatria)
Uma vez que os Ataques de Pânico ocorrem em diversos quadros de Ansiedade, um Ataque de Pânico não significa, necessariamente, que existe a clássica Síndrome do Pânico.
Transtornos de Ansiedade Onde Podem Ocorrer os Ataques de Pânico
1 - Transtorno de Ansiedade,
2 - Fobia Social,
3 - Fobia Específica,
4 - Transtorno de Estresse Pós-Traumático,
5 - Transtorno de Estresse Agudo.
A característica essencial de um Ataque de Pânico é um período distinto de intenso medo ou desconforto acompanhado por pelo menos 4 dos 13 sintomas físicos citados abaixo.
O ataque tem um início súbito e aumenta rapidamente, atingindo um pico em geral em 10 minutos e é acompanhado por um sentimento de perigo ou catástrofe iminente.
* SINTOMAS FÍSICOS
Os 13 sintomas físicos são os seguintes:
1 - palpitações,
2 - sudorese,
3 - tremores ou abalos,
4 - sensações de falta de ar ou sufocamento,
5 - sensação de asfixia,
6 - dor ou desconforto no tórax,
7 - náusea ou desconforto abdominal,
8 - tontura ou vertigem,
9 - sensação de não ser ela(e) mesma(o),
10 - medo de perder o controle ou de "enlouquecer",
11 - medo de morrer,
12 - formigamentos e
13 - calafrios ou ondas de calor.
Os ataques que satisfazem todos os demais critérios, mas têm menos de 4 sintomas físicos são chamados de ATAQUES COM SINTOMAS LIMITADOS.
O rubor facial é comum em Ataques de Pânico ligados a situações relacionadas à ansiedade social e de desempenho. A ansiedade característica de um Ataque de Pânico pode ser diferenciada da ansiedade generalizada por sua natureza intermitente (em crises) enquanto na ansiedade generalizada a ansiedade não vem em crises mas sim, continuada.
* TIPOS DE ATAQUES DE PÂNICO
Na determinação da diferença diagnóstica entre um Ataque de Pânico e outro quadro emocional é crucial considerar o contexto no qual ocorre o Ataque de Pânico. Existem TRÊS TIPOS característicos de ATAQUES DE PÂNICO, com diferentes relacionamentos entre o início do ataque e a presença ou ausência de ativadores situacionais:
1 - ATAQUES DE PÂNICO INESPERADOS (não evocados), nos quais o início do Ataque de Pânico não está associado com uma situação ativadora, isto é, ocorre espontaneamente, "vindo do nada";
2 - ATAQUES DE PÂNICO LIGADOS A SITUAÇÕES (evocados), nos quais o Ataque de Pânico ocorre, quase invariavelmente, logo após a exposição ou antecipação a uma situação ativadora, como por ex., ver uma cobra ou um cão que sempre ativa um Ataque de Pânico imediato;
3 - ATAQUES DE PÂNICO PREDISPOSTOS PELA SITUAÇÃO, que tendem mais a ocorrer na exposição a uma situação ativadora, mas não estão invariavelmente associados a ela e não ocorrem necessariamente após a exposição. Por ex., os ataques tendem a ocorrer mais quando o indivíduo está dirigindo, mas existem momentos em que a pessoa dirige e não tem um Ataque de Pânico ou momentos em que o Ataque de Pânico ocorre após dirigir por meia hora.
A importância dessa classificação quanto ao surgimento do ataque prende-se ao conhecimento de que:
a - A ocorrência de ATAQUES DE PÂNICO INESPERADOS é um requisito para o diagnóstico de Transtorno de Pânico (com ou sem Agorafobia).
b - ATAQUES DE PÂNICO LIGADOS A SITUAÇÕES são mais característicos da Fobia Social e Fobia Específica.
c - Os ATAQUES DE PÂNICO PREDISPOSTOS POR SITUAÇÕES são especialmente freqüentes no Transtorno de Pânico, mas às vezes podem ocorrer na Fobia Específica ou Fobia Social.
* COMPORTAMENTOS USUAIS
Embora o TRANSTORNO DE PÂNICO por definição exija que pelo menos alguns dos ATAQUES DE PÂNICO sejam inesperados, os indivíduos com Transtorno de Pânico muitas vezes relatam ataques ligados a situações, particularmente no curso mais tardio do transtorno.
As pessoas que sofrem deste mal costumam fazer uma verdadeira via-sacra a diversos especialistas médicos e, após uma quantidade exagerada de exames médicos negativos, recebem o frustrante diagnóstico de que “não têm nada”, aumentando ainda mais a insegurança e desespero.
A maioria dos médicos deveria dizer que não há nada de grave fisicamente ou organicamente, mas sim, um “sério problema emocional que deve ser tratado”.
Normalmente esses pacientes têm muita dificuldade em dormir desacompanhados, procuram insistentemente o cardiologista e recorrem ao auxílio religioso com entusiasmo.
Depois de um Ataque de Pânico - por exemplo, enquanto dirige, fazendo compras em uma loja lotada, dentro de um elevador ou na fila do banco - a pessoa pode desenvolver medos irracionais, chamados de FOBIAS a estas situações e, daí em diante, começa a evitar as circunstâncias supostamente capazes de desencadear novas crises. Esse é o chamado COMPORTAMENTO EVITATIVO. O nível de ansiedade e o medo de uma nova crise vão gradativamente aumentando, até atingir proporções onde a pessoa pode se tornar incapaz de dirigir ou mesmo de pôr o pé fora de casa. Desta forma, o distúrbio do Pânico pode ter um impacto tão grande na vida cotidiana da pessoa como qualquer outra doença grave.
Fonte Bibliográfica:
Ballone GJ - Síndrome do Pânico - link
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